A internet tornou gente que nunca sai do sofá em inveterados viajantes. Aproveitando o que ela tem de melhor – a capacidade de tornar o longínquo próximo, de o fazer à escala de cada um. Hoje, podemos ir a qualquer lado e saber tudo desse lado. Além de brilharetes em sessões de Trivial Pursuit, a internet permite-nos estar lá sem ter estado lá. Pensando bem, essa é a função das revistas de viagem – transportar até lugares longínquos.

Além de nos fazer viajar por outros meios mais ou menos imaginários, a internet operou também grandes mudanças na forma como viajamos. Como planeamos uma viagem e como a fazemos. Embarateceu custos, fez-nos comunicar com gente que, da rua ao lado aos antípodas, já fez a mesma viagem que nós. Digamos que nos faz pré-viajar, descobrindo todos os segredos de um lugar que, quando lá chegamos, já não é completamente novo.

A internet mudou, também a sua Volta ao Mundo. Em julho do ano passado, em pleno verão, fizemos uma remodelação total ao nosso site www.voltaaomundo. pt. O que era um repositório de viagens para serem consultadas transformou-se num lugar. Num lugar de viagens onde uma comunidade de viajantes vai à procura de saber o que de melhor se faz nesta área, e em português. Demos notícias. Aconselhámos lugares. Descobrimos os segredos – e demos nota dos lugares mais badalados.

Resultado: o site da Volta ao Mundo é hoje visitado por mais de 250 mil pessoas – que consultam uma média de dois milhões de páginas. No Facebook, a revista tem mais de 274 mil seguidores. Ou seja, ficam, voltam, querem ler e saber mais. Sonhar. Certamente porque todos sabem que a sua marca de viagens em português mantém a qualidade e faz o máximo para chegar até eles, seja por que meio for.

Catarina Carvalho, diretora
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Catarina Carvalho, diretora
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