Se só conhece a República Dominicana dos resorts de «tudo incluído», está na altura de alargar os seus horizontes. Samaná, La Romana e Santo Domingo. Parques naturais, locais históricos, segredos do rum, tendências da música – mostramos‑lhe tudo. Veja também nos programas de televisão aqui.

Texto de Ricardo Santos
Fotografias de Reinaldo Rodrigues/GI e Rafael Reigota

Quando Chino Mendéz subiu ao palco, centenas de pessoas o esperavam. Suados, bem bebidos, animados pelas noites quentes das Caraíbas, os capitaleños já não sabem viver sem os domingos junto às ruínas da Igreja de São Francisco. É assim há nove anos, das 17h30 às 23h00. Na segunda‑feira trabalha‑se, claro, mas aqueles finais de tarde de festa e música em Santo Domingo, capital da República Dominicana, não se podem perder. Só assim se explica que, 45 minutos depois de termos aterrado, já lá estivéssemos, no Bonyé – assim se chama o grupo que deu nome ao evento e do qual já não se sabe quem é um ou o outro. Estamos no olho do furacão.

Há casais novos e velhos, bonitos e feios, gordos e magros, e todos dançam sobre um estrado de madeira rodeado de mesas e cadeiras de plástico onde não falta rum e cerveja gelada – vestida de novia, como aqui se diz quando vem coberta por uma fina camada de gelo. Há um palco, montado sobre uns andaimes, onde cabem os músicos e os cantores que a boa vontade deixar.

Foi assim que começou, conta‑nos Chino Mendéz, músico e defensor da cultura dominicana e da música em geral. Ele fazia parte do primeiro grupo que, há nove anos, começou a juntar‑se no largo a tocar o son, o merengue, as bachatas, o que apetecesse no momento. Veio gente para assistir, primeiro a família e os amigos. Depois, os conhecidos e os turistas. Sem aviso, o encontro de velhos músicos tornou‑se um evento em Santo Domingo. O Ministério do Turismo apoiou e, hoje, apesar de alargado às multidões, o serão continua ter sabor a noite de domingo bem passada.

Custa a acordar na segunda de manhã, mas é um preço justo a pagar. Pela frente há mais de 250 quilómetros de boa estrada até Samaná, com um desvio providencial para conhecer outro dos produtos mais exportados da República Dominicana: o rum. Nos anos 1980 e 1990, a marca Barceló tomou conta do mercado com campanhas publicitárias que ainda hoje são difundidas no país. Saída de uma ditadura aterradora como a de Rafael Leónidas Trujillo (no poder de 1930 a 1961, ano em que foi assassinado e cuja história é contada de forma superior por Mario Vargas Llosa no livro A Festa do Chibo), a República Dominicana tinha de dar a volta por cima. Os filmes da Barceló mostravam um povo orgulhoso, trabalhador, feliz, com jeito para a cantoria e queda para o copito de rum.

Até Juan Luis Guerra, o nome mais famoso da canção dominicana em termos internacionais, vestiu a camisola da marca, dando voz e cara ao produto. Não se crê que tenha sido por isso que, em 1990, alcançou sucesso planetário com o tema Borbujas de Amor, mas da fama nunca mais se livrou. Estamos a ver e a ouvir uma dessas campanhas quando Enoqui Molan chama para as provas. No museu da fábrica, o guia da Barceló já nos falou dos 2,5 milhões de caixas de 24 unidades que a empresa vende por ano, já nos disse que o Imperial venceu duas vezes o prémio de melhor rum do mundo, já nos mostrou como se queimam as barricas para o álcool ganhar um sabor mais profundo. Só falta mesmo perceber com o olfato, a visão e o palato. São quase onze da manhã. Tomámos um bom pequeno‑almoço. Nada de mal poderá acontecer. Sobretudo porque Ramón Adamés, o nosso motorista e companheiro de viagem, bom profissional como é, não vai participar na prova.

