Os peruanos dizem ser das pequenas ilhas Ballestas, na Reserva Nacional de Paracas, 250 quilómetros ao sul de Lima.

A área protegida tem 335 mim hectares, dos quais 35% são em terra firme e os restantes 65% correspondem ao oceano Pacífico. Estas pequenas ilhas ficam a cerca de meia hora de viagem da costa (em lancha rápida) e são basicamente formações rochosas habitadas por milhares de aves como o piquero (peixe mergulhão) ou o cormorán, o grande responsável pela fama milionária do arquipélago. Pinguins de Humboldt, pelicanos, leões-marinhos e gaivotas também ajudam à diversidade deste ecossistema.

A quantidade de aves é tal que, a cada sete anos, as autoridades peruanas mandam retirar os excrementos destes animais, o famoso guano que irá posteriormente ser utilizado como fertilizante natural. O seu preço de mercado pode atingir até os 40 dólares por quilo. Em 2011 o resultado foi extraordinário. Foram 5600 toneladas de guano, que resultaram em 5,6 milhões de dólares para a economia peruana. Entre os principais compradores estão alguns países, como França ou os Estados Unidos da América.

As ilhas podem ser visitadas todos os dias em excursões de duas horas com um preço aproximado de 15 euros por pessoa. Além da viagem às Ballestas, o preço inclui café e chá quente, croissants e a possibilidade de cada viajante ser brindado com aquele que é considerado o cocó mais caro do mundo. A Volta ao Mundo fez a experiência e escapou ao brinde.


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