O La Mamounia é uma das grandes referências internacionais da hotelaria (Foto: DR)

Quase a completar um século, o La Mamounia é um ícone da hotelaria de luxo – foi até eleito pelos leitores da Condé Nast Traveler como o “melhor hotel do Mundo” em 2021.

O imponente palácio, instalado na margem da medina de Marraquexe, a olhar as montanhas do Atlas, foi construído em 1923 pelos arquitetos franceses Henri Post e Antoine Marchisio, e pelos seus corredores passaram nomes ilustres como Winston Churchill.

Ainda que atemporal, tem acompanhado a evolução do setor ao longo dos anos. Desta vez, com uma remodelação de vários meses que trouxe novas ofertas gastronómicas e espaços revigorados, conservando o charme e o património que lhe dão fama. Um projeto assinado pela dupla de arquitetos e designers Patrick Jouin e Sanjit Manku.

Ao pequeno-almoço e ao lanche, os hóspedes e visitantes de passagem encontram no novo Salon de Thé by Pierre Hermé uma série de criações do confeiteiro francês, que assina também a carta do Bar Italien, com comida francesa revisitada.

Outra novidade é o L’Asiatique, que tem ao comando o renomado chef Jean-Georges Vongerichten, e cuja decoração serve de transição entre a estética marroquina e a asiática para acompanhar a viagem que se faz à mesa.

O Churchill Bar também foi renovado, mantendo uma atmosfera intimista com apenas 20 lugares.

As novidades incluem ainda um cinema, o Bar de la Piscine e a cave L‘Oenothèque: uma mesa para 12 convidados cercada por mais de duas mil garrafas de vinhos, para jantares mais privados.

O La Mamounia tem 135 quartos, 71 suites e três riads – casas privadas escondidas nos jardins do hotel –, que combinam subtilmente a estética art déco e um design contemporâneo com artesanato marroquino, dos tetos ornamentados, colunas e arcadas, às casas de banho em mármore. Atrás de cada porta esconde-se um refúgio luxuoso com quartos duplos a partir de 479 euros por noite (sem pequeno-almoço).

 

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