República Dominicana

Chegamos à península de Samaná ao fim do dia, com o sol das seis da tarde já a desaparecer na baía de Coson. É aí que vamos dormir, num hotel recente, só para adultos. Da receção à praia do Viva Wyndham V, estende‑se uma área de piscina, espreguiçadeiras, cabanas de massagens e recantos que podiam ser em Bali ou na Tailândia, mas ficam aqui muito bem, no Norte da República Dominicana.

Está a ficar escuro, aquele escuro rápido dos trópicos, mas a temperatura da água do mar chama. Seriam 27 ou 28 graus de puro prazer, não fosse a pressa de aproveitar o momento fazer que o repelente de insetos tivesse ficado no quarto. Resultado: mais de uma dúzia de picadelas cujos efeitos iriam prolongar-se por toda a semana. Um erro, e o pior é que não foi de principiante. Lição aprendida: nunca subestimar um adversário, por mais pequeno que ele possa ser.

Na manhã seguinte, a caminho do Parque Nacional de los Haitises, um dos 22 que compõem o território dominicano, convém que ninguém se esqueça de nada – nem repelente, nem protetor solar, nem chapéu, nem água ‑ porque o dia no mar é longo. Saímos do porto de Santa Bárbara de Samaná bem cedo pela manhã, a bordo de um dos barcos de passageiros que fazem excursões pela região. Passava já da meia hora de viagem quando Prudencio Ferdinand (Prudi, daqui em diante), relações-públicas do Turismo da República Dominicana, esfregou as mãos, ajeitou os óculos de sol e disse: «Bueno, vamos empezar!»

E começou. Com o cenário das rochas do Parque dos Haitises por trás, um local mágico. São 160 quilómetros quadrados de superfície, maior concentração de mangal das Caraíbas, mais de centena e meia de espécies de aves, grutas gigantescas onde se encontram exemplos milenares de arte rupestre, estalactites e estalagmites de milhões de anos e uma calma que só é interrompida pelo voo rasantes dos pelicanos.

As cores não enganam: estamos nas Caraíbas. Os bares de praia têm mais encanto com o tempo escondido em mais uma demão viva. O mangal acentua o verde das águas baixas.

Próxima paragem: Cayo Levantado. Chegamos atrasados para o almoço, que aqui costuma ser ao bater do meio‑dia e já hora e meia mais tinham batido no relógio do telemóvel quando atracámos na ilha que já foi estrela de televisão. Sim, porque enquanto Juan Luis Guerra dava a voz pela Barceló, Cayo Levantado foi cenário de um dos mais míticos anúncios de rum da Bacardí, uma das marcas concorrentes, em termos internacionais. No fim da década de 1990, ainda as excursões para esta ilha de areia branca, mar azul e palmeiras se intitulavam Ilha Bacardí.

Hoje, Cayo Levantado é meio privada meio pública. Num dos lados está o exclusivo hotel Luxury Bahia Príncipe. No outro estão bares, restaurantes e espreguiçadeiras abertas ao público. Optamos pelo segundo, e a lagosta na brasa e as piñas coladas dentro do ananás fazem que não nos arrependamos. Da água e da areia nem vale a pena falar. Todos rendidos.

Las Galeras é uma vila quase adormecida na parte oriental da península de Samaná. A estrada acaba ali, onde os bares e os restaurantes de praia parecem ter mais encanto com o tempo escondido em mais uma demão de tinta colorida. No areal, há barcos de madeira e semirrígidos à espera de passageiros. Quem aqui chega sabe ao que vem: praias pouco conhecidas, muitas delas só alcançáveis por mar. Meia hora de lancha rápida e chegamos a um dos pontos mais inesquecíveis desta viagem – a Playa Rincón.

