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A eventual cobrança pela Ryanair de quatro euros aos passageiros com voos marcados para hoje e quinta-feira e que, por indisponibilidade dos serviços online da companhia, tiveram de fazer check in antecipado «é ilegal», alerta a Deco.

De acordo com a associação de defesa do consumidor, que vai «denunciar a situação» junto da Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC), os passageiros nestas condições a quem tiver sido cobrado pelo check in devem reclamar junto da Ryanair e reportar o sucedido através da plataforma ‘Queixas dos Transportes’ da Deco.

A agência Lusa tentou obter esclarecimentos junto da Ryanair, mas tal não foi possível até ao momento.

Em causa está o anúncio feito na segunda-feira, 5 de novembro, pela companhia aérea de baixo custo de que os seus serviços de reserva e check-in online estarão indisponíveis durante um período de 12 horas, entre as 17h00 de hoje e as 05h00 de quinta-feira, para uma «atualização de sistema».

No comunicado então divulgado, a Ryanair diz ter contactado nesse dia «todos os passageiros com viagens marcadas para quarta-feira, dia 07, e quinta-feira, dia 08 de novembro, por e-mail e por SMS [mensagem de texto para o telemóvel], aconselhando-os a efetuaram o check in online para os seus voos na terça-feira, dia 06 de novembro, antes do referido encerramento».

Contudo, segundo a Deco, «para fazer o check-in antecipadamente o consumidor pode ser surpreendido com o pagamento de quatro euros pela escolha de lugar, a única possibilidade disponível para dar seguimento ao check-in naquele momento».

«Na comunicação que a Ryanair enviou aos passageiros a companhia alerta para a necessidade de fazer o check-in online, sem concretizar a razão da urgência, e indica que o serviço estará indisponível temporariamente», refere a associação, acrescentando que «os passageiros são apenas informados de que o check-in no aeroporto implica o pagamento de 55 euros».

Para a Deco, «trata-se de mais uma política inaceitável» da Ryanair, que «penaliza os passageiros, apesar de o constrangimento ser da responsabilidade da companhia».

«A situação impõe informação individualizada e o check-in sem custos associados. Se tiver problemas e se lhe cobrarem pelo check-in, reclame junto da Ryanair e peça a nossa ajuda através da plataforma Queixas dos Transportes», remata a associação de defesa do consumidor.

Lusa

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