DR / 1. Bienal de Veneza

Expo 2015  Milão

Depois de em 2012 ter sido organizada pela Coreia do Sul, a mais importante exposição mundial está de volta à Europa, desta vez à cidade italiana de Milão. Entre os dias 1 de maio e 31 de outubro, a capital da moda será, de forma indireta, a capital internacional do setor agroalimentar, já que o certame decorre sob o lema “Alimentar o planeta, energia para a vida”. Estarão representados cerca de 150 países e não faltarão os grandes pavilhões. Quem faltou à chamada foi Portugal. Mas os portugueses serão, com certeza, bem recebidos.
>> expo2015.org

Bienal de Veneza

É difícil imaginar o mundo da arte contemporânea sem a Bienal de Veneza, se bem que sejam muitos os (excelentes) artistas que jamais chegarão ao circuito comercial. O próprio presidente da Bienal, Paolo Baratta, fez questão de afirmar que esta «não é uma feira de arte mas uma exposição». Polémicas à parte, o melhor mesmo é visitar a 56ª edição do evento e aproveitar para (re)descobrir esta cidade italiana, já de si artística por natureza. Haverá trabalhos de 136 autores, incluindo do português João Louro. Decorre de 9 de maio a 22 de novembro.
>> labiennale.org

Whitney Museum of American Art — Nova Iorque

Aqui só se vê arte americana. Mas de qualidade, sendo possível encontrar cerca de 21 mil trabalhos de mais de três mil artistas desde 1900. Entre eles, o espólio permanente do pintor Edward Hopper. Isto já seria motivo de visita mais do que suficiente, mas agora há outro grande atrativo: o próprio edifício. Um prédio novo, da autoria do consagrado Renzo Piano, com uma enorme superfície de vidro e vista privilegiada para Manhattan e para o rio Hudson. Abre a 1 de maio.
>> whitney.org

Garage Museum of Contemporary Art — Moscovo

É outra das novidades do ano no mundo da arte. O Garage Museum of Contemporary Art, que era até agora uma galeria (criada por Dasha Zhukova, nogociante de arte e mulher do multimilionário Roman Abramovich), passará a funcionar como museu permanente a partir de 1 de junho. Fica em Moscovo, debruça-se sobre a arte russa a partir da segunda metade do século xx e também chamou até si um arquiteto de renome internacional – Rem Koolhaas, o holandês que criou a nossa Casa da Música.
>> garageccc.com

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Texto de João Ferreira Oliveira
Fotografias utilizadas: Direitos Reservados
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