São três quilómetros de coqueiros até ao mar, vegetação nas encostas, um rio que corre pela floresta e chega ao oceano, vacas soltas no areal, um restaurante de praia com mesas corridas de madeira. Rodelas de banana‑pão fritas, refritas e calcadas, arroz de coco, peixe e lagosta no carvão. Dá para nunca mais sair daqui? Dá. Foi isso que aconteceu a Clotilde, dominicana na casa dos 50, com quatro filhos e oito netos. Há vinte anos decidiu não se ir embora do paraíso. Cozinhava na praia, debaixo de uma lona, para os poucos turistas que apareciam ao fim de semana. Hoje tem um chiringuito, um restaurante de madeira que, curiosamente, é comunitário. Cada dia da semana, há uma cozinheira responsável – «Assim ganhamos todas», diz, enquanto se lamenta dos males das cidades grandes. Não consegue pensar em sair daqui.

República Dominicana

Nem nós, mas teve de ser. Entre caminho de terra batida, estrada nacional e autoestrada, três horas e meia até Bayahíbe, paragem seguinte. Despedimo‑nos com o cliché de olhar para trás antes de entrar para a carrinha. Há lugares onde tem mesmo de ser assim.

No areal da praia de Las Galeras, há barcos à espera de passageiros. Quem aqui chega sabe ao que vem: praias pouco conhecidas, muitas delas só alcançáveis pelo mar.

Meio milhão de pessoas – números nivelados por baixo – visitam todos os anos a ilha Saona, na região de La Romana. Partem de manhã de Bayahíbe, na costa, em lanchas e catamarãs, fazem uma paragem a meio do caminho para snorkeling e mergulhos, almoçam na ilha e regressam ao ínicio da tarde, normalmente à vela. Isto por um valor a rondar os 70 euros por pessoa, com comida e bebida (muita) incluída. E por que razão o fazem? Porque não é à toa que se dizem maravilhas da ilha Saona – comprovámo‑lo.

Saímos cedo do hotel Dreams La Romana e caminhamos até à praia onde nos espera a lancha. Quinze minutos de viagem e chegamos às Piscinas Naturales. O nome é explicado do mesmo jeito que tantos outros neste país: de forma simples. É assim, porque a embarcação larga o ferro no meio do oceano e a água clara, quente, convidativa, dá‑nos pela cintura – é uma piscina natural. Segundo o mesmo raciocínio, um cabo difícil de contornar na região de Samaná é o cabo Cabrón ou uma praia junto a Santo Domingo com uma saída pequena para o mar chama‑se Boca Chica.

À ilha Saona não falta nada para merecer o nome de paraíso. Sobretudo, depois das quatro da tarde, quando todos os turistas se vão embora. A areia é branca, a água é sempre quente, as palmeiras alinham‑se até ao início da praia, os bares e os restaurantes estão à sombra, há espreguiçadeiras para toda a gente e a comida é boa. Sim, lagosta. Mais uma vez. E grelhada, muito bem grelhada. Também há peixe, carne, fruta, rum, cerveja, rum e cerveja. Na mesa ao lado, um grupo animado de espanhóis concentra‑se nos quatro últimos itens da lista.

Quase que há tempo para uma sesta antes de voltar a Bayahíbe, mas não vai dar. Agora, o regresso será em catamarã, com um grupo de pessoas de diversos países: Portugal, Rússia, México, EUA e os sempre animados dominicanos. O início da viagem é tranquilo. Temos hora e meia de percurso e ainda há alguma timidez a bordo. Pedimos bachata, tem de ser. Não há Frank Reyes, mas a lista de outros intérpretes é extensa. Prudi – lembram‑se dele do Parque dos Haitises, claro – explica‑nos como se faz: «un, dos, tres… un, dos, tres. Se danças bachata num catamarã, danças em qualquer parte». Um a um, dois a dois, os restantes passageiros juntam‑se à festa. Já há cuba libre e santo libre (rum com soda) a circular em copos, mesmo quando chega a Macarena, esse êxito dos anos 1990 que envolvia um esquema de mãos e de menear do corpo. O esquema continua bem vivo na memória dos passageiros, e talvez o animador dominicano de olhos verdes ajude a avivar a memória da população feminina deste catamarã: não tem pés a medir nas aulas improvisadas de dança. Os outros, os que têm dois pés esquerdos, reconhecem as suas limitações e bebem mais um trago.

