Leia em baixo o artigo e conheça dicas importantes nos slides seguintes.
1. Dormir:
A maior despesa na maioria das viagens é com a estadia. Por isso sirva-se do couchsurfing – uma comunidade na internet que põe em contacto viajantes, que só pedem um sofá para poupar dinheiro nas dormidas. A única coisa que tem de retribuir – uma vez que a estadia desta forma sai de graça – é a sua companhia e, se tiver espaço na mala, uma pequena lembrança para os anfitriões, como uma garrafa de vinho que esteja na garrafeira dos seus pais (sim, comprar não vale, ok?). Se não conseguir hospedar-se desta forma tem sempre a hipótese do campismo, até porque muitos países têm leis muito permissivas no que toca a montar uma tenda: basta que seja um local desocupado, que não acenda fogueiras e que não ocupe propriedade privada
2. Viajar entre cidades:
Pode ser bastante caro, especialmente dentro da Europa. Mas há uma forma totalmente grátis de o fazer. Qual? Pedir boleia! Claro que esta prática é mais fácil (e segura) em determinadas partes do mundo. Por norma, quanto mais pobre é o destino mais fácil é viajar à boleia, uma vez que é também a forma que os locais usam para se deslocar. Em algumas partes do mundo é também possível pedir boleia a barcos em vez de carros se tiver habilidades que lhe permitam servir como membro do staff, seja nas limpezas ou na cozinha. Claro que requer algum esforço da sua parte, mas atravessar o Atlântico ou o Pacífico sem gastar um tostão é capaz de valer a pena, não lhe parece?
3. Voluntariado:
Hoje em dia pode-se ser voluntário em praticamente qualquer parte do mundo, desde trabalhar em hostels a servir em quintas – há spots para todos, para os que têm experiência e para os que nunca fizeram nada do género. É uma boa forma de garantir comida e alojamento e ao mesmo tempo de conseguir explorar, nos tempos livres, as áreas envolventes
4. Alimentação:
Aceitar ofertas é uma das hipóteses (normalmente a pessoa que hospeda um viajante sem dinheiro acaba por lhe oferecer comida; procurar alimentos descartados por frutarias, supermercados e sítios do género. O segredo é ir de manhã, bem cedo, e perguntar se pode ficar com frutas e legumes que irão para o lixo por não poderem ser vendidas. Ou pedir mesmo – contar a sua história de viajante sem dinheiro e pedir sobras de almoços ou jantares. Costuma resultar melhor pouco antes da hora do fecho
5. Se nada disto resultar não desespere:
Procure ajuda em instituições religiosas, projetos sociais, ONG’s, autoridades policiais (policia, bombeiros), hospitais públicos. Não tenha vergonha, nem medo. Afinal, quem é corajoso o suficiente para viajar sem dinheiro também o é para pedir ajuda se a situação se complicar
Se é uma daquelas pessoas que acha que viajar sem dinheiro é uma utopia continue a ler este artigo. Aliás, nos dias que correm – com a ajuda da internet sobretudo – viajar sem dinheiro não só é possível como é um feito cada vez mais fácil de empreender.
Claro que – e é preciso que isso fique claro – o sem dinheiro não é totalmente sem dinheiro, passe-se a redundância. Para começar, porque ter um seguro de viagem é meio caminho andado para viajar descansado…e isso custa dinheiro. Em segundo lugar porque convém ter algum, por pouco que seja, guardado para uma emergência. Fora isso é possível viajar gastando o menos possível – e sendo tão feliz como quem viaja usando e abusando do vil metal.
A sua viagem sem dinheiro irá englobar três grandes preocupações: como se deslocar ao viajar sem dinheiro, como se hospedar sem dinheiro e como conseguir comida sem dinheiro. Mas para todas elas há uma solução económica (veja na galeria de imagens como fazer).
Há inclusivamente sites que facilitam estas ‘trocas’. Ora espreite dois exemplos:
Workaway: Site que troca trabalho por hospedagem e alimentação, geralmente envolvendo iniciativas ecológicas, sociais e voluntárias. A inscrição é gratuita, mas é preciso pagar uma taxa bianual para conseguir enviar mensagens aos hosts.