O Aeroporto Internacional de Macau anunciou hoje que quer reduzir as emissões de dióxido de carbono (CO2) em 30% até 2028.
«Considerando o aumento constante do tráfego e a expansão futura do Aeroporto, temos uma meta ambiciosa de reduzir emissões de carbono por movimento em 30% em 2028, em comparação com 2018», refere-se num comunicado do Aeroporto Internacional de Macau (MIA).
A forma de atingir esta meta passará pela implementação de vários projetos de investimento e medidas operacionais de eficiência energética, eficiência de combustível, gestão de resíduos, entre outras, acrescenta-se no documento.
Questionada pela agência Lusa, na semana passada, fonte do Aeroporto afirmou ter reduzido as emissões de CO2 em 41% em 2018, em comparação com 2012.
«As metas de reduzir as emissões de carbono nos movimentos em 20%, em 2018, estão alcançadas. A redução das emissões de carbono (…) em comparação com 2012 ultrapassou os 41%», disse à Lusa a mesma fonte.
No comunicado de hoje, acrescenta-se que o aeroporto reduziu o consumo de eletricidade em mais de 2,7 milhões de kWh por ano.
De acordo com o comunicado, o aeroporto substituiu as lâmpadas convencionais por lâmpadas LED, cerca de 40% dos veículos de serviço são agora híbridos ou elétricos e mais de 310.000 quilogramas de diferentes tipos de resíduos foram reciclados.
Com pouco mais de 30 quilómetros quadrados e uma das maiores densidades populacionais do mundo, Macau tem cerca de 230 mil veículos motorizados e mais lixo ‘per capita’ que cidades como Pequim, Xangai ou Hong Kong.
De acordo com o último Relatório do Estado do Ambiente de Macau de 2017, as emissões de CO2 no território subiram 6,2%, entre 2007 e 2016.
Lusa
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