A Aurigny, companhia área com sede em Guernsey e que serve as Ilhas do Canal da Mancha, Reino Unido e França, é apontada como a primeira empresa de aviação a colocar câmaras instaladas nos trabalhadores. A notícia foi avançada pelo jornal New York Times, que dá conta de um contrato com a Edesix.

A Edesix Ltd., empresa sediada em Edimburgo, na Escócia, criou as primeiras câmaras em miniatura para trabalhadores nas indústrias da saúde, ferroviária e de vendas na Europa.

Ao The Times, Dave Cox, gerente de operações terrestres de Aurigny, disse: «Tal como em todas as companhias, é possível, ocasionalmente, encontrar pessoas agressivas, mal-educadas e abusadoras com que a nossa equipa tenha de lidar».

O CEO da Edesix, Richie McBride, afirmou que câmaras corporais seriam uma mudança para os profissionais da área da aviação. Por que razão devem ser apenas os passageiros a filmar o que se passa a bordo de um avião com um telemóvel e a editar os vídeos da maneira que lhes é mais conveniente? A tripulação não tem como documentar e explicar o que se passa no caso de uma situação extrema».

Depois de terem acontecido vários incidentes com passageiros este ano, os sindicatos dos comissários de bordo alertaram para o facto de serem necessárias medidas eficazes e rápidas. No entanto, parece que outras companhias aéreas não preveem, pelo menos para já, a colocação de câmaras “corporais”. «A nossa posição não mudou; não temos planos de colocar câmaras nos nossos funcionários», disse o porta-voz da American Airlines, Ross Feinstein. Os porta-vozes da United Airlines e da JetBlue também afirmam que é algo que não estão a considerar no momento – pelo menos por enquanto.


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