Neste mês fazemos capa com a Islândia, redescobrimos Tóquio e arrancamos de carro pela Bulgária. Três destinos, três formas diferentes de viajar. No país dos vulcões e da natureza inóspita acompanhamos um grupo de portugueses num circuito organizado pela Pinto Lopes Viagens. Sempre com guia, programa detalhado e acompanhamento próximo. Na capital do Japão, fomos à procura de novidades de restaurantes, bares e lojas num roteiro tipicamente citadino e moderno. Quanto à Bulgária, a viagem foi feita por pai, mãe e duas filhas e de automóvel. Com todas as peripécias inerentes.

Em grupo, sozinho ou em família, estas são as nossas propostas porque o que mais importa é fazer a viagem. Seja para ir à terra na Páscoa ou no Natal, seja para pegar na mochila e atravessar a América do Sul, seja para mudar de vida numa ilha do Pacífico. Sair do conforto, daquilo que conhecemos, pode não ser agradável para toda a gente, mas é o primeiro passo que faz a diferença.

É esse o desafio que fazemos todos os meses na edição em papel e todos os dias no site e na página de Facebook da Volta ao Mundo – sair. Fazer-se à estrada. Diz-se que é em viagem que se conhecem verdadeiramente as pessoas e poucas verdades serão tão claras.

Leonel de Castro/Global Imagens

Ter um companheiro – ou companheira – de estrada que mergulha nas águas quentes da Lagoa Azul na Islândia, que arrisca comer uma espetada de pele ou coração de frango no Golden Gai de Tóquio ou que conduz por uma estrada com informações em círilico num país desconhecido é uma vantagem que poucos têm. É essa a nossa vantagem. É essa a sua vantagem. Viajantes como estes estão nas nossas páginas há quase 22 anos. São os nossos olhos e ouvidos no terreno. São os nossos contadores de histórias.

Ricardo Santos, editor
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Por Ricardo Santos, editor
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