A Lareira existia desde 1984 como churrasqueira, que o atual dono e gerente, Ricardo Moreira, costumava frequentar. Quando soube que os proprietários, de Trás-os-Montes, queriam vender o restaurante, Ricardo pensou numa forma de o tornar seu sem lhe mudar o essencial. O lugar continua pequeno, com os mesmos candeeiros esmaltados, o chão de xadrez verde e branco, os bancos altos de madeira e a garrafeira a fazer lembrar os armários das antigas mercearias. Era a mesma simplicidade que Ricardo queria para a sua Lareira, que por estar situada na rua que fazia parte dos caminhos de Santiago vinha referenciada como boa paragem para comer.

Quanto à carta, toda ela a corporiza-se nas mãos da cozinheira Isabel, oferece sanduíches com pão d’avó que podem ser recheadas de chanfana, pernil, pernil e queijo da serra, rissol, prego, alheira, alheira com ovo, patanisca e presunto, sempre acompanhadas de batatas fritas finas e estaladiças com salsa. Sopas e tábuas de queijos e enchidos estão disponíveis todos os dias. Para a sobremesa, há «tripas», bolachas e cones doces, simples com chocolate ou ovos-moles. Para quem gostar de fado e de tunas, quinta-feira é a noite certa – costuma haver atuação da tuna da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, grupo com uma ligação antiga à casa e que até criou a música Confraria da Lareira.

A Lareira
Rua das Oliveiras, 8 (Baixa)
Tel.: 222080917
Horário: De segunda a quinta das 12h00 às 23h00; sextas e sábado até às 02h00
Preço médio: 6 euros
Web: restaurantealareira.com

Texto de Ana Luísa Santos
Artigo da revista Evasões - grátis à sexta-feira com o Diário de Notícias e Jornal de Notícias
Partilhar