InicioNotíciasMais portugueses vão viajar no final do ano: estas são as tendências
Mais portugueses vão viajar no final do ano: estas são as tendências
Conheça destinos para fugir às multidões em 2018, nas imagens seguintes.
1. Ilhas Escocesas
A Escócia tem mais de mais de 800 ilhas junto à sua costa, espalhadas pelo Mar do Norte e Oceano Atlântico.
2. Temple Towns of Tamil Nadu, Índia
Nesta zona serena do sul da Índia, encontrará templos sagrados, mansões extravagantes, pessoas graciosas e muita aventura. Não perca cidades como Mahabalipuram ou Gangaikonda Cholapuram e as aldeias costeiras como Avudaiyarkoil, onde as bicicletas e as carroças superam em número o número de carros.
3. Liechtenstein
Alemanha, Áustria e Suíça num só país - é o segundo menos visitado da Europa. Tem o mesmo cenário de montanha e a mesma oferta de desportos de inverno como os vizinhos maiores, além de uma série de museus dignos de visita.
4. Omã
Há areia ( e muita). Mas este país tranquilo na ponta da Península Arábica vai surpreendê-lo: é seguro e não é apenas um antídoto do luxo artificial do Dubai - tem paisagens incríveis que valem a pena serem vistas.
5. San Marino
San Marino afirma ser o estado soberano sobrevivente mais antigo do mundo. Recebeu apenas 60 mil visitantes em 2016, o que significa que poderá ter o centro histórico (praticamente) só para si.
6. Vis, Croácia
Um passeio de ferry separa a popular cidade Split da ilha de Vis, um dos últimos lugares que ainda não foram invadidos pelas multidões no Adriático. Foi uma base do exército jugoslavo até 1989, e está hoje cheia de vinhas, pitorescas vilas piscatórias e restaurantes acolhedores.
7. Região Vinhateira do Uruguai
Durante uma década, a região de Garzón desenvolveu-se mantendo-se longe de multidões. Poderá provar as uvas Tannat, típicas do Uruguai.
8. Mongólia
No país menos sobrelotado da terra, encontrará Mongke Tengri na remota regiãio central da Mongólia. Um acampamento de aventura extremamente confortável com nenhum dos pontos de referência de luxo habituais - lençóis da moda, máquinas de expresso, seguros -, que oferece uma coisa que todos os viajantes sofisticados desejam: uma experiência única incapaz de ser repetida em qualquer outro lugar do planeta.
9. Thessaloniki, Grécia
Atenas e as ilhas gregas têm estado na moda nos últimos anos, mas a segunda cidade da Grécia, na região da Macedónia Oriental, ainda está fora do radar, o que significa que não vai ter de tentar passar pelas multidões para provar pão koulouri no Mercado Modiano ou ficar na fila para admirar os mosaicos do século IX dentro da Hagia Sophia.
10. Pembrokeshire, País de Gales
A região costeira de Pembrokeshire, no País de Gales - e o seu épico caminho junto à costa - ficam a quatro horas e meia de Londres, mas parecem fazer parte de um mundo diferente. Nos últimos anos, os seus 300 quilómetros do litoral da região foram unidas por um único caminho, o que significa que pode explorar toda a costa a pé pela primeira vez (parando nas suas aldeias de pescadores).
11. Butão
No cimo dos Himalaias, o reino budista do Butão orgulha-se do seu pouco turismo. Todos os visitantes estrangeiros - exceto quem tem passaportes da Índia, das Maldivas ou do Bangladesh - devem obter um visto e reservar as suas férias através de um operador turístico local licenciado. Os visitantes também devem pagar, antecipadamente, o «pacote mínimo diário» (cerca de 170 euros ou 210 euros por dia, dependendo do mês) estabelecido pelo Governo Real do Butão, mediante transferência de dinheiro para o Conselho de Turismo de Butão.
12. Haida Gwaii, Canadá
As ilhas de Haida Gwaii, conhecidas como os «Galápagos canadianos» pela sua flora e fauna endémicas, parecem ter saído de outro planeta - mas ficam a apenas duas horas de avião de Vancouver. Apenas uma dúzia de visitantes de cada vez são autorizados a visitar algumas das ilhas. Alguns dos poucos sortudos? O Príncipe William e a Duquesa de Cambridge, que conseguiram fazer uma visita à área em setembro passado.
13. Madagáscar
Esta ilha no Oceano Índico é a «maior aventura que ainda não teve». Comparado com o zoológico das Ilhas Galápagos, onde os barcos se aglomeram nos portos, Madagáscar é um parque Jurássico bem mais vazio e da vida real.
14. Český Krumlov, República Checa
Cansado das multidões de Praga? Visite Český Krumlov, apelidada de «Praga em miniatura». A cidade - uma das mais pitorescas da Europa - possui um castelo do século XIII, classificado pela UNESCO; uma cidade velha deslumbrante; e ruas com cafés acolhedores.
