Sete Cidades, São Miguel Island © Manuel Pereira
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Das cascatas magníficas às lagoas de cortar a respiração, as maravilhas da Natureza estão à sua espera nas nove ilhas do arquipélago, mesmo nos meses em que não se fala tanto delas.

Observar a Natureza no seu estado mais puro, praticar desporto ao ar livre, provar uma excelente e diferenciada gastronomia e conviver com quem tem tanto para nos ensinar. Estes são apenas alguns dos motivos pelos quais não pode deixar de visitar os Açores durante a época baixa. Mas se ainda não decidiu qual das nove ilhas vai visitar primeiro, damos-lhe uma ajuda.

São Miguel

Começamos pela ilha mais conhecida, São Miguel, onde existe uma das 7 Maravilhas Naturais de Portugal, a Lagoa das Sete Cidades. Porém, são vários os pontos de paragem obrigatória nesta ilha. Não deixe de visitar a Lagoa das Furnas, conhecida pelas Caldeiras das Furnas, onde se prepara o famoso Cozido das Furnas. A Lagoa do Fogo, a segunda maior lagoa da ilha, destaca-se por ser o local onde “dorme” um vulcão com cerca de 15 mil anos.

Sendo a ilha de São Miguel a fiel guardiã de tamanhas maravilhas naturais, é normal que procure um local onde as possa admirar. No Miradouro da Grota do Inferno, pode desfrutar de uma vista imperdível sobre as montanhas, o mar e as lagoas das Sete Cidades, da Rasa, do Canário e de Santiago.

Para um plano de total relaxamento, o Parque Terra Nostra convida-o a banhar-se no maior tanque de águas quentes de São Miguel e a descobrir calmamente a flora endémica dos Açores e de outros locais do mundo.

Lagoa do Fogo, Ilha de São Miguel © Gustav

Se procura oportunidades para cuidar do corpo e da mente, está na ilha certa. Na Poça da Dona Beija, pode banhar-se em piscinas de água quente e de várias profundidades. Já na Ponta da Ferraria, terá a experiência única de entrar em águas quentes e salgadas, já que esta zona balnear se situa em plena costa marítima.

Entre a cidade, o mar e a Natureza,
a Ilha Terceira tem imensos pontos que lhe vão despertar interesse
e muitos estão em Angra do Heroísmo

Santa Maria

Seguimos para Santa Maria, uma ilha onde a Natureza nos arrebata de diversas formas. No Barreiro da Faneca, por exemplo, temos a impressão de que nos encontramos no planeta Marte, até percebermos que a realidade é bem mais fascinante do que qualquer cenário de ficção científica. Este “Deserto Vermelho dos Açores” é formado por uma paisagem semidesértica, argilosa e árida. O tom avermelhado do solo, a vegetação exótica e a flora primitiva da região tornam este lugar imperdível.

Igualmente arrebatador, o Poço da Pedreira é o vestígio de uma antiga pedreira usada para explorar escórias basálticas. Atualmente, o que resta é um lago e o chamado Pico Vermelho.

Poço da Pedreira, Ilha de Santa Maria © Azores Promotion Board

Rumando até à costa, a Baía de São Lourenço destaca-se graças à sua forma de anfiteatro e a Praia Formosa deslumbra através do seu areal negro, que contrasta com a água transparente.

Terceira

Entre a cidade, o mar e a Natureza, a Ilha Terceira tem imensos pontos que lhe vão despertar interesse e muitos estão em Angra do Heroísmo, cujo centro é Património Mundial da UNESCO. Enquanto passeia pelas ruas da cidade, não perca a oportunidade de se perder no Jardim Duque da Terceira, de visitar o Museu e de admirar a Marina.

Marina de Angra do Heroísmo, Ilha Terceira © Azores Promotion Board

Afastando-nos da civilização, o caminho é sempre a subir até à Serra do Cume. A 545 metros de altitude, este é o ponto ideal para admirar a ilha. Enquanto cá está, aproveite para tirar fotografias que farão inveja aos seus seguidores nas redes sociais. Mas não pense que será a única vez que usará a máquina fotográfica na sua viagem.

Região Vinícola dos Biscoitos, Ilha Terceira – Terceira Island © visitazores

Enquanto está na Terceira, uma coisa é certa: não se pode despedir da ilha sem antes descer ao Algar do Carvão. Esta gruta tem a particularidade de ser um cone vulcânico e, por isso, proporciona-lhe a experiência única de caminhar dentro de um vulcão extinto.

São Jorge

Visitar a Ilha de São Jorge e passar ao lado das fajãs é pior do que ir a Roma e não ver o Papa. Por isso, coloque no seu roteiro a Fajã da Caldeira do Santo Cristo e a Fajã dos Cubres, expoentes máximos da beleza e do exotismo da ilha de São Jorge.

