Baleares tornam obrigatório uso de máscara mesmo com distância social
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O arquipélago espanhol das Baleares, no Mediterrâneo, vai tornar obrigatório o uso de máscaras em todos os espaços públicos, interiores ou exteriores, independentemente da distância social de segurança.

A responsável pela Saúde do Governo regional, Patricia Gomez, disse esta manhã numa entrevista à rádio Cadena SER que o executivo do arquipélago está a ultimar as novas regras de luta contra a covid-19 que deverão entrar em vigor a partir de sexta-feira ou de sábado.

Segundo Patricia Gomez também vão ser limitadas as reuniões a 70 pessoas em espaços abertos e 30 pessoas em espaços fechados.

As Baleares são uma das 17 comunidades autónomas espanholas e um destino de férias popular na Europa, dela fazendo parte as conhecidas ilhas de Ibiza, Maiorca e Menorca.

A obrigação de utilização de máscaras em espaços públicos abertos exclui o uso em praias, piscinas, quando se come ou bebe, na prática de atividades desportivas e aquáticas, bem como quando se tocam instrumentos de sopro.

Na quarta-feira, o Serviço de Epidemiologia das Baleares informou que há nove surtos ativos de covid-19 com 56 infetados nas Ilhas Baleares, um em Ibiza e os restantes em Maiorca, onde foram detetados três novos surtos na última semana.

As Ilhas Baleares vão assim seguir o exemplo da Catalunha, que estabeleceu que a partir de hoje é obrigatória a utilização de máscaras em espaços públicos ou de uso público, haja ou não uma distância de segurança.

As comunidades autónomas espanholas são competentes em matéria de saúde, o que inclui as medidas de luta contra os surtos de covid-19, e na maior parte do território do país a utilização de máscara não é obrigatória, se for respeitada uma distância social de segurança.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 549 mil mortos e infetou mais de 12 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Os Estados Unidos são o país com mais mortos (132.095) e mais casos de infeção confirmados (mais de 3,04 milhões).

Seguem-se Brasil (67.964 mortes, mais de 1,71 milhões de casos), Reino Unido (44.517 mortos, mais de 286 mil casos), Itália (34.914 mortos e quase 242 mil casos), México (32.796 mortos, mais de 275 mil casos), França (29.936 mortos, mais de 206 mil casos) e Espanha (28.396 mortos, mais de 252 mil casos).

Lusa

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