Alexandre Farto, conhecido como Vihls, tem levado a sua obra a vários pontos do mundo.

Os rostos dos tailandeses – que Vihls retratou quando visitou o país anteriormente – estão, desde o passado dia 10 de fevereiro, marcados nos muros da embaixada de Portugal na Tailândia, em Banguecoque. Este trabalho tem como símbolo máximo “o olho, a íris, que é algo que nos humaniza a todos, que é um ponto em comum”.

O objetivo deste mural é homenagear a boa relação entre Portugal e a Tailândia – que dura há mais de 500 anos -, representando as duas culturas distintas.

O artista usou algumas referências portuguesas como os azulejos, juntamente com as imagens dos tailandeses, através da técnica que o distingue e que tem utilizado em todo o mundo. “Consiste em trabalhar sobre as camadas do muro, tentando revelar algo que está invisível no muro. Há partes do muro em que se conseguem ver resquícios de murais que tinham sido pintados anteriormente. A ideia é tornar visível aquilo que está dentro do muro, que é a história deste local também, porque o muro tem várias camadas, viveu em vários momentos”, afirma Alexandre Farto.

A peça de Vihls está situada no muro exterior da embaixada, no terreno oferecido em 1820 pelo Rei Rama II. Esta foi uma iniciativa da embaixada de Portugal e do Centro Cultural Português em Banguecoque, que contou com o apoio do Instituto Camões e do Minor Group.

Para além da Tailândia, Alexandre Farto tem o seu trabalho difundido por países como Espanha, Polónia, Reino Unido, Estados Unidos, Itália, Rússia, Noruega, Colômbia, Brasil, Argentina, Alemanha, China, Luxemburgo, Porto Rico, Malásia, entre outros. Para além disso, recebeu, em 2015, o prémio personalidade da Associação da Imprensa Estrangeira em Portugal.

Não perca, em abril, o programa de televisão da Volta ao Mundo na Tailândia. Todos os fins de semana na RTP3 ou em www.voltaaomundo.pt.


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