(Paulo Spranger/Global Imagens)

A ARCOlisboa – Feira Internacional de Arte Contemporânea de Lisboa está de regresso à capital portuguesa. A segunda edição, de 18 a 21 de maio, conta com 58 galerias de 13 países, sendo que 23 são portuguesas, e pretende converter-se numa «referência da arte contemporânea» na Europa.

Este objetivo foi sublinhado pelo diretor da Feira de Madrid (IFEMA), que organiza a ARCOmadrid, em Espanha, Eduardo López-Puertas, numa conferência de imprensa realizada na Casa da América Latina, em Lisboa, uma das entidades parceiras.

«Foi a excecional afluência de visitantes à feira, no ano passado, o principal motor da realização desta segunda edição», apontou o diretor da IFEMA, sobre o balanço de 13 mil visitantes, que ultrapassou as expectativas iniciais de dez mil.

Recordou que a ARCOlisboa é a primeira feira da ARCO realizada com este selo fora de Espanha, e vai voltar à Cordoaria Nacional, como «oportunidade única de converter-se numa plataforma de difusão internacional de arte».

Carlos Urroz, diretor da ARCOlisboa, comentou que esta é «uma feira única, muito vinculada à experiência do lugar, da história de Lisboa e de Portugal». «É uma feira que proporciona muitos contactos com galerias, colecionadores, curadores, diretores de museus e instituições culturais», acrescentou.

Contará com representação de galerias de Lisboa, como Cristina Guerra, Pedro Cera, Vera Cortês e, do Porto, como Murias Centeno, Quadrado Azul – ambas com sede também na capital -, Fernando Santos ou Pedro Oliveira, e outros projetos de Braga (Mario Sequeira) e dos Açores (Fonseca Macedo).

Do estrangeiro, estarão representadas, entre outras, galerias como Elba Benítez, Juana de Aizpuru, Giorgio Persano, Vermelho, Monitor e Zak Branicka.

A nova secção Opening terá, no seu programa, a participação de oito galerias nacionais e internacionais com menos de sete anos de antiguidade, selecionadas por João Laia, escritor e comissário português.

Esta secção mostrará uma representação de cena de jovens galerias portuguesas como Madragoa e Pedro Alfacinha, ambas de Lisboa, em diálogo com outras internacionais, como Dürst, Britt & Mayhew ou José García.

Entre os artistas emergentes estarão Renato Leotta e Karlos Gil, criadores de renome internacional como Erwin Wurm, José Pedro Croft, João Louro, Sergio Vega, Nathaniel Mellors, Carlos Garaicoa, juntamente com artistas consagrados, de quem serão apresentadas diferentes peças – como Picasso ou a portuguesa Vieira da Silva -, em galerias como Leandro Navarro, João Esteves de Oliveira ou José de la Mano.

Do programa fazem também parte o debate e a reflexão, num Fórum aberto ao público sobre a atualidade criativa e o mercado da arte, com quatro palestras por críticos e colecionadores, que terão lugar no auditório da Casa da América Latina.

Juntamente com o programa das galerias, a ARCOlisboa também acolherá a presença de editoras e livrarias portuguesas independentes, numa seleção de Luiza Teixeira de Freitas. No âmbito da Lisboa Capital Ibero-americana da Cultura 2017 irá realizar-se o encontro Museus da Europa e do Espaço Ibero-americano.

ARCOlisboa 2017
18 a 21 de maio, das 12h às 20h, exceto no último dia, que encerra às 18h

LUSA

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