Colômbia da cor do café

A Colômbia cresce em importância económica e turística, mas sobretudo o seu diferencial humano que não deixa ninguém indiferente. Isso e o seu café. Maior produtor de arábica suave do mundo, o país dá os primeiros passos para mostrar que tem mais um trunfo na manga. Bem-vindos ao triângulo do café.

Texto de João Miguel Simões
Fotografias de Jorge Simão

O gosto por este tema chegou antes da viagem. Mais precisamente quando, numa passagem anterior por Bogotá, nos foi dada a oportunidade de saborear o café de uma outra forma. No caso, tratou-se de um workshop do E&D Cafés em que, para início de conversa, nos foi revelado que esta bebida tão do agrado português tem os mesmos princípios de nariz de um vinho, pelo que, além do sabor, ajuda, e muito, aprendermos a identificar os seus aromas – e a distinguir uma bebida medíocre e queimada de uma no seu pleno vigor.

Não nos tornámos peritos, nem era essa a intenção, mas ficou-nos na mente o retrato de um país que está entre os principais produtores de café do mundo – só perde para o Brasil e para o Vietname –, sendo o primeiro na categoria premium de Arábica suave. Talvez interesse explicar nesta fase que a variedade Robusta, que representa aproximadamente 45 por cento do mercado mundial, é mais barata e mais resistente de produzir do que o Arábica, por isso destinada a lotes inferiores como complemento (sim, o nosso apreciado expresso leva predominantemente Robusta, que o faz ficar com mais corpo e creme).

O Brasil, a Índia e a Indonésia eram os grandes campeões desta variedade, mas, nos últimos anos, o Vietname, que só produz Robusta, bateu-os aos pontos e respondeu à demanda cada vez mais crescente de uma classe média emergente ávida de café, mas menos exigente, interessada sobretudo na fórmula solúvel – detalhe importante: é na Ásia que o consumo de café mais cresce, com uma margem de progressão impressionante se comparada à da Europa ou dos Estados Unidos, estando a atrair as grandes torrefações e, consequentemente, a deslocar para ali o centro de gravidade do negócio.

Voltando ao Arábica e à Colômbia, no total de 32 províncias são cerca de vinte as que são produtoras, mas parece haver um consenso geral que atribui ao Triângulo do Café, que compreende as cidades de Armenia, Manizales e Pereira, na cordilheira central dos Andes, as condições ideais para produzir grãos de excelente qualidade – embora pertença à província de Antioquia o orgulho de ter, em 2014, seis dos 20 cafés mais premiados do país (incluindo o medalha de ouro, o Carmen Cecilia Montoya). O solo muito fértil, de origem vulcânica, a altitude, o clima (sol e chuvas regulares) e a proximidade à linha do Equador, como explicaremos adiante, determinam que sejam feitas colheitas todo o ano, com um controlo de qualidade diário (nos topos de gama, pelo menos), e que as plantas tenham um ciclo de vida média de 15 anos (um cafezeiro demora dois para dar frutos e fá-lo por cinco anos; depois disso pode ser cortado duas vezes). Não resistem a temperaturas altas nem a fungos, e nisso o Arábica perde para o Robusta, mas quem prova um e outro não fica com dúvidas. Um Arábica, ainda que mais aguado, é infinitamente superior em aroma e sabor.

O Brasil, responsável a solo por quase um terço de toda a produção no planeta (sobretudo Arábica), é quem faz o preço nos mercados internacionais, daí o alerta lançado. Não chove no Brasil e essa situação, a manter-se, vai fazer disparar o preço final à escala global. Nesta região da Colômbia, pela provação de um terramoto devastador em 1999. A sua quota de turismo nacional tem vindo a crescer, em grande parte devido aos parques temáticos, às esculturas em terra talhadas nos barrancos (o barranquismo), às fazendas ecológicas, às atividades de lazer como a pesca ou o golfe e por ser também uma porta de acesso ao parque nacional Los Nevados (cujos picos a mais de 4500 metros de altitude garantem neves eternas). Sejamos honestos, porém: está longe de ser uma fénix renascida. Para quem vem de fora, o seu maior pelo menos durante a nossa visita, ninguém se queixou da falta de água. Falta é fazer do café, e de tudo a ele associado, um fator de apelo turístico maior, o que só será possível com a criação de rotas temáticas. Dão-se agora os primeiros passos nesse sentido, mas algumas das fazendas cafeeiras adiantaram–se e prestam já um bom serviço. Potencial há de sobra. Humano e material.