A chegada a Bayahíbe é bem‑disposta. Há tempo para conhecer melhor o hotel e descansar antes de um jantar especial terminado com mamajuana, bebida fétiche na República Dominicana, mistura de madeira e casca de árvores com rum, vinho tinto e mel. Dizem que é um licor com propriedades afrodisíacas. Digestivo podemos garantir que é.

República Dominicana

Dos ícones dominicanos, já provámos a comida e o rum, dançámos a música, experimentámos as praias, falta agora o tabaco. O tema é sensível, mas não vamos ser hipócritas: os charutos dominicanos estão entre os melhores do planeta. Quem não concordar pode passar para a paragem seguinte, em que vamos falar do local onde começou o turismo na República Dominicana. É já a seguir. Até lá, tabaco, o da Tabacalera de García, ainda na região de La Romana.

Lince Rodríguez, guia da fábrica, está mais do que habituada a explicar as diferenças entre as folhas da planta, para que serve cada uma delas, mas repete, simpática. Umas são para o interior do charuto, outras para a capa, outras servem de aparas e ainda há as que são cedidas a outras empresas para cigarros. Fala da história da empresa, da arte de fazer um charuto, do facto de ali apenas se venderem marcas dominicanas. Entre elas Matilde, a nova aposta do conceituado mestre do charuto José Seijas. Percebemos que os dominicanos não têm o hábito de fumar charutos, ao contrário, por exemplo, dos cubanos. Porquê? Fica no ar, como o fumo. Da loja, trazemos recordações a bons preços.

É tempo de visitar o berço do turismo dominicano – a Casa de Campo. É uma instituição dentro e fora do país. São cerca de duas mil villas, todas diferentes, todas exclusivas, todas com um nível de serviço ao alcance de poucos. Os clientes chegam de todo o mundo, normalmente milionários, famosos, gente que quer passar despercebida. Leandro Cruz, vice‑presidente da Casa de Campo, recebe‑nos com algumas palavras em português. Fala dos anos 1970 quando a ideia do aclamado campo de golfe e do anfiteatro para cinco mil pessoas ganhou corpo. Aqui, em 1982, Frank Sinatra deu o espetáculo de inauguração. Foi em Altos de Chavón, uma aldeia a imitar os povoados italianos do século XV onde, para lá do anfiteatro, funcionam uma importante escola de design de moda, cafés e restaurantes. A vista sobre o rio Chavón é tão impressionante que uma das cenas do filme Apocalypse Now foi aqui rodada.

Almoçamos com vista para o golfe, num ambiente tão exclusivo que estamos sempre à espera de encontrar Lebron James ou uma das Kardashians a tentar chegar ao buffet. Não seria a primeira vez que a estrela do basquetebol americano ou uma das socialites escolheria a Casa de Campo para umas férias longe dos fotógrafos.

O regresso a Santo Domingo não é em noite de música na rua, mas é bom voltar. O malecón, virado ao mar das Caraíbas, é um dos locais onde se encontram as gentes ao fim de semana, assim como a Zona Colonial. Não parece a mesma de há alguns anos, e as mudanças não ficarão por aqui. Quem o garante é Maribel Villalona, arquiteta e responsável pelo plano de renovação do centro histórico da cidade. Caminhamos pelas ruas mais antigas do Novo Mundo, como a das Damas, que detém o título de primeira das Américas. É também aqui que está a catedral católica mais velha do continente.

Muito está a acontecer na Zona Colonial, graças ao plano de renovação do centro histórico, que está a trazer dominicanos e turistas de volta às ruas mais antigas do Novo Mundo.