15. Ilha de Lord Howe, Austrália
Localizado a cerca de 600 quilómetros do continente da Austrália, esta ilha de 18 quilómetros quadrados foi declarada Património Mundial da UNESCO em 1982 por causa da sua rara flora, fauna e vida marinha. Nas águas circundantes, existem mais de 400 espécies de peixes e 90 espécies de corais. É também considerado um dos locais mais limpos da Terra. Com apenas 350 residentes a tempo inteiro e um limite de 400 visitantes na ilha de cada vez, há muitos espaços para explorar.
16. Cumberland Island, Georgia, EUA
Ilha de Cumberland fica situada no Oceano Atlântico, junto à costa do Estado da Geórgia. A Ilha Cumberland constitui o ponto mais ocidental da costa do oceano Atlântico nos Estados Unidos. Tem 28,2 quilómetros de comprimento, com uma área de 147,37 quilómetros quadrados.
17. Medellín, Colômbia
Medellín, a segunda maior cidade da Colômbia, costumava ser conhecida pelo seu tráfico de drogas e taxas de homicídio astronómicas; agora, é uma das cidades mais habitáveis da América do Sul, recebendo elogios que incluem «a cidade mais inovadora do mundo» e o «Vale do Silício da América do Sul». Enquanto as multidões se dirigem para as praias e para a cidade colonial de Cartagena, está na altura de visitar Medellín enquanto ainda não foi invadida pelos turistas.
18. Zona rural da Finlândia
Se a Islândia tem estado na moda e tem sido invadida por cada vez mais multidões, há que tentar outro país escandinavo: o programa da FinnAir é tão bom quanto o da Icelandair. Uma vez lá, troque a vida noturna pela natureza com o novo programa FinRelax, que promete transformá-lo numa nova pessoa.
19. Greenville, South Carolina, EUA
Planeie uma viagem para Greenville agora enquanto ainda não foi descoberta. A cidade dos amantes da comida está em ascensão, com muitos restaurantes e pratos típicos para experimentar. Para fazer a digestão, passeie pelo Falls Park.
20. Belize
Belize, o país menos visitado da América Central e um dos mais seguros, tem o melhor dos dois mundos - costas do Mar das Caraíbas a leste e densa selva a oeste. Para realmente fugir às multidões, dirija-se para o Barrage Reef de Belize, que tem uma vida marinha rica e centenas de ilhas.
21. Penang, Malásia
O centro da ilha da Malásia tem a mesma comida de Singapura e Banguecoque, mas com menos multidões. E enquanto se delicia com os pratos típicos, atrás de si estão ruas coloniais, mesmo junto ao Mar de Andamão.
22. Sedona, Arizona
Com florestas de pinheiros, rochas vermelhas e desfiladeiros íngremes, Sedona é um paraíso de aventureiros no meio do deserto do Arizona. Embora a cidade de Sedona receba multidões no verão, há um amplo espaço para explorar no Red Rock State Park.
23. Lanzarote, Ilhas Canárias, Espanha
Em grande parte, é considerada a Ilha Canária que «tem tudo». Lanzarote é conhecida pelas praias de areia dourada, invernos quentes e os vulcões do Parque Nacional de Timanfaya. Melhor ainda? O vinho.
24. Mérida, México
Apesar de o México ser bastante popular, Mérida permaneceu fora do radar da maioria dos turistas durante muito tempo. Ao longo dos últimos 15 anos, um grupo pequeno - mas crescente - de artistas, colecionadores, designers e comerciantes de antiguidades começou a mudar-se para lá, dando à cidade uma energia bastante criativa.
25. Ilhas Ogasawara, Japão
À procura de praia, surf e vida selvagem? Experimente os «Galápagos do Oriente», um arquipélago com mais de 30 ilhas subtropicais e tropicais, a cerca de 1000 quilómetros a sul de Tóquio. Apenas duas das ilhas do grupo estão habitadas - Chichijima e Hahajima - e com uma população total de menos de 2500 pessoas.
26. Languedoc, França
Com suas praias, montanhas, castelos do século XIII e quase três vezes mais vinhedos do que Bordeaux, o ainda selvagem Languedoc não se parece com nenhum outro lugar em França. Quer realmente escapar às multidões? Vá até à costa, a 300 quilómetros a oeste de Côte d'Azur, bem mais lotada.
27. Orcas, Washington, EUA
As ilhas San Juans são um arquipélago com cerca de 175 ilhotas e florestas espalhadas pelo Mar Salish, que separa o estado de Washington da Ilha de Vancouver, na Colúmbia Britânica. Orcas é a maior das quatro ilhas acessíveis por ferry. Nesta ilha remota, as praias estão vazias e as florestas oferecem muitos lugares para passear.
