A esplanada não é lá muito soalheira, mas, para compensar, é quentinha. Os três aquecedores elétricos de parede são ligados «quase todo o ano» e lá estarão por estes dias, sempre que for provar os «vinhos e petiscos com alguma inspiração sul-americana» – tal como resume Vasco Mourão a oferta da sua Casa Vasco. O estabelecimento ocupa o lugar de uma antiga mercearia, tem uma decoração rústica e acolhedora, e a carta com assinatura do chef chileno Camilo Jaña.
Rua do Padrão, 152 (Foz) - (Pedro Granadeiro / Global Imagens)
Nesta altura do ano, no The Bird, os gelados caseiros dão lugar aos batidos e às masalas – bebida indiana à base de especiarias –, há trinta chás e infusões para apreciar, a esplanada é esquentada por um aquecedor elétrico e outro a carvão vegetal e há sempre mantas à disposição. As batidas que se ouvem, mas que não se sobrepõem às conversas, andam pelo jazz e pela bossa-nova. Rua da Agra, 143 (Foz) - (Pedro Granadeiro / Global Imagens)
A esplanada é aquecida assim que o dia começa a escurecer, por dois aquecedores pendurados nos toldos. Também há mantinhas. Tudo com vista para a movimentada Carlos Alberto, onde aos sábados há Mercado Porto Belo. É assim no Moustache, uma coffee house com assinatura portuguesa que abriu há quatro anos, antes de se instalar por cá a moda dos espaços que servem bebidas de café para levar. ( Pedro Granadeiro / Global Imagens)
A rua é sossegada e o Portarossa – a porta vermelha ajuda a identificar o local – é o único restaurante em vários metros. A pizaria fica numa zona interior da Foz, com forno tradicional a lenha, que emana um calorzinho para o exterior, onde a esplanada é aquecida por potentes lâmpadas de parede e uma lareira de jardim. Dentro – na sala principal ou no jardim de inverno – ou fora, as pizas Diavola, Rustica e de cogumelos selvagens trufados e a francesinha em massa de piza são algumas das estrelas. (Pedro Granadeiro / Global Imagens)
Por estes dias, a carta que os comensais vão encontrar na Casa de Pasto da Palmeira é comemorativa. É que esta casa de petiscos com vista para o Douro está a fazer cinco anos. Com sol, a esplanada nem precisava de ser aquecida, mas já o tem sido, com um aquecedor a gás. A carta é fruto de uma espécie de «cozinha participativa», já que os seguidores da página do Facebook da moderna casa de pasto, cuja cozinha está nas mãos de João Pupo Lameiras, votaram nos pratos que ficaram até meados de dezembro. (Pedro Granadeiro/Global Imagens)
Ao fundo da renovada Rua das Flores, fica o LSD – abreviatura de Largo de São Domingos –, que abriu aquando da inauguração da nova vida daquelas artérias. Todas elas, a par do Largo dos Loios, mais acima, tornaram-se pedonais. O LSD é um restaurante, mas também tem serviço de cafetaria e uma agradável esplanada. Há um mês, os donos tomaram a decisão de instalar três aquecedores a
gás nessa extensão ao ar livre, de maneira que já se pode lá experimentar a nova carta. (Pedro Granadeiro/Global Imagens)
A vista sobre a cidade é o seu atributo mais interessante, o facto de a esplanada ser aquecida é só a cereja em cima do bolo. A carta é internacional, mas privilegia os produtos mediterrânicos. E muda no verão e no inverno. Os clássicos, esses, ficam sempre: açorda de camarão em sêmea de trigo, bacalhau à João do Porto, arroz de tamboril, camarão e azeite com coentros, caril de gambas, bife à portuguesa e bife do lombo na grelha. À noite, a sugestão do 17º é que os clientes passem da sala de refeições ao bar onde há música com DJ até às 02h00. (Pedro Granadeiro/Global Imagens)
As origens d’O Caçula remontam a 1969, quando surgiu como casa de pasto no quarteirão da Casa Forte, mais no coração da Baixa, e mantendo o princípio da cozinha tradicional portuguesa, começou cedo a apostar numa imagem moderna e na boa apresentação. Os seus quatro pisos impõem-se ali às portas da Praça Carlos Alberto – lá dentro, há cem lugares, cá fora, na esplanada, sentam se mais quarenta pessoas. É aquecida desde o ano passado, com divisórias corta-vento, mantas e dois aquecedores a gás, que além de gerar calor ainda dão alguma luz àquele final da Rua de Cedofeita. ( Rui Oliveira/Global Imagens)
Ao cimo de uma rua que já foi praticamente toda de oficinas de marcenaria e lojas de móveis, a esplanada da Champanheria da Baixa é aquecida por aquecedores a gás e está montada em torno de uma bonita e antiga cabina telefónica... que não funciona. Abriu no início de 2012, foi a primeira do género no Porto. Disso são reveladores os milhares de garrafas de espumante e as toneladas de morangos que a Champanheria da Baixa consome anualmente. (Pedro Granadeiro/Global Imagens)
Há aquecedores elétricos, pendurados nos guarda-sóis, na esplanada virada para a Rua Fernandes Tomás, no centro da Baixa do Porto. Os vizinhos da Champanheria da Baixa Bistrô são o Mercado do Bolhão, as mercearias e todo o comércio tradicional e ainda outro lugar com esplanada interessante, o bbGourmet Bolhão. Ali também se serve a famosa sangria de espumante e os cocktails com champanhe que tornaram famosa a primeira casa.
( Pedro Granadeiro / Global Imagens )
Quando a temperatura desce, as mantas, as salamandras e os aquecedores são os melhores aliados para enfrentar o frio. Mas há muito que as desculpas para ficar no quentinho do lar deixaram de ser válidas. De norte a sul, são muitas as esplanadas que decidiram tornar a experiência ao ar livre mais aconchegante e convidativa. Num outono, que caminha rapidamente para o inverno, reunimos vários espaços onde é possível «esplanadar» com pouco frio.
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