Maribel fala do investimento de mais de 120 milhões de euros para a recuperação de edifícios, para devolver o centro aos seus habitantes e para tornar ainda mais cativante esta área. Os cabos de eletricidade estão a ser enterrados para diminuir a poluição visual, há um parque de estacionamento subterrâneo a ser construído na Praça Colón, há vida nova numa zona que, durante anos, esteve entregue à sua sorte. Ou à falta dela, em alguns casos. Hoje, a prova de que tudo está a mudar são também as ciclovias, os passeios com pilaretes que evitam o estacionamento descontrolado. E, mais do que tudo, os dominicanos nas ruas, noite e dia.

O Jalao é um dos melhores exemplos dessa mudança. É restaurante, é sala de concertos, é bar, é uma homenagem à cultura do país. Do prato ao copo, do palco à decoração. A chef Noemi Diaz leva‑nos pela sua cozinha. Hoje preparou um prato com bacalhau, homenagem aos portugueses que a visitam, mas com o toque dominicano do tempero e da banana frita. Prepara amostras dos pratos mais conhecidos da sua terra, como o mofongo ou os chicharrones. A cozinha está a mil à hora, a sala está cheia e as bachatas estão quase a começar a ser tocadas pela banda convidada. Sempre vestidas de noiva, as cervejas Presidente chegam à mesa.

Depois do jantar, vem o rum Imperial para fechar a noite. Os clientes não arredam pé. Levantam‑se das mesas e dançam, daquela forma que só os dominicanos parecem saber. Um, dois, três… um, dois, três… as palavras de Prudi no catamarã voltam a ecoar. Há que tentar sem medo de falhar. Seja no restaurante da moda em Santo Domingo, seja onde vai dançar o dominicano típico – no colmado. É uma loja onde tudo se vende, de arroz a bebidas, de sabão a pilhas, mas que tem sempre música a tocar. No colmadón há mesas e cadeiras de plástico, pista de dança com bola de espelhos, merengues e bachatas a tocar, à beira da estrada, numa rua secundária.

Com a viagem a chegar ao fim, mergulhamos cada vez mais na sociedade dominicana. Só nos falta um momento para a famosa chave de ouro: ir à praia de Boca Chica num domingo. A meia hora de carro da capital está a principal praia que serve Santo Domingo. É aqui que vai quem não tem dinheiro para hotéis de luxo ou clubes privados. É aqui que se misturam as famílias de farnel e geleiras a deitar por fora. E é aqui que insistimos em vir antes de apanhar o avião de regresso. Carolina Pérez, do Gabinete de Turismo da República Dominicana para Portugal e Espanha, é a nossa cicerone. E não poderíamos ter escolhido melhor.

Leva‑nos a uma das bancas que vende o produto mais apreciado de Boca Chica, peixe frito com tostones, a tal banana que é frita duas vezes, e janiqueque, uma massa fina igualmente frita, que ganhou o seu nome da língua inglesa – Johnny’s Cake. É difícil abandonar aquela mesa no meio de um corredor ao ar livre que serve de passagem a quem vai e vem da praia. A música toca alto, as pessoas acotovelam‑se para passar, mas tudo está em segundo plano quando se descobre um peixe assim. Um conselho: quando for à República Dominicana, descubra‑a.


Guia de viagem

Moeda: Peso dominicano
Fuso horário: GMT -4
Idioma: Castelhano (língua oficial)
Quando ir: O clima é tropical, quente e húmido e bastante constante durante todo o ano. De julho a novembro ocorrem chuvas com mais frequência (e por vezes tempestades), geralmente por períodos curtos. Na estação seca, de dezembro a abril, as temperaturas são mais suaves, a humidade é menor e a chuva menos frequente.

Como ir

A maioria dos operadores têm pacotes com alojamento em regime tudo incluído, para os principais destinos, como La Romana ou Samaná, aos quais pode (e deve) acrescentar excursões. Ou pode voar para a capital, Santo Domingo (preços desde 500 euros) e a partir daí criar o seu próprio programa.

