Um voo nos céus de Lisboa (Marco Bertorello / AFP)

Mais de três milhões e meio de passageiros sofreram atrasos nos aeroportos portugueses nos três meses de verão, num universo de quase dez milhões. O pior? Lisboa.

Um voo nos céus de Lisboa (Marco Bertorello / AFP)

As contas são da AirHelp, empresa especializada na defesa dos direitos dos passageiros aéreos, segundo a qual apenas 62% dos passageiros que partiram de Portugal em junho, julho e agosto fê-lo à hora marcada. Os restantes sujeitaram-se a atrasos e, até, cancelamentos, uma realidade que aumentou face à época pré-pandemia (36% de perturbações em 2019).

De referir que o verão de 2023 foi de aumento do número de passageiros a voar de Portugal, com mais 728 mil viajantes face a 2029.

Por companhias aéreas, verifica-se que a Eurowings é a mais pontual (99%), seguida da Jet2.com (81%) e da Iberia (76%). A TAP Portugal (mais de 2,7 milhões de passageiros em mais de 18 mil voos) registou 42% de voos com algum tipo de perturbação.

O Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, contabilizou 27% de voos com perturbação, o Aeroporto de Faro registou problemas em 28% das partidas e o Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, apresentou 47% dos voos com perturbações.

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