Turismo regressa lentamente ao Douro (Foto: Artur Machado/Global Imagens)

A atividade marítimo-turística está novamente autorizada na Via Navegável do Douro. No entanto, continua sujeita a algumas restrições.

Entre as limitações previstas conta-se a lotação até dois terços da capacidade máxima dos barcos.

Rui Manuel Santos, comandante da Capitania do Douro, referiu que as condições para as empresas marítimo-turísticas “são em tudo idênticas às que foram impostas” para outras atividades nesta segunda fase do desconfinamento.

Ou seja, só podem navegar as embarcações que tenham uma área onde os passageiros possam circular igual ou inferior a 200 metros quadrados e com uma lotação limitada a dois terços da capacidade.

Os barcos turísticos que tiverem restaurante a bordo estão obrigados a cumprir com as restrições que foram impostas à restauração e similares, pelo que a refeição só pode ser feita ao ar livre e em esplanadas.

Algumas empresas já retomaram a atividade e outras preparam-se para colocar os motores a trabalhar.

Operadores suspenderam a atividade em janeiro, quando entrou em vigor o confinamento imposto pela pandemia, mas outros já estavam paradas há mais tempo.

Por causa da covid-19, 2020 foi considerado um ano difícil para os operadores marítimo-turísticos que passaram meses parados e perderam uma grande parte dos clientes, que vinha do exterior.

Segundo dados da Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL), a Via Navegável do Douro recebeu 225.893 passageiros entre janeiro e outubro, uma quebra de 78% face ao mesmo período de 2019.

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