Onde ficar

Wyndham V Samaná
Samaná
A cerca de vinte minutos do aeroporto de Samaná, o hotel fica mesmo na praia e é exclusivo para adultos, em regime de tudo incluído.
Las Terrenas, Samaná
Preço: quarto duplo a partir de 145 euros por noite. Estada mínima de três noites.
vcollectionresorts.com/vsamana

Luxury Bahía Principe
Samaná
Exclusivo para adultos e com apenas 150 quartos, fica escondido numa pequena baía, com acesso privativo à praia. O regime é de tudo incluído mas o espírito é de um boutique‑hotel.
Preço: quarto duplo a partir de 180 euros por noite
bahia-principe.com

Dreams La Roma Resort & Spa
La Romana
Na zona de Bayahibe, este resort tudo incluído está preparado para receber famílias, mas tem também uma zona reservada a adultos. Da praia pode ir, de barco, até Saona.
Bayahibe, La Roma
Preço: quarto duplo a partir de 430 euros por noite
dreamsresorts.com

Nicolás de Ovando by Hodelpa
Santo Domingo
Um boutique‑hotel na mais antiga rua do Novo Mundo – a Calle Las Damas, no coração da zona colonial. Ocupa três edifícios de 1502, incluindo a antiga residência do fundador da cidade, Nicolás de Ovando. Cinco estrelas com história.
Calle las Damas, Santo Domingo
Preço: quarto duplo a partir de 132 euros por noite.
hodelpanicolasdeovando.com

Sheraton
Santo Domingo
Situado na agitada Malecón (a marginal) da capital, não está longe da zona colonial mas é também de acesso fácil ao aeroporto. É um hotel moderno, com piscina exterior e ligação direta ao casino.
George Washington Av 365, Santo Domingo
Preço: quarto duplo a partir de 145 euros por noite
sheratonsantodomingo.com

Onde comer

Nos resorts as opções são muitas, mas a gastronomia local vale a pena. Em Santo Domingo há restaurantes que servem pratos tradicionais, como o mofongo ou o chichorón, com um toque contemporâneo. Nos restaurantes de praia, abundam o peixe e a lagosta, acompanhados de moro (arroz com feijão), o arroz cozido em leite de coco e os tostones.

Buche Perico
Calle el Conde 53, Santo Domingo
Tel.: +1 8096860129

Jalao
El Conde 103, Parque Colón, Santo Domingo
Tel.: (809) 689‑9509

Visitar

Há mais de sete anos que a empresa de Jaime Ynirio organiza excursões na região de Samaná: Salto El Limon e vários passeios de barco ao Parque Nacional Los Haitises e à ilha de Cayo Levantado. Parque Los Haitises com almoço em Cayo Levantado: 70 euros por pessoa.
Calle Francisco del Rosario Sanchez Samana
marivanna-tours-samana.com

Comprar

Aposte nos produtos locais, como o rum, a preço bem mais baixo na fábrica. Para os apreciadores de charutos, a tentação é grande.

Centro Histórico Ron Barceló
Visitas guiadas ao museu, às adegas e a algumas zonas da fábrica com prova de vários runs da marca. Visitas de segunda a quinta‑feira, das 08h00 às 16h00 e sextas das 08h00 às 15h00. Tem loja.
Carretera Ingenio Quisqueya,
Km 6 1/2, San Pedro de Macorís
visitronbarcelo.com

Tabacalera de García
Visita ao museu onde é possível assistir ao vivo ao fabrico artesanal dos charutos Matilde. Tem loja.
Zona Frnca I
Casa de Campo, La Romana
Tel.: +1 809‑550‑3000
cigarcountrytours.com


Consultar

Web: godominicanrepublic.com
Facebook: turismodarepublicadominicana

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Reportagem publicada originalmente na edição de novembro de 2016 da revista Volta ao Mundo, número 265.

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