Restaurar um silo não é inédito. Mas poucos conseguem alcançar o que foi feito na Cidade do Cabo. O edifício abandonado foi totalmente transformado e é agora um dos destinos mais luxuosos da África do Sul. E até do mundo.

O antigo silo foi construído na década de 1920 e recentemente sofreu uma transformação impressionante, pela mão do designer britânico Thomas Heatherwick. A reconstrução do edifício ocupou mais de 2,1 milhões de horas de trabalho de cerca de 550 trabalhadores.

Nos níveis inferiores do edifício, encontra-se o primeiro Museu de Arte Contemporânea da África do Sul – o Zeitz. É casa de várias exibições de espetáculos tendo sido um importante apoio para os artistas africanos.

O átrio de dez andares foi esculpido usando pontos de GPS e o espaço museológico tem a maior coleção de arte africana do mundo. Uma das características do antigo silo é a sua altura considerável (58 metros) e nada melhor do que passar uma noite no hotel de cinco estrelas, mesmo por cima do museu.

Os seis andares superiores foram remodelados e transformados no elegante e luxuoso The Silo Hotel. Dispostas pelos corredores estão 300 peças de arte contemporânea criadas por artistas africanos. Para descontrair, os 28 quartos têm todos uma janela panorâmica na casa de banho. Do topo, a paisagem é de cortar a respiração.

Uma noite numa suite pode rondar os 1200 euros. Se preferir a penthouse, uma noite pode chegar aos 14 mil euros. Longe da maioria das carteiras, mas a sonhar também se viaja. Para reservas de quartos: theroyalportfolio.com/the-silo/overview/.

Consulte mais informações em zeitzmocaa.museum.

Texto de Tiago Constantino

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