Viagens dos leitores – janeiro

Fui acordada às 04h00 da madrugada e levada de jipe o mais longe possível, montanha acima. Os últimos quilómetros foram feitos a pé, na escuridão da noite, juntamente com centenas de pessoas que faziam o mesmo percurso. No topo, às escuras, a espera pelo fim da noite começou... O amanhecer trouxe a neblina, as cores e a surpresa de estar tão perto e com uma vista fantástica para o monte Bromo e seus vulcões vizinhos. As melhores experiências são aquelas para as quais não estamos preparados!

No passado mês de setembro, eu e uma amiga decidimos visitar duas capitais europeias, uma delas, Praga, na República Checa. Era uma cidade que eu já queria visitar há algum tempo mas que, sem dúvida, superou as minhas expetativas. O centro histórico de Praga remete-nos para uma época quase medieval, tanto pelo género de construções como por todas as superstições e mitos que encontramos em sítios como a Ponte Carlos (Karluv Most). Além disso, ver o relógio astronómico no centro da movimentada Praça da Cidade Velha faz-nos voltar atrás no tempo. Mas nem só de ruas e praças movimentadas vive a cidade. As vistas do Castelo de Praga e do Letná Park são imperdíveis para descontrair com uma paisagem que mais se assemelha a uma tela pintada.

É uma cidade bastante turística, tudo é muito caro, mas não faltam ótimas opções de locais a visitar: desde museus a lojas. Estive com uma amiga e foi muito giro «perdermo-nos» pelos imensos canais iluminados durante a época do Natal. É um destino a repetir pela animação nas ruas e o bom ambiente que se vive. Aproveitámos também para conhecer Roterdão, a uma hora de comboio.

Durante os dez dias que passei em Veneza, e que cada vista parecia tirada de um postal, tive a oportunidade de conhecer algumas das ilhas ao largo numa viagem de barco: Murano, Burano e Torcello. A que gostei mais foi Burano: é única e cheia de alegria, as pessoas são muito simpáticas e todas as casas têm uma cor diferente que correspondem a diferentes proprietários. Como boa apreciadora de arte que sou, não tive dúvida de que ficava por lá mais tempo.