No total de 32 províncias colombianas, são vinte as que produzem café, mas o triângulo Armenia, Manizales e Pereira é considerado campeão.

Armenia: tomara que chova café

Não chega a 300 quilómetros a distância entre Bogotá e Armenia, capital da província de Quindío, mas a topografia e os acessos não ajudam. Por estrada, a viagem raramente fica baixo das sete horas, pelo que em muito boa hora decidimos fazer o trajeto de avião.

Ao falar da produção cafeeira nesta parte da Colômbia temos de imaginar um triângulo. E um dos seus três vértices é, precisamente, a cidade de Armenia. Quando começamos a ler sobre ela, de imediato salta à vista a designação de «Cidade-Milagre», o que pode induzir em erro – pois não tem que ver diretamente com o facto de ter passado interesse é económico, com um crescimento a bom ritmo graças às condições climáticas ideais (uma temperatura média anual entre os 18 oC e os 21 oC, mais um solo fértil devido à proximidade de três vulcões) para as plantações de café e de banana, e as atrações à sua volta. Como o café, que nos trouxe aqui.

A proximidade à linha do Equador, como no Quénia e na Tanzânia, determina que aqui haja colheita de café durante todo o ano, com controlo de qualidade diário.

Escolhemos como base um pequeno hotel de charme rural, já fora da cidade, que se revelou um achado. Sem luxos ou mordomias, La Floresta não entrega de imediato o ouro, mas a simplicidade, aliada a cores vibrantes, muita tranquilidade e um entorno campestre acabam por ser os seus maiores trunfos. Isso e o aconchego de ter todos os dias, ao pequeno–almoço, uma arepa de queijo confecionada na hora e servida com café fumegante – para quem não sabe, a arepa faz as vezes do pão, sendo a base da sua massa o milho moído. Ainda na chamada estrada do café, no quilómetro 2 da via Armenia-Pereira, há um restaurante que nos caiu no goto.

Trata-se de El Solar, folclórico (diríamos kitsch) até à última casa e muito popular entre os locais. Quem viaja sabe que esse é um indicador quase sempre fiável, e desta vez não nos enganámos – de entrada, plátanos fritos com vários molhos, como prato forte a bandeja paisa (carne moída ou grelhada de vaca, torresmos, feijão, arroz, abacate, ovo frito e banana), sem contar calorias, e como sobremesa mazamorra con panela, que é como quem diz uma tigela de leite frio ou quente com milho cozido batido no pilão e em goma a que se adiciona, a gosto, a panela (rapadura obtida a partir da cana-de-açúcar). Porque dos fracos não reza a história.

Para se começar a ter uma maior perceção da paisagem cafeeira, um dos primeiros pontos de paragem, depois de ladearmos o exuberante rio Verde (por momentos, julgamo-nos na Ásia), deve ser no miradouro sobre o rio Quindío e o Valle del Cauca, em Buenavista. Elevado a quase 1500 metros de altitude, este povoado é bastante pitoresco, sobretudo quando avistado a partir da Hacienda de San Alberto, a 27 quilómetros de Armenia. Será o nosso batismo numa fazenda produtora, aberta a visitas e à degustação do seu maravilhoso Arábica com notas de caramelo e chocolate preto. Uma das mais premiadas na Colômbia, a San Alberto tem um sistema de plantação horizontal, a cerca de 1600 metros de altitude (em Quindío só se planta café entre os 1200 e os 1800 metros, e é o stress hídrico, ou seja, alternância de sol e chuva, que faz amadurecer os frutos), e tal como nas vinhas não dispensa a presença de de flores (quase sempre hibiscos) para dar sinal em caso de moléstia e atrair os insetos.

Aqui, o café passa por uma seleção em cinco fases (inspirada nos vinhos franceses), sendo a primeira realizada logo na apanha ao eliminar tudo o que não seja bago maduro (coloração vermelha). Posteriormente, os cestos são deixados com mulheres que se certificam disso mesmo, passando-se à separação dos grãos que flutuam e dos que vão ao fundo (os bons). Nova seleção manual. Depois de secos, os grãos com casca (pergaminho, secagem por 24 horas a 40 graus) são embalados em sacas de 40 quilos para consumo interno; em sacas de 30 ou 70 quilos vão os grãos sem casca, ou seja, as amêndoas verdes para exportação. Num caso como noutro, a conservação só será possível com uma humidade ideal entre os dez e os doze graus.

