Montanhas-russas, modernismo, vinho, peixe, marisco, herança romana, praia, aldeias históricas, museus e fantasia. O que é que a Costa Dourada tem? Descubra aqui e em todos os fins de semana de junho na RTP3.
Texto de Ricardo Santos
Fotografias de Reinaldo Rodrigues/Global Imagens
São dez e meia da manhã, em ponto, quando os funcionários da Ferrari Land recebem a ordem de deixar passar os visitantes. Há dezenas à espera para serem os primeiros a aceder às atrações deste parque de diversões na Costa Dourada, Catalunha. Faz parte do complexo PortAventura World, que recebe cinco milhões de visitantes por ano e já chegou aos 80 milhões de presenças desde a sua abertura, em 1995. São dezenas de pessoas à espera: homens, mulheres e crianças, famílias, casais, grupos de amigos. Quem está nos primeiros lugares começa a correr em direção aos divertimentos mais procurados, como o Red Force, a impressionante experiência que atinge 180 km/hora em três segundos, sobe a mais de 110 metros de altura e precipita-se em direção ao solo. É uma das referências do único parque na Europa dedicado à mítica marca de automóveis italiana. Só há mais um no mundo, em Abu Dhabi. A estrutura do Red Force já faz parte da paisagem desta Costa Dourada, é visível a longos quilómetros de distância, tal como outros – e grandes – motivos de interesse deste PortAventura World, como são as montanhas-russas Shambhala, Dragon Khan ou o Hurakan Condor. Mas já lá vamos.
Os primeiros visitantes do dia continuam a correr para ser os primeiros. Quem estava mais atrás já não corre, mas iguala o sorriso de satisfação dos que lideravam o grupo. Há quem faça a primeira paragem no Pit Lane, restaurante e bar onde se pode descobrir a história da marca italiana. Parece um museu, com fatos de competição, capacetes, maquetas e pneus que fazem a história. Mesmo em frente está a loja, outro dos motivos de romaria dos tiffosi, e no edifício da Ferrari Experience estão os bólides para ver, tocar e deixar-se fotografar. Deixando a Galeria, há mais duas experiências que valem a pena: Racing Legends e Flying Dreams. Com óculos 3D e bem agarrados às cadeiras, os visitantes vão poder viajar pelo mundo acompanhando um destes bólides e viver um pouco da experiência de condução num Grande Prémio.
Nada será, no entanto, mais aproximado do que o Pole Position, o verdadeiro simulador, semelhante ao que os profissionais usam para testar os seus carros de competição. São dez minutos de emoções fortes, saídas de pista, piões e uma amostra do que se pode viver num circuito. E para a experiência ficar completa, lá está o Pit Stop – o desafio de mudar pneus. Fica a informação: a equipa da Volta ao Mundo trocou dois pneus em menos de dez segundos. Alguém preparado para bater este tempo?
Os mais pequenos (e os menos inclinados para grandes aventuras) também encontram por aqui forma de se divertir. Seja no Maranello Grand Race (circuito de condução em carril) ou no Kids Podium, um labirinto de escorregas. E para terminar, antes de um almoço típico italiano no restaurante Cavallino, ainda haverá tempo para as Thrill Towers – queda livre no seu melhor.
Os vinhos de Priorat, o Parque Samá, em Cambrils, a aldeia de Siurana ou a Cartuxa de Escaladei são boas descobertas nesta viagem.
A Ferrari Land está disposta ao longo de 70 mil metros quadrados e é uma das três zonas de diversão que formam o PortAventura World, com o parque aquático Caribe e o PortAventura propriamente dito. São 119 hectares de área total onde, além das diversões, vai encontrar hotéis (perto de 2500 camas), restaurantes, lojas, teatros e áreas temáticas dedicadas a Faroeste, Mediterrâneo, Polinésia, México, China ou Rua Sésamo. Além de todo o espaço dedicado à logística e serviços dos mais de 2200 funcionários.
É um mundo. E isso percebe-se ao circular pelo parque. Há gente de todas as proveniências e culturas e, salvo as filas para as principais atrações, quase nunca se tem a sensação de estar num local a abarrotar. Mesmo para as filas há solução, com um passe que permite chegar à frente antes dos outros. Se é fã de emoções fortes, compensa. E aqui é coisa que não falta. O Furius Baco é um dos divertimentos que dá vontade de querer lá voltar. Sem ser demasiado assustador, passa os 130 km/hora, dá direito a umas descidas e voltas acentuadas, mas está bem para se fazer em família. E fica na área dedicada ao Mediterrâneo. Viajando para oriente, há duas provas de fogo para ter em conta: Shambhala e Dragon Khan. O primeiro é conhecido pela descida inicial de 75 metros (aconselha -se tentar ir o mais à frente possível) e por muitas mais que se sucedem. O segundo é apresentado como a montanha-russa com mais loopings da Europa. São oito. E saímos de lá homenageando o número: num oito. É talvez a sensação mais próxima de se ter sentido na pele o programa de centrifugação de uma qualquer máquina de lavar roupa.
Na área dedicada ao México há a possibilidade de ter uma vista aérea especial: do mar à montanha, com a totalidade do parque em destaque, a costa da Salou ali bem perto, está lá tudo. O único senão é que para se ter essa vista é necessário aceder ao Hurakan Condor, outra das atrações mais conhecidas do PortAventura World. São 115 metros de subida vertical – bem seguros, claro, em grupos de quatro pessoas – e depois deixam-nos cair. Na verdade, parece pior do que realmente é. Foi uma bela experiência, como se poderá comprovar nos episódios de junho do programa da Volta ao Mundo na RTP3 (todos os fins de semana).
É óbvio que o PortAventura é um destino de família e se estas atrações parecem feitas para maníacos da adrenalina, outras há que estão pensadas para os mais novos e para quem não quer emoções tão fortes. Na área dedicada à Rua Sésamo, a SesamoAventura, são as cores que chamam mais a atenção. E as construções. É um mundo imaginário com pequenos aviões de onde se avista toda a área infantil, fadas que posam para as fotografias (alegria de filhos e pais…) e a entrada para a Street Mission, uma fantástica aventura interativa onde quem acertar em mais bolachas é o vencedor. O auditório ao ar livre desta área de diversão para os mais pequenos é uma boa sugestão para passar a hora de almoço. Enquanto as crianças se divertem com o espetáculo Let’s Dance das personagens da Rua Sésamo, os pais têm tempo e espaço para comer qualquer coisa. Fica a dica.
E já que falamos de espetáculos, é altura de dizer que são cerca de 40 por dia no PortAventura. E um deles foi eleito, nos últimos quatro anos, o melhor de todos: We Dance on Movies. Acontece no auditório do Grande Teatro Imperial (China) e combina êxitos de outros tempos com outros mais recentes. São 40 pessoas em palco e podemos ir facilmente de um Rocky para um Singin’in the Rain. Ideal para quem aprecia musicais ou 35 minutos sentado numa confortável cadeira depois dos muitos quilómetros percorridos.
Recuperadas as energias, haverá sempre umas canecas giratórias para experimentar, barcos de piratas, escorregas aquáticos e mais de 40 atrações para todas as idades. E ao fim do dia, todos os dias, há que não perder a parada, o desfile com as personagens – e os funcionários – que são a alma deste mundo imaginário a uma hora de Barcelona.
Junto ao mar. Salou está a seis quilómetros do PortAventura World. São cinco minutos de carro até à costa mediterrânica e a uma marginal onde há muito mais do que aparthotéis, bares e restaurantes. No Clube Náutico de Salou somos desafiados por Jordi Huguet (gerente) a não baixar os níveis de adrenalina. Depois do sobe-e-desce das diversões mecânicas, é altura de dar uso aos braços e às pernas com tentativas de stand-up paddle e caiaque. As ondas estão tranquilas, apesar das nuvens no horizonte, e permitem alguns momentos ao largo desta Costa Dourada com mais de 80 quilómetros de frente marítima e 60 praias à disposição de quem chega. Do mar ganha-se a noção da proximidade entre a praia e as montanhas. É essa dupla vivência que torna tão especial esta região da Catalunha. Mesmo num local como Salou, que nos meses de verão multiplica por três a sua população habitual (30 mil pessoas).
Tarragona, a capital da Costa Dourada, está a 12 quilómetros de Salou. É por lá que mais se sente o legado do império romano. E não é nada difícil de encontrar. Basta caminhar pela Rambla Nova, a principal via social da cidade, em direção à Varanda do Mediterrâneo. À esquerda está o conjunto monumental com anfiteatro, circo ou muralhas que constitui Património da Humanidade distinguido pela UNESCO. Não é de estranhar, afinal a velha Tarraco foi capital da Hispania Citerior e residência do imperador César Augusto. À direita do miradouro, em baixo, fica o bairro de Serrallo, casa ancestral dos pescadores da região. De frente para o mar está o porto de pesca de Tarragona, aquele que recebe as embarcações. O peixe azul (cavalas, sardinhas, etc.) chega depois das oito da manhã. O marisco, à tarde. Tudo é catalogado, dividido, pesado e segue para o mercado e para os profissionais da restauração.
O Mercado Central já não é o que foi, é melhor. O edifício de 1915 apresenta-se totalmente renovado, com bancas onde apetece comer – e em algumas isso é possível, depois das 18h00. As arcadas, a estrutura de ferro, a simpatia dos vendedores e a qualidade dos produtos conquistam rapidamente os visitantes. E ainda há tanto para ver por aqui: a catedral e o centro histórico, o seminário tarraconense e as ruas pedonais. É só preciