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A Segunda Guerra Mundial deixou pela Europa ruínas de bunkers e abrigos antibomba, reflexo de um tempo em que a população de países como França, Inglaterra ou Holanda passava mais noites no abrigo do que em casa.

A maioria desses bunkers foram abandonados, mas há em Amesterdão, debaixo da ponte de Vondelpark, um abrigo onde hoje se fazem as melhores festas daquela cidade. Quando foi construído chamava-se Vondelbunker. Agora é conhecido como Studio 7.

O Studio 7 é um dos segredos mais bem guardados de Amesterdão: poucos são os habitantes e turistas que sabem da sua existência, pois as festas e os concertos que oferece não são divulgados, e tanto pode estar a abarrotar num sábado à noite como completamente vazio. Para visitar o Studio 7 é preciso ter sorte: como um verdadeiro clube privado, a ideia é chegar e bater à porta, para descobrir se há, ou não, movimento naquele abrigo debaixo da ponte.

Dentro do Studio 7, antigo bunker, há também uma mini cervejaria artesanal, onde se fazem as mais criativas cervejas.

Por este antigo bunker, construído para albergar 2600 pessoas, já passaram nomes como Pink Floyd, nos anos 60. A verdade é que o parque mais famoso de Amesterdão, que fica ao lado do Studio 7, o Vondelpark, era na altura a epicentro hippie da europa, onde os jovens acampavam, ouviam música e divertiam-se.

Dentro do Studio 7, há também uma mini cervejaria artesanal, onde se fazem as mais criativas cervejas. Chama-se Bunkerbier e depois de beber uma cerveja num abrigo antibomba, é difícil acreditar que há um lugar ainda mais insólito para degustar um bom sumo de cevada. Mas em Amesterdão é possível: existe um moinho de vento tornado cervejaria, o Moinho De Gooyer. Perto do centro histórico, na rua Funenkade, é um dos mais altos moinhos de madeira da Holanda. Construído em 1725, hoje alberga a Brouwerij’t IJ, onde pode beber desde cerveja artesanal à mais comercial. A sua imponência faz com que não passe despercebido ao passear pelas largas ruas de Amesterdão.

É de moinhos também que se faz a aldeia de Zaanse Schans, onde melhor se sente a verdadeira essência do país holandês. Mesmo às portas da agitada e cosmopolita Amesterdão, esta pequena localidade rural está à distância de menos de 45 minutos de autocarro, da estação central da capital holandesa.

À chegada, sente-se instantaneamente o aroma a chocolate, que se mói nos vários moinhos de vento locais. Como uma pequena aldeia museu, multiplicam-se os moinhos ao longo da ribeira que envolve Zaans Schans, e todos podem ser visitados.

Aconselha-se vivamente a visita na primavera, especialmente nos meses de abril e maio, altura em que a incrível paisagem da aldeia é de cortar a respiração.

Alguns vendem o típico queijo holandês, outros servem degustações do chocolate que é ali moído, mas todos conservam o “look & feel” e as máquinas de antigamente. Como os lojistas se trajam com as roupas dos holandeses de antigamente, Zaanse Schans é como uma viagem ao passado e ao nosso imaginário do povo neerlandês.

Aconselha-se vivamente a visita na primavera, especialmente nos meses de abril e maio, altura em que a incrível paisagem da aldeia é de cortar a respiração: aos pitorescos moinhos juntam-se as típicas tulipas holandesas… imagine o cenário (e as fotografias que poderá tirar).

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