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Festivais de música pelo mundo que não pode perder este ano
Conheça os festivais nas imagens seguintes.
1. Fuji Rock - Naeba, Japão
Datas: 28 a 30 de julho
O rock é um assunto muito sério para os japoneses e o Fuji Rock é o festival de verão mais concorrido das terras do Sol Nascente. Evento ideal para quem procura o melhor do indie rock e que já não tem saco para Coachella, Glastonbury e afins, o Fuji oferece várias garantias: uma, a organização é sete estrelas (não há filas e está tudo nos trinques); duas, o cartaz é sempre interessante e diverso; três, a beleza natural do recinto. Bjork, LCD Soundsystem, Queens of the Stone Age, Jet, Cornelius e Gorillaz são alguns dos chamarizes desta edição.
1. Fuji Rock - Naeba, Japão
Site: fujirock-eng.com
A não perder: Naeba, palco do festival, é um resort de esqui muito concorrido nos meses de inverno. No verão, quando o branco que cobre a montanha dá lugar a um manto verde, as atividades mais óbvias passam a ser as caminhadas e as descidas de BTT nos trilhos de montanha. Outra opção é ficar de molho nas nascentes de águas quentes que se multiplicam nas redondezas do recinto do evento. A magnífica rede de transportes torna possível que a ida ao festival seja uma curta escapadinha para alguém de visita a Tóquio.
2. Tomorrowland - Boom, Bélgica
Datas: 21 a 23 e de 28 a 30 de julho
O que é que torna o rei dos festivais de música eletrónica tão especial? É que além de um cartaz de gabarito – cartaz esse que se divide por mais de uma dezena de palcos e que percorre todos os subgéneros da música eletrónica, da mais comercial à mais underground – o recinto do evento é também uma loucura. A organização esmera-se por vestir o festival de simbologia New Age e aposta também em espetáculos de pirotecnia e em decorações que parecem saídas de contos de fadas (ou de uma trip de ácidos). O lema do Tomorrowland é Yesterday is History, Today is a Gift, Tomorrow is Mystery (O ontem é história, o hoje é uma dádiva e o amanhã um mistério).
2. Tomorrowland - Boom, Bélgica
Site: tomorrowland.be
A não perder: Boom é uma pequena, pacata e habitualmente silenciosa cidade que não chega aos vinte mil habitantes. Semeada à beira do rio Rupel, está estrategicamente plantada entre Antuérpia e Bruxelas. O parque de Schorre e a frente ribeirinha são as poucas
atrações do burgo. Mas Antuérpia e os seus impressionantes museus está mesmo à mão de semear.
3. Splendour in the Grass - Byron Bay, Austrália
Datas: 21, 22 e 23 de Julho
Em New South Wales a noção de inverno é uma coisa relativa, por isso o facto de julho coincidir com o pino do inverno australiano não impede que durante três dias, faça chuva ou faça sol (e o normal é fazer sol!) o North Byron Parklands se encha de festivaleiros que vão ver – perdão, ouvir! – o quem é quem da pop, indie e rock e também alguns músicos e bandas que com certeza vão dar que falar nos próximos tempos. Este ano pelo palco principal do Splendour vão passar os The XX, LCD Soundsystem, Sigur Rós, Vance Joy, Two Door Cinema Club, Future Islands e Father John Misty, entre tantos outros.
3. Splendour in the Grass - Byron Bay, Austrália
Site: splendourinthegrass.com
A não perder: A popularidade de Byron Bay não assenta no seu legado histórico, nos seus museus ou arquitetura. A a fama de Byron deve-se sobretudo à sua vibração. Cidade descontraída e boémia, voltada para o mar e para as ondas, é uma das urbes rainhas do surf da costa este australiana e tem uma série de praias fabulosas para oferecer. De restaurantes e pubs a cidade está igualmente bem servida! Obrigatório? O cabo de Byron e o seu farol, o mais oriental da ilha mãe, é um ponto de vista fabuloso, ao amanhecer especialmente.
4. Lollapalooza - Chicago, EUA
Datas: 3 a 6 de agosto
Foi graças à tournée de despedida da banda Jane’s Addiction que nasceu um dos festivais mais conhecidos por terras do Tio Sam. O Lollapalooza foi instituído por Perry Farrel, vocalista dos Jane’s, em 1991, e durante os primeiros anos de vida correu diferentes cidades americanas. O evento estacionou na cidade ventosa em 2005 e prima por oferecer um cartaz onde o rock alternativo é quem mais ordena, mas onde também há espaço para performances de stand-up comedy, dança e instalações artísticas. The Killers, Muse, Arcade Fire, Justice, Wiz Khalifa e Alt-J são alguns dos cabeças-de-cartaz da edição deste ano.
4. Lollapalooza - Chicago, EUA
Site: lollapalooza.com
A não perder: Um dos melhores museus e um dos melhores planetários do mundo – o Instituto de Arte de Chicago e o Planetário Adler –, parques para dar e vender, um lago que mais parece mar, um skyline ultrafotogénico. Atributos não faltam à cidade, metrópole livre, boémia e musical. Figura maior do jazz e blues (e berço da música house), Chicago está pejada de bares e clubes onde the gin is cold but the piano’s hot: inclua-os no seu roteiro se não quer passar ao lado da quinta essência da cidade.
5. Burning Man - Deserto Black Rock, EUA
Datas: 27 de agosto a 4 de setembro
Nenhures devia ser a designação oficial do poiso Burning Man, que desde 1991 transforma uma porção do deserto Black Rock numa urbe temporária dedicada à comunidade, à arte, à expressão individual e também à música. Nascido em 1986 em Baker Beach, em São Francisco, o Burning Man atrai de tudo um pouco – anjos da Victoria’s Secret, socialites e outros VIP que tais. O momento alto do festival é o aquele em que se pega fogo à principal instalação do evento: uma colossal escultura de madeira em forma de homem. Garante quem já lá foi que a experiência vale cada gota de suor, cada quase-insolação, cada minuto parado na fila de trânsito e cada partícula de poeira inalada (sem segundos sentidos).
5. Burning Man - Deserto Black Rock, EUA
Site: burningman.org
A não perder: Black Rockc City é a cidade criada propositadamente para receber os festivaleiros que querem ver o homem a arder. Uma instalação em grande formato semeada na aridez do deserto do estado do Nevada que remete para mundos de fantasia. Não menos fantástico é o próprio deserto, região riquíssima do ponto de vista geológico e paisagístico. A cidade “oficial” mais próxima é Reno.
6. Magnetic Fields - Rajastão, Índia
Datas: 15 a 17 de dezembro
Três dias de música, arte, gastronomia e boas energias num palácio do século XVIII em pleno Rajastão. Esta frase é música para os seus ouvidos? Ainda bem que daqui até dezembro, altura em que o Magnetic Fields toma conta do Alisisar Mahal, há tempo de sobra para planear a viagem. Preguiçar nos relvados, partir em busca de tesouros escondidos, dançar nos terraços e apreciar a grandeza do cosmos são algumas das propostas do evento nascido em 2013 que já conquistou uma legião de fãs – incluindo os experts da revista Billboard.
6. Magnetic Fields - Rajastão, Índia
Site: magneticfields.in
A não perder: Jaipur, cidade rosa, é a estrela mais brilhante da constelação do Rajastão. Outras são os mil e um palácios que parecem saídos de contos de fadas e as imponentes fortalezas que se espraiam por toda a região. Também o são o deserto escalarte de Thar e os parques naturais pejados de vida selvagem e as cores vibrantes que explodem sob o sol. Isto é o Rajastão, a terra dos marajás, para muitos a região rainha da incrível Índia. A província de Shekawati, onde acontece no Magnetic Fields, no coração do Rajastão a quatro horas de viagem de Jaipur.
Gosta de viajar e pela-se por um bom festival de verão? Então este artigo foi feito a pensar em si. Dos mais batidos aos mais alternativos, sem esquecer os mais remotos e aqueles que se revestem de uma carga espiritual, eis uma lista de seis festivais de que não vai querer perder por nada deste mundo.
Conheça-os na nossa fotogaleria.
Por Maria Ana Ventura – Fotografias Direitos Reservados