28. Arquipélago das Marquesas, Polinésia Francesa
É quase impossível ficar mais distante do que nas Marquesas, um arquipélago de 15 ilhas no extremo leste da Polinésia Francesa. Se Se conseguir chegar às margens da selva de Nuku Hiva, será praticamente a única pessoa a explorar as aldeias de pedra os e caminhos costeiros com palmeiras. Apenas duas mil pessoas vivem aqui.
29. Texas Hill Country
Apesar de todos os seus encantos, Austin não tem nada a ver com as cidades do Velho Oeste e com os campos cheios de flores selvagens do vizinho Hill Country. Quer fugir? Comece o seu dia cedo e conduza durante duas horas para sudoeste até Bandera para comprar umas botas de cowboy e canecas de cerveja na Bandera General Store, antes de continuar a viagem para cidades como Fredericksburg e Wimberley.
30. Tuvalu
Uma coleção pitoresca de nove ilhas localizadas entre a Austrália e o Hawaii, a nação do Pacífico Sul de Tuvalu é o país menos visitado do mundo - recebeu apenas dois mil turistas em 2016. Além de o seu mercado de turismo ser pouco desenvolvido, tem baixa taxa de crime e belas praias.
(Foto Shangri-La Villingili)
Mais portugueses vão viajar neste final do ano, a preços mais altos, mas os destinos eleitos mantêm-se face a anos anteriores, disse o presidente da APAVT à Lusa, antecipando um crescimento de entre 7% a 9%.
«Os portugueses estão a sair mais de casa, pelo menos, do país também, mas não só. […] O Natal como sabemos é uma tradição mais familiar e, portanto, não há tanto turismo, há viagens para se passar a consoada com a família. Já quanto ao fim do ano, sim, estamos a crescer, de certa maneira em consonância com o movimento ao longo do ano. As conversas com os nossos associados levam-nos a pensar num crescimento entre os 7% e os 9%», afirmou à Lusa o presidente da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT), Pedro Costa Ferreira.
Já na hora da escolha, as preferências dos portugueses não têm trazido grandes surpresas nos últimos anos. «Relativamente aos destinos mais importantes, em primeiro lugar Portugal, é sempre assim no final do ano até porque são estadas mais curtas». E dentro do país, «os destinos estrela», como os classifica Pedro Costa Ferreira, também são os esperados: «continuamos a ter o Algarve, a Madeira, mas também é verdade que se acentua a tendência dos últimos anos que têm a ver com viagens um pouco por todo o país».
Os Açores, mas também a região centro e norte têm merecido a atenção dos portugueses na hora de escolher onde receber o novo ano. «Como sabemos há novas infraestruturas importantes nessas regiões, há sinais claros de crescimento recente e esse crescimento vai-se manter ao longo deste final de ano», explica o presidente da APAVT.
Quanto às viagens para o estrangeiro, «o quadro não é muito diferente do ponto de vista dos destinos em relação aos anos anteriores», afirma o responsável. «Diria que em destinos mais próximos, de mais curto curso, Cabo Verde continua a liderar com uma boa prestação – pelo menos, Marrocos, que teve reforço de ligação aérea, e também as cidades europeias em geral», precisou.
Do ponto de vista do longo de curso, acrescentou, o espetro não se alargou: Brasil e Caraíbas continuam a ser os destinos tradicionais de fim de ano.
«Brasil por causa do seu conhecido fim de ano e Caraíbas por causa do clima, o que faz com que muitos portugueses também aproveitem para estar alguns dias mais descansados e com mais sol e maior temperatura», explicou.
No caso do Brasil, Pedro Costa Ferreira acrescenta que, enquanto o crescimento global é de entre 7% a 9%, para aquele país, o incremento de viagens no réveillon, «claramente, já está nos dois dígitos».
Questionado se para a Europa, a eleição das famílias portuguesas recai mais sobre Paris, o presidente da APAVT admite que «é um destino importante», até porque «é lá que está a Disneylândia», mas garante que a escolha para o velho continente é diversificada.
No final do ano não é «apenas Paris», esta é uma boa altura para «o short-break [estadas curtas] nas cidades europeias, em geral», refere.
Férias mais caras
Tal como no ano passado, e fruto também de um aumento da confiança dos consumidores, que «é notório», diz o presidente da APAVT, «estas férias estão a comprar-se mais caras. É a lei da procura e da oferta em funcionamento».
«O que acontece nestas alturas de crescimento é que, efetivamente, a procura ultrapassa a oferta, há essa sensibilidade e essa aferição, e então a decisão não é protelar [a decisão] para ter um preço mais baixo, é reservar já para ter lugar [no avião]», explica o responsável. Assim, «os preços estão a aumentar, é um facto», conclui Pedro Costa Ferreira.