Parece complicado quando não se vê, mas as várias fases do processo são explicadas tintim por tintim. Aliás, para um leigo, e apreciador de café, o melhor mesmo é participar de um pequeno workshop (uma prova cega que, com ajuda dos nossos sentidos e a orientação de um técnico, testa a nossa sensibilidade para distinguir o trigo do joio) e, antes de partir, submeter-se a uma degustação pelo processo Chemex, por gravidade, explicado de outra forma (água a 90 graus no máximo e obtém-se uma bebida com menos corpo mas mais intensa e cítrica), que nos ajudará a perceber o porquê de a Colômbia ter um dos melhores Arábicas suaves do mundo — infelizmente, como acontece no Brasil, por exemplo, isso não quer dizer que seja fácil beber um bom café em qualquer esquina.

Nesta região da Colômbia, próxima à cordilheira central dos Andes, existem ainda vulcões ativos, o que explica o solo muito fértil e a existência de termas.

Filandia é a próxima paragem. Apontada como uma das doze cidadezinhas mais castiças de Quindío, com uma população predominantemente mestiça, vale a pena ser visitada. Fica 26 quilómetros a norte de Armenia, no setor ocidental da cordilheira central. É fácil cair de amores por ela: arquitetura colonial, praças pitorescas onde os mais velhos ainda se reúnem (não dispensado o uso do chapéu de vaqueiro), ruas cénicas usadas na telenovela Cafe, con Aroma de Mujer e uma torre panorâmica que permite avistar, nos dias mais cristalinos, Los Nevados, o rio Cauca, Armenia e até a cidade vizinha de Pereira.

Só perde, possivelmente, para Salento, a mais antiga povoação do eixo cafeeiro e uma das cidades mais preservadas quando se fala de traça colonial e de um estilo de vida pacato (ainda que com um fluxo turístico muito considerável). O que se deve a uma vicissitude: a estrada entre Cali e Bogotá costumava passar por aqui, mas foi desviada e Salento regressou a um certo estado de dormência. A par da sua fotogenia, Salento tem como grande atração o facto de se situar junto ao vale de Cocora, onde se luta pela não extinção das «palmeiras de cera», a árvore nacional da Colômbia e uma espécie endémica que cresce a mais de dois mil metros de altitude e que chega a atingir 70 metros de altura num ciclo de vida de 200 anos. Isso, claro está, quando o homem deixa.

Muito procuradas para a produção de cera por locais e também pelos alemães (o explorador e geógrafo alemão Alexander von Humboldt – viveu entre 1769 e 1859 – foi o primeiro a mencioná-las), elas foram e são ainda alvo de uma devastação cruel: por anos a fio, o governo colombiano deu terra a quem a limpasse e os rituais de celebração da Semana Santa também não ajudaram.

Urge uma mudança de mentalidades, daí a importância de benfeitores como Don Fidel Torres, descendente dos arrieros de boa cepa que, ajudados por mulas e bois, à semelhança dos tropeiros no Brasil, desbravaram a Colômbia ajudando à sua colonização. Hoje, vestido a rigor, ele dedica-se ao turismo e luta pela preservação de costumes e da palmeira de cera em Cocora. Pela sua mão, e mediante um contributo simbólico, plantamos uma muda e provamos El Canelazo, um cocktail preparado com maracujá, canela em pó e em pau, água de panela (o tal melaço obtido a partir da cana-de-açúcar), cravinho e um pouco de licor. Aquece a alma e o coração.

Manizales, uma lição para a vida

Por ser a maior e a mais desenvolvida das cidades do eixo cafeeiro, Pereira é também a menos interessante das três do ponto de vista turístico, por isso a capital da província de Risaralda ficou de fora do nosso circuito – ou melhor, foi um mero ponto de passagem devido ao seu aeroporto e às ligações com Bogotá.

O café está inscrito no código genético de Manizales, tanto que é o tivo de uma festa rija em janeiro e coincide com uma das feiras mais antigas da América do Sul.

