Sabia que é bem possível que não tenha sido Fernão de Magalhães o primeiro homem a dar a volta ao mundo? E onde fica Edimburgo dos Mares, a cidade mais longínqua do mundo? E qual a moeda com o câmbio mais baixo do momento? Tudo isto são conhecimentos inúteis? Não servem para nada. Bem… a verdade é que são tão úteis como os que se obtêm viajando. São do tipo dos que nos alargam os horizontes e nos fazem tantas vezes pensar diferente do que estávamos habituados – basta olhar as coisas de uma outra latitude ou longitude.

É neste sentido que, todos os meses, publicamos na Volta ao Mundo a secção que praticamente termina a revista, Grémio Geográphico. É um mimo. O jornalista João Mestre, editor da revista Evasões e curioso profissional e militante, vai buscar aos mais recônditos lugares do saber curiosidades, histórias e pequenas peripécias sobre geografias diversas que nos desafiam, contam o que nunca foi contado e, além disso, valem todo o valor que o leitor dá por esta revista como desbloqueadores de conversa, perguntas para queijo em triviais da vida ou mesmo conversas de engate.

E porque nem só de grandes viagens como as que neste mês publicamos – ao Quénia e à Tanzânia, a São Francisco, ao Camboja – vivem os viajantes, chamo-lhe também a atenção para um outro artigo que lhe poderá ser muito útil: doze destinos alternativos para entrar em grande em 2016. Fogos de artifício alternativos em lugares tão diferente do mundo como Lyon e a ilha de Natal, na Austrália. Boas viagens.

Catarina Carvalho, diretora
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