O Governo brasileiro declarou hoje o fim do estado de emergência sanitária decretado em novembro de 2015 devido ao aumento do número de contágios pelo vírus Zika e das consequentes microcefalias em bebés.

Na base desta decisão está a descida do número de casos desde os primeiros meses do ano e o facto de, apesar de as consequências que tem para a saúde pública, a epidemia já não ser uma “situação inesperada ou fora do comum”, justificaram as autoridades de saúde brasileiras.

O Ministério da Saúde do Brasil considerou num comunicado que o país “já não cumpre os requisitos exigidos para manter o estado de emergência” sanitária, como sejam o impacto da epidemia na saúde pública ser inesperado, fora do comum ou com um risco de propagação internacional.

O Brasil foi um dos países mais afetados em todo o mundo pela propagação do vírus Zika e pelo aumento do número de casos de bebés que nasceram com microcefalias ou outras anomalias causadas pelo vírus, depois de a progenitora ter sido contagiada.

O último boletim epidemiológico divulgado, que se reporta ao período entre 01 de janeiro e 15 de abril, aponta para a ocorrência de 7.911 casos suspeitos em todo o país, número que é 95,4% inferior ao verificado em período homólogo de 2016, quando se verificaram 170.535 casos.

Lusa


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