Fajã da Caldeira do Santo Cristo, Ilha de São Jorge © Alexandre Delmar

Nesta ilha, o mar é sem dúvida o rei da paisagem. A prová-lo está a Piscina Natural do Simão Dias que, no verão, convida a banhos relaxantes e, na época baixa, a observar a beleza e o poder da natureza. Além de ser rica em paisagens de cortar a respiração, a ilha de São Jorge é o lugar ideal para a prática de surf.

Piscinas Naturais, Ilha de São Jorge – Azores Promotion Board © Andre Delmar

Pico

É impossível pensar nesta ilha sem que a icónica imagem da Montanha do Pico – o ponto mais alto de Portugal, com 2.351 metros de altitude – nos venha à mente. Mas a verdade é que o Pico tem muito mais para oferecer, especialmente a quem gosta de brindar ao melhor da vida.

Montanha do Pico, Ilha do Pico – Pico Island Mountain © Azores Promotion Board

O néctar dos deuses tem um grande impacto sobre a Ilha do Pico. A prová-lo está a Paisagem Cultural da Vinha do Pico que, pela sua incomparável beleza e biodiversidade única, foi classificada como Património Mundial pela UNESCO. Se quiser aprender mais sobre a história vitivinícola da ilha, não perca a oportunidade de visitar o Museu do Vinho.

Paisagem Cultural da Vinha do Pico, Ilha do Pico Landscape of Vineyard Culture © Azores Promotion Board

Sabia que existem águas supostamente milagrosas na Graciosa? Foi graças a esta crença que as Termas do Carapacho ficaram famosas, no século XVII

Graciosa

Sabia que existem águas supostamente milagrosas na Graciosa? Foi graças a esta crença que as Termas do Carapacho ficaram famosas, no século XVII. Desde então, estas águas – compostas por enxofre, cloreto e sódio e que podem chegar aos 40.º C – continuam a atrair visitantes ano após ano.

Termas do Carapacho, Ilha Graciosa -Termas do Carapacho Graciosa Island © Visitazores

Outro local favorito dos turistas é a Furna do Enxofre, uma cavidade vulcânica com 194 metros de comprimento e 40 metros de profundidade, à qual é possível descer e admirar as maravilhas escondidas da Graciosa. Subindo à superfície, é impossível ignorar os moinhos de vento com telhados vermelhos que antes serviam para triturar cerais e agora são os símbolos da paisagem da ilha.

Centro de Visitantes da Furna do Enxofre, Ilha Graciosa © Azores Promotion Board

Faial

Uma curiosidade sobre os Açores que provavelmente desconhecia é que a Marina da Horta, na Ilha do Faial, é a quarta marina mais visitada em todo o mundo e a mais importante dos Açores. Se a visitar, admirando não só os barcos atracados, como as suas pinturas e histórias, irá facilmente perceber porquê.

Marina da Horta, Ilha do Faial © Gustav

Outra prova de que o Faial é um destino especial é o Vulcão dos Capelinhos. Emergido do fundo do mar, tornou-se um dos maiores pontos de interesse nesta ilha, de tal forma que foi construído o Centro de Interpretação do Vulcão dos Capelinhos, para informar os visitantes sobre a erupção do vulcão e as origens do arquipélago.

Capelinhos, Ilha do Faial © Azores Promotion Board

A Marina da Horta,
na Ilha do Faial, é a quarta marina mais visitada em todo o mundo
e a mais importante dos Açores

Flores

Se é fã de cascatas, a Ilha das Flores é o destino para si, por três motivos. O primeiro é o Poço da Alagoinha, um complexo de 20 quedas de água lindíssimas. O segundo é o Poço do Bacalhau, onde existe uma imponente cascata, com 90 metros de altura. E o último motivo, mas nem por isso o menos importante, são as condições ideias para a prática de canyoning, modalidade desportiva que consiste na descida de linhas de água, por exemplo, em regiões montanhosas. Porém, embora as maravilhas naturais desta ilha sejam imensas, é preciso visitá-las com cuidado e respeito, já que pertencem à Reserva da Biosfera da Ilha das Flores, que cobre a totalidade da ilha e serve de casa para uma vasta flora e várias espécies animais, nomeadamente de aves marinhas.

Poço do Bacalhau © Visitazores

Corvo

Por último, mas não menos importante, a Ilha do Corvo convida-o a percorrer o Caminho dos Moinhos, na Vila do Corvo. Ao longo deste percurso, vai encontrar três moinhos, datados entre o século XIX e XX.

Corvo Island © Azores Promotion Board

Embora seja a ilha mais pequena do arquipélago, as maravilhas do Corvo estão longe de ser pequenas. Exemplo disso é o Caldeirão, uma lagoa que se formou numa cratera vulcânica e que atualmente constitui uma paisagem de incomensurável beleza.

 

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