Há casas no Airbnb com preços por noite que ultrapassam os 200 euros. Mas, a partir de agora, os proprietários podem abrir as portas das casas que estão a alugar aos refugiados, sem cobrar um único cêntimo.

«Open Homes» é o mais recente projeto do Airbnb, lançado em Milão no mês passado. No primeiro dia, 100 proprietários aderiram à iniciativa e receberam refugiados nas suas casas.

«No início deste ano, estabelecemos um objetivo para convidar os nossos anfitriões a abrirem as portas de suas casas a 100 mil refugiados nos próximos cinco anos», escreveu Joe Gebbia, cofundador da Airbnb, num blogue sobre o tema. «Por que não dar a mesma solução que fornecemos aos viajantes àqueles que estão refugiados?».

Até ao momento, mais de seis mil pessoas inscreveram-se no projeto, incluindo cerca de 450 casas na Califórnia e mais de 100 em Nova Iorque. Em Milão, os esforços do Airbnb têm sido grandes. No verão passado, cerca de 3300 pessoas chegaram à capital italiana – um recorde. Em 2016, Itália recebeu 181436 refugiados.

Atualmente, o projeto Open Homes está disponível nos Estados Unidos, Canadá, França, Itália e Grécia. Mas a missão tem asas: «Temos aumentando o número de casas a cada semana e a cada mês, e por isso esperamos expandir-nos em breve», disse um porta-voz do Airbnb à Condé Nast Traveler.


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