Música maestro. Elbphilharmonie, a nova sala de espetáculos de Hamburgo abriu finalmente as portas. Uma obra da dupla Herzog & de Meuron com muita polémica à mistura.

Dos alemães não esperamos atrasos, não deixa por isso de causar alguma surpresa todas polémicas em que a construção da Elbphilharmonie de Hamburgo esteve envolvida. Um projeto de Herzog & de Meuron – autores de edifícios como a Tate Modern, em Londres, o Estádio Olímpico de Pequim ou o Allianz Arena, em Munique – com um orçamento de 77 milhões de euros e inauguração prevista para 2010, abriu sete anos depois com gastos que terão chegado aos 900 milhões.

Mas, polémicas à parte, o resultado é uma obra moderna, arrojada, instalada num antigo armazém dos anos 1960. O contraste entre o vidro e o tijolo é aliás uma das suas imagens de marca. Isso e o facto de as suas formas remeterem para um navio atracado – neste caso no rio Elba. Vinte mil metros quadrados de onde se destaca a Elbphilharmonie Plaza, localizada a 37 metros de altura e uma vista de 360º sobre a cidade. Também é possível assistir a espetáculos, naturalmente. Há três salas, a maior tem capacidade para 2100 pessoas e com uma disposição semelhante a um estádio de futebol, para potenciar a acústica e o ambiente.

Dentro do edifício existe um hotel de quatro estrelas com 244 quatros e um spa com 1300 m2.

Por João Ferreira Oliveira – Fotografias Direitos Reservados

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