É inverno em Viena. Anne, uma norte-americana de meia idade, viaja até à Áustria quando descobre que o primo, que ali vive, está hospitalizado.

Ele não tem mais ninguém, ela também não. Anne demora-se naquela cidade, com receio de deixar a única família que lhe resta. No entreato, visita todos os dias o Grande Museu de Arte e História de Viena, onde a arte a entretém e evoca reflexões sobre a vida, a morte e o amor. Esta é a história do filme «Museum Hours», de 2013, premiado em diversos festivais de cinema pelo mundo, que nos fala sobre o fascínio da arte e o seu poder sobre as nossas emoções.

Só podia ser Viena o palco deste filme, berço de Mozart e casa de artistas por natureza, antiga cidade imperial e cenário dos célebres filmes da imperatriz-fetiche, Sissi da Áustria. Uma cidade nascida de um sonho megalómano, onde à arquitetura sumptuosa dos tempos imperiais se juntam fachadas de arte contemporânea, numa inesperada harmonia.

No Grande Museu de Arte e História de Viena, a arte entretém e evoca reflexões sobre a vida, a morte e o amor.

O Grande Museu de Arte e História de Viena (Kunsthistorisches Museum) é apenas um dos diversos polos de arte e cultura desta cidade. Inaugurado em 1891, é um dos mais antigos museus de belas-artes e artes decorativas da europa, onde podemos visitar desde a coleção imperial dos Habsburgo – que, ao longo de séculos, foram os patronos das artes naquele país – às exposições temporárias em que se destacam, por exemplo, uma mostra do pintor italiano Girolomo da Treviso, do século XVI, patente até 18 de março, ou a exposição “Pinturas romanas na parede”, até 8 de abril, para a qual arqueólogos recuperaram fragmentos com pinturas fascinantes, de edifícios austríacos do tempo da Roma Antiga.

À descoberta da arte em Viena, não podemos deixar de visitar o Palácio Belvedere. À chegada, é difícil evitar uma estranha sensação de “déjà vu“. A verdade é que este belíssimo monumento surge muitas vezes em cenários de filmes. Edifício barroco construído pelo príncipe Eugénio de Saboia, é um dos mais impressionantes e imperdíveis museus da cidade. Além da imponente fachada e dos jardins a perder de vista, é neste palácio que encontramos as coleções únicas do Imperador José II e do Arquiduque Fernando II da Áustria. Mas a principal atração do Palácio Belvedere tem apenas um nome: Gustav Klimt. É no museu deste palácio que se encontram algumas das mais icónicas obras do pintor simbolista austríaco, como “O Beijo” e “Judite com a cabeça de Holofernes”.

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