Situado junto à Doca do Bom Sucesso em Belém. Foi de uma longa amizade e da paixão comum por um desporto náutico que nasceu o À Margem. Amigos de infância,
Tiago Gamboa e Pedro Vaz praticavam
vela quando repararam, pela primeira vez, num pequeno quiosque, próximo do Tejo. A curiosidade cresceu, a vontade do negócio também e acabaram por adquirir aquele e um segundo espaço, onde hoje se localiza a esplanada de aspeto futurístico. (Leonardo Negro / Global Imagens)
Manuel Cotta transformou o pequeno
quiosque, que funcionava apenas
como esplanada, num restaurante
onde hoje se pode almoçar, jantar ou apenas lanchar, durante a tarde. A esplanada continua a manter o protagonismo, mesmo com a aproximação do inverno, graças à vista que proporciona para a areia e para o Atlântico. As mantas ajudam a aquecer. (Nuno Pinto Fernandes/Global Imagens)
Se no verão as camas se fixam na areia e o espaço ganha uma piscina, com a chegada do outono o processo inverte- se. A estrutura amovível é recolhida para fugir às marés e o nome do espaço muda de Bbeach para Praia Caffé. Mas a varanda suspensa sobre a areia, que oferece vista sobre a praia da Torre e o Forte do Bugio, mantém-se todo o ano. (Gonçalo Villaverde/Global Imagens)
O Sol já se põe mais cedo, e ao final da tarde são muitos os que se juntam no miradouro de Santa Catarina (ou Adamastor) para o verem desaparecer. Mesmo ao lado, o Noobai oferece vistas desafogadas até ao outro lado da ponte, desde a sua esplanada superior, onde não faltam mantas coloridas. Ao longe, vê-se a estátua do Cristo Rei, a ponte e os barcos e navios a cruzar o Tejo. No andar de baixo, a paisagem repete-se noutra esplanada, em que o toldo está equipado com aquecimento. (Nuno Pinto Fernandes/Global Imagens)
Os telhados laranja-avermelhados de Alfama e, ao fundo, o azul do rio. É este o cenário, desde a esplanada das Portas do Sol, voltada simultaneamente para o rio e para a cidade. E se a esplanada foi recentemente remodelada com novos chapéus para abrigar do sol e da chuva, a ementa mantém-se igual à da estação anterior. Os scones com doce, os chás... (Paulo Spranger/ Global Imagens)
Tal como o rio, também os dois responsáveis do Atira-te ao Rio vêm de Espanha. Não se sabe se foi pela paisagem e pelas vistas para Lisboa que se deixaram encantar, mas a verdade é que já passaram mais de 20 anos desde que o Atira-te ao Rio fixou morada à beira Tejo, junto ao Elevador do Ginjal, em Cacilhas. No verão ou no inverno, a esplanada mantém-se inalterável, mas na estação fria ganha a companhia de alguns aquecedores. ( Gerardo Santos / Global Imagens )
Subir ao miradouro de São Pedro de Alcântara é sinónimo de vista panorâmica sobre a cidade de Lisboa. Quando a fome ou o frio apertar, basta ir até ao fundo do miradouro de São Pedro de Alcântara para encontrar o pequeno quiosque com o mesmo nome (Gonçalo Villaverde / Global Imagens)
António Martins, abriu em 2012 este espaço no centro do Chiado, mas afastado do rebuliço. A cozinha é portuguesa e contemporânea e tem de tudo um pouco, sem descurar os pratos que aquecem a alma e o corpo: os pica-paus de atum ou amêijoa ajudam a abrir o apetite, seguidos por mexilhões, acompanhados por um quente creme de aipo ou borrego com arroz de linguiça. (Diana Quintela / Global Imagens)
No último andar do Epic Sana Lisbon Hotel, o UpScale Bar e a sua infiny pool já hibernam. Durante as estações mais frias a atenção recai do terraço para o lobby, mais propriamente para a esplanada do irmão Scale. Estrategicamente colocada entre vários edifícios, esta encontra-se resguardada do frio e do vento. E se isso não for o suficiente para impedir a «pele de galinha», o Scale tem várias salamandras espalhadas pela zona exterior. Até à uma da manhã, os chás e os cafés (4 a 5 euros) podem fazer maravilhas nas noites mais frias. (DR)
A entrada não é conventual, mas é também ela que o carateriza. É necessário subir até ao topo do parque de estacionamento da Calçada do Combro para chegar a este jardim suspenso. Das alturas do Park Bar, aberto desde 2013, tem-se vista de 180o sobre a capital, com o Tejo no horizonte. E como sabem bem os aquecedores num terraço de um sétimo andar, assim como as mantinhas, que podem ser pedidas a um dos funcionários. As tábuas de queijos e enchidos são populares todo o ano, tal como os cocktails. (Gonçalo Villaverde/Global Imagens)
Quando a temperatura desce, as mantas, as salamandras e os aquecedores são os melhores aliados para enfrentar o frio. Mas há muito que as desculpas para ficar no quentinho do lar deixaram de ser válidas. De norte a sul, são muitas as esplanadas que decidiram tornar a experiência ao ar livre mais aconchegante e convidativa. Num outono, que caminha rapidamente para o inverno, reunimos vários espaços onde é possível «esplanadar» com pouco frio.