Não é um destino de sonho, daqueles que fazem as capas das revistas – algumas pessoas poderão inclusive pensar que será algo extemporâneo sugerir que se viaje para uma zona tantas vezes noticiada por causa do conflito no Médio Oriente.

A verdade é que o Estado palestiano tem vindo a apostar cada vez mais no turismo na Cisjordânia. Na Faixa de Gaza, aí sim, zona onde os conflitos com Israel são permanentes, o turismo é desaconselhado. A capital, Ramallah, 15 quilómetros a norte de Jerusalém, Jerico ou Hebron, têm cada mais vez mais hotéis e guest houses de qualidade média garantida. Mas não é (só) nas cidades que estão os maiores tesouros do país, de tal forma que foram recentemente criados alguns trilhos pedestres, como por exemplo entre a pequena aldeia de Rummana, em Jenin (a terceira maior cidade do país) e a vila de Al-Burj, no vale do Jordão. Trilhos que cortam a direito por paisagens recheadas de pedra e oliveira, duas das imagens de marca da região, percursos que podem ser feitos com ajuda de operadores e organizações locais, como a Masar Ibrahim al Khalil ou a Sahari Desert Eco Tourism. Uma aventura à descoberta das raízes, tradições gastronómicas
locais, com possibilidade de dormir numa tenda beduína.
>> facebook.com/AlmdarbAldwyhFyAlqds
>> masaribrahim.ps/en

Como chegar?
O ideal é voar para Telavive. Não é preciso vistos, nem nenhuma autorização especial para entrar, apenas ter alguma paciência nos check points.

A Cisjordânia é um território com 5640 km2, 40 km de comprimento e 20 de largura, delimitada pelo rio Jordão, mar Morto e pelas fronteiras israelitas de 1949.

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