Já Manizales, capital da província de Caldas e apontada como a «capital mundial do café», prendeu-nos por alguns dias. Antes de lá chegar, foram os arbustos de café, plantados a perder de vista nas encostas das montanhas da cordilheira central, a fazer-nos entender a força e a pujança de algo que é mais do que apenas um negócio. O café é uma forma de vida. Tal como no Douro, também aqui a intervenção do homem, na forma como domou a geografia para fazer plantações, mereceu da UNESCO a designação de Património Mundial da Humanidade. A altitude e a proximidade à linha do Equador (como acontece no Quénia e na Tanzânia, dois outros países produtores de café) determinam condições únicas, a começar num clima fresco com chuvas regulares que permite a esta zona cafeeira ter colheitas durante todo o ano – é que na mesma planta podem estar flores (as chamadas «flores da esperança», com um odor idêntico ao do jasmim), frutos verdes e frutos maduros.

Em Chinchiná, onde se produz mais café mas de menor qualidade, paramos para observar os apanhadores, com a pele curtida e de cigarro no canto na boca para espantar os mosquitos. Uma imagem cada vez mais rara. Outra curiosidade são os bambus gigantes, da espécie Guadua, avistados entre os cafezais e que têm também um papel preponderante na economia e na construção (são extremamente resistentes).

Na cidade, a realidade é outra, ou não fosse esta sede de sete importantes universidades e considerada um dos centros culturais mais ativos da Colômbia, mas o café está enraizado no seu código genético. Mais uma vez, não é uma cidade ordeira ou esteticamente irrepreensível – ela chegou mesmo a ser conhecida como a cidade dos três efes (feia, fria e falduda, ou seja, maltrapilha). Construída em ladeiras, é preciso enxergá-las por outros prismas. E entender que a sua força (e graça) está na forma como a queremos descobrir.

Num ponto altaneiro do bairro de Chipre, o Monumento a los Colonizadores (entrada livre entre as 10.00 e as 18.30) é ponto obrigatório. Pela vista e pelo simbolismo. Uma dramática encenação feita de ferro, esculpida pelo artista local Luis Guillermo Vallejo, recorda-nos como Manizales foi colonizada e depois povoada à força de muito sacrifício. Dos homens e das bestas. Para lhe sentir o pulso, bom mesmo é ficar um tempo a ver a vida passar, em todas as direções, na Plaza de Bolívar. O seu epicentro é a estátua Bolívar Condor, uma obra algo inquietante do mestre Rodrigo Arenas Betancourt, mas a atração maior é a Catedral Basilica Nuestra Señora del Rosario de Manizales. A esquadria da praça sofreu alterações ao longo dos tempos, mas não perdeu a imponência, nem o interesse, nem os murais de Guillermo Botero.

Ainda assim, não há grande hesitação na hora de eleger um hotel para dormir fora da cidade. Por ser considerado um programa para toda a família, há quem venha de propósito de Manizales, de dia ou de noite, mas apenas por umas horas, para usufruir das águas termais do Hotel El Otoño. Nós ficamos para pernoitar, o que nos dá outro vagar para tirar partido das três piscinas a céu aberto com água a 41ºC. Entre elas, jardins bucólicos, vigiados pelas montanhas, e várias alas de moradias debruadas num leque tão grande de cores que não caberiam na paleta do arco-íris.

O melhor ficaria, todavia, para o final. A verdadeira cereja no topo do bolo. No máximo são 45 minutos de carro a partir de Manizales, mas a Hacienda Venecia vale bem o desvio, se for caso disso. Como quase todas, ela tem visitas guiadas, com degustação, para quem está de passagem, mas o nosso conselho é que pernoite – pode optar pela pousada-albergue, muito procurada por estrangeiros, ou pela casa principal, um verdadeiro regalo que ainda merecerá mais umas linhas adiante.

Mas vamos por partes. A fazenda fica no fundo de um vale, rodeada de encostas onde não cabe nem mais um pé de café ou árvores de fruto. São 200 hectares, o que permite à Venecia ter a sua marca própria. Longe de ser maçadora, a descrição de todo o processo é estimulante e, uma vez mais, faz-nos dar mais valor ao café que levamos aos lábios.

Mas também nos deixa alguns amargos de boca — fica claríssimo que, na maior parte dos casos, o café servido é de lotes inferiores. Ou seja, na escala de qualidade, o 1 e o 2 são quase todos destinados a exportação e a serem vendidos a preços bastante elevados, ficando o comum dos mortais limitado a cafés dos lotes 3 e 4, obtidos a partir de grãos com defeito (tostagem excessiva, bichados e por aí…). Como para exportação vão apenas as amêndoas ainda verdes, a tostagem a que vai ser sujeita nos seus destinos é de extrema importância e vai determinar, em muito, a qualidade do café. Além de ter menos cafeína do que a variedade Robusta, o Arábica suave sabe mais a fruta, é mais delicado e apresenta um final de boca mais cítrico. Descrito assim, a seco, pode parecer uma mera minudência, quase um capricho, mas não é. Faz toda a diferença.

