Não é preciso muito. Basta poupar, planear e partir. É pelo menos essa a lição que nos dão os viajantes extraordinários que há mais de um ano contam as suas histórias de viagens na secção que lhes é dedicada nesta revista. No fundo, o que nos ensinam? Que basta querer – talvez muito, mas querer.

Todos os meses recebemos aqui, na revista, por e-mail, através do nosso site ou no Facebook, notícias de mais alguém que largou tudo para dar uma volta ao mundo, que vai levar a família numa viagem de seis meses, de um estudante que resolveu parar para pensar, ou antes, viajar para pensar. Viajar é, hoje, uma das mais recorrentes formas de sonho. Viajar é, hoje, uma das mais pragmáticas maneiras de o realizar. E inspiradoras.

Foi por isso que criámos esta secção: porque sabemos que os nossos leitores se pelam por uma aventura, salivam por uma odisseia contada na primeira pessoa, por alguém que não é um viajante profissional como são os jornalistas e os colaboradores da Volta ao Mundo… Ups… Esperem lá. Na verdade a maior parte dos nossos ‘Viajantes Extraordinários’ começaram por ser pessoas normais, que viajavam por prazer, mas passaram a fazê-lo de forma profissional.

Como Miriam Augusto, que cedo, criança ainda, escrevia em papelinhos as viagens que havia de querer fazer. Mais tarde, organizava em folhas de cálculo as suas viagens – e esse método e organização ajudou-a a conseguir ir mais longe e ficar mais tempo e, depois, a constituir a sua própria empresade viagens na qual é CEO e guia. E o que aprendeu nesses périplos? A respeitar a diferença. «Todos somos humanos, todos choramos, todos temos família», conta ela à Bárbara Cruz, a jornalista do ‘Diário de Notícias’ que tem a seu cargo a secção ‘Viajantes Extraordinários’.

Catarina Carvalho, diretora
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Catarina Carvalho, diretora
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