O jornal britânico The Telegraph chamou-lhe o restaurante de fine dinning mais isolado do mundo. Fica a 750 quilómetros de Estocolmo, numa das regiões mais inóspitas da Suécia, e para lá chegar é preciso apanhar um voo interno e cumprir ainda 120 quilómetros por estradas no meio das florestas das regiões geladas. Quem vai fica para a noite e sai depois do pequeno- almoço. É o 41º classificado na lista dos 50 melhores restaurantes do mundo da Academia San Pellegrino.

Magnus Nilsson, o chef, caça e recolhe tudo o que confeciona. Os ingredientes são fumados, transformados em pickles e compotas, secos, salgados. Para os pratos seguem alimentos como alce e ovos de ganso, frutos vermelhos e todo o tipo de bagas, tutano de vaca e vieiras. «Oitenta por cento são receitas escandinavas que qualquer pessoa podia fazer em casa. Tudo com ingredientes locais e conservados», dizia há um par de anos o cozinheiro ao The New York Times.

Ainda assim, o Faviken tem duas estrelas Michelin. O restaurante fica numa quinta de vinte mil hectares com interiores forrados a madeira e sem qualquer opulência. É toda uma ode à Escandinávia, que gosta dos luxos discretos mas consistentes. O preço de uma refeição ronda os 300 euros.

Fäviken Magasinet
Faviken 216,
830 05 Jarpen
+46 (0)647 401 77
favikenmagasinet.se/en

Texto de Ricardo J. Rodrigues - Fotografias Direitos Reservados
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