No seu hotel-fazenda, numa casa pintada a branco e vermelho, com mobiliário e muitas peças que nos remetem ao tempo dos barões do café, o almoço é servido na cozinha, bem posicionada entre dois alpendres, pelo que a brisa é mais do que bem-vinda. Depois da refeição e antes de nos fazermos de novo à estrada, de olhos postos na piscina que não vamos usar, não resistimos a pedir mais um expresso. Os colombianos preferem beber o seu café mais aguado e em quantidades maiores. O hábito do café curto e concentrado é mais nosso do que deles. Mas é maravilhoso. Está lá toda a subtileza dos seus aromas, a sua finesse. E a suspeita confirma-se. Depois do que aprendemos aqui e do que nos foi dado a provar, será muito difícil voltar à realidade. E ao café queimado.


Reportagem publicada na revista Volta ao Mundo, na edição 244, em fevereiro de 2015.


Guia da viagem

Documentos necessários: passaporte válido
Clima: na região do Triângulo do Café, a temperatura média anual anda entre os 18ºC e os 21ºC.
Fuso horário: GMT – 5 horas
Moeda: a título de referência, cinco mil pesos colombianos equivalem a cerca de dois euros.

Deslocar
Temos uma notícia boa e outra má. A boa é que estamos ainda perante um tipo de turismo, e de destino, pouco explorado para os padrões habituais, pelo que a sensação de descoberta é maior. A má é que, apesar do enorme potencial da região e do tema do café, a criação de rotas assinaladas e bem servidas por infraestruturas está em fase de arranque. Poderá organizar o seu próprio roteiro, levando em conta as nossas dicas, mas não será má ideia recorrer à ajuda de operadores turísticos que possuam alguns pacotes e/ou tours no Triângulo do Café. Entre as possíveis, consulte as seguintes propostas:
Paisa Tours
Go Nomad
gonomad.com
The Colombian Way
thecolombianway.de
South América Travel
southamerica.travel

Dormir

Armenia

La Floresta Hotel Campestre
São 17 quartos com um entorno rural muito agradável, com a vantagem ainda de embrar
uma antiga fazenda de café e de possuir um agradável restaurante
Diárias a partir de 35 euros por pessoa em quarto duplo com pequeno-almoço incluído.
laflorestahotelcampestre.com

Manizales

Hotel Termales El Otoño
Situado a cerca de 10 minutos de Manizales, este hotel moderno, com alojamento no edifício central ou em moradias, dispõe, numa paisagem bucólica entre montanhas, de três piscinas termais com água a 41 graus. Diárias a partir de 40,50 euros por pessoa em quarto duplo com pequeno-almoço.
termaleselotono.com

Comer

Armenia

El Solar
Restaurante conhecido pelas suas carnes grelhadas e pratos típicos de Quindío.
Km2 Via Armenia-Pereira
Tel.: ++ 57 (6) 749 3990

Visitar

Armenia

Hacienda San Alberto
Uma das fazendas produtoras de café mais premiadas da Colômbia, no povoado de Buenavista, a 27 quilómetros de Armenia. Organiza visitas guiadas e degustações na Terraza.
cafesanalberto.com

Manizales

Hacienda Venecia
A 45 minutos de Manizales, num ambiente de grande beleza natural, esta fazenda produtora de café proporciona tours, observação de aves, passeios pelos bosques e, claro, degustação dos seus produtos. Tem também duas opções de alojamento que podem e devem ser tidas em conta: sete quartos na casa principal, mais luxuosa, e sete outros quartos (incluindo um dormitório) numa pousada-albergue mais simples.
haciendavenecia.com

Comprar

Café, como não poderia deixar de ser. Vale a pena não voltar de mãos a abanar das visitas às várias fazendas produtoras, mas se deixar para a última hora, a marca Juan Valdez (juanvaldezcafe.com), o equivalente da Starbucks na Colômbia, apresenta uma excelente variedade de cafés das regiões mais tradicionais (além de Antioquia, Huila, Nariño e, claro, Sierra Nevada).

Na Internet

procolombia.co

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