O postal é conhecido: mar turquesa, resorts de luxo, recifes de coral.
Férias no paraíso são a principal exportação das Maldivas, e o peso do turismo no PIB nacional – trinta por cento – não espanta. Mais surpreendente é a taxa de alfabetização, 98,4 por cento, o 26º posto no ranking mundial do investimento em educação.
É o país mais pequeno da Ásia, o menos populoso (393 mil habitantes em duzentas das 1190 ilhas) e o mais baixo do planeta, com o seu «pico» a atingir os 2,4 metros.
Ciente do efeito do aquecimento global na subida do nível do mar e do risco de desaparecimento do país, o ex-presidente Mohamed Nasheed comprometeu-se a eliminar as emissões de carbono e a criar um fundo para a compra de terra firme. Contudo, a situação política mudou e veio à tona a eventual prospeção de petróleo nos recifes.
Mas atenção… nas Maldivas vigora a lei corânica, o que, entre outras coisas, proíbe o álcool fora dos resorts, nudez e drogas são ilegais, homossexualidade dá cadeia e liberdade religiosa não há. Enfim, quem disse que o paraíso é perfeito?
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