Viajar à jornalista

Flanar ou programar

Viajantes, há os que antes de partir preparam tudo, mapas riscados, cadernos apontados, horários de autocarros marcados e, até, bilhetes para museus comprados. Há os que compram o bilhete de avião no dia anterior e marcam o hotel no táxi para a cidade – na app do telemóvel. E até conheci um que ia para o aeroporto – estamos a falar de um daqueles aeroportos grandes, de um hub – e esperava que o overbooking de um voo qualquer lhe garantisse uma viagem para um local desconhecido. Na mochila, roupa para todas as opções.
Sou do tipo boa preparação, máxima improvisação. Leio tudo antes, imprimo textos, rabisco livros – por vezes aproveitando os voos longos. E depois… flano. Com a consciência tranquila de não estar a perder nada de importante porque sei o que é mesmo importante – ando pelos lugares seguindo o meu instinto de jornalista que está habituada a descobrir histórias.
É por isso que, para mim, um jornalista é o melhor conselheiro e guia de viagem. E neste mês estamos em grande, nesta matéria: temos um repórter e cronista (do DN), Ferreira Fernandes, uma editora (da Notícias Magazine), Catarina Pires, um jornalista de cinema, Rui Pedro Tendinha, e um jornalista de viagens de tarimba, Gonçalo Cadilhe. Uma edição de luxo.

 

Catarina Carvalho, diretora
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