Cidades históricas que se reinventam, velhos destinos que são cada vez mais jovens. Este mês pomos todas as fichas no que está à mão de semear.
Este mês ficamos por casa, no conforto do nosso continente. Não há voos intercontinentais para ninguém, nem distúrbios causados pelo fuso horário. No máximo, adiantamos o relógio duas horas para nos adaptarmos ao ritmo das cidades europeias que escolhemos para esta edição que cheira a city breaks e a Primavera.
Londres, Bucareste, Varsóvia e Leipzig são as nossas sugestões de descoberta a, no máximo, quatro horas de voo. Uma edição pensada para quem não aprecia longos voos ou exotismo, porque gostos não se discutem, mas devem ser respeitados.
No conforto da velha Europa, começamos por ousar ir além do óbvio em Inglaterra. Londres é uma das cidades mais visitadas do planeta, mas há sempre alguma coisa que fica por ver. Deitámos para trás das costas o Big Ben, Picadilly ou a Tower Bridge e, pela mão do viajante e escritor João Tomaz, fomos em busca de recantos tão perfeitos como pouco conhecidos. Temos 20 sugestões para si.
Ao longo dos anos, Bucareste tem sofrido ataques quase incompreensíveis à sua imagem e ao seu valor. Para mudar mentalidades, nada melhor que o jornalista e fotógrafo José Luís Jorge, o nosso perito em países da antiga Cortina de Ferro. Mais uma vez, traz-nos um roteiro surpreendente de uma cidade majestosa.
De Leipzig, na antiga RDA, a jornalista apaixonada pela Alemanha, Teresa Frederico, traz-nos a prova de que história e futuro coexistem de forma pacífica e com classe.
E em Varsóvia entregamo-nos à vibração de uma cidade que foi arrasada durante a II Guerra Mundial, que esteve fechada pelos anos de Comunismo e que é hoje uma das mais atraentes capitais europeias.
Boas viagens!
Ricardo Santos, editor
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