Milão envolve-nos numa atmosfera única de moda e arte, como não há igual na europa. A catedral, conhecida como o Duomo de Milão, será o seu monumento mais icónico, mas não faltam razões para visitar esta cidade italiana.

Um dos motivos para viajar até Milão será, em tamanho, inversamente proporcional ao Duomo, mas nem por isso de menor interesse. Se é verdade que a beleza está nas coisas pequenas, então este é um dos exemplos mais expressivos deste cliché.

Na avenida Ripa di Porta Ticinese, onde se encontram os mais luxuosos e procurados restaurantes de Milão (assim como um mercadinho de rua famoso pelas iguarias que ali se encontram), há um pequeno bar que faz as delícias de quem descobre este segredo da cidade. Chama-se BackDoor 43 e arrisca-se a ser nomeado “o mais pequeno bar do mundo”, pois só tem 1,2 m2 – incluindo uma casa de banho.

Se é verdade que a beleza está nas coisas pequenas, então este é um dos exemplos mais expressivos deste cliché

O BackDoor 43 só tem 3 bancos para clientes, ao balcão e junto do bartender, que tem a cara protegida por uma máscara. Neste lugar, o segredo é literalmente a alma do negócio. Os clientes devem reservar o espaço previamente, disponível para sua única e privada fruição durante duas horas. Nesse momento, recebem uma palavra-passe, da qual depende a sua entrada à hora marcada.

O bar tem uma pequena janela para a rua, onde os clientes podem pedir bebidas. Mas não há nada como ser recebido num ambiente tão privativo como o BackDoor 43. Em comparação com o típico bar, é um oásis de tranquilidade, onde apenas importa desfrutar em pleno de uma bebida e relaxar depois de um passeio pela cidade.

O espaço – que apresenta obras da autoria da artista Simona Cozzupoli – foi maravilhosamente bem aproveitado: prateleiras do chão ao teto cobrem o exíguo local com bebidas, ervas aromáticas e objetos esotéricos, reforçando o ambiente de secreto misticismo. E o teto está coberto por um mapa mundi antigo.

Assim, um copo no BackDoor 43 é mais do que a experiência de uma retemperadora bebida. Depois de duas horas no local mais privado de uma cidade mega cosmopolita e artística, confirmamos o valor das coisas mais pequenas – onde na verdade nos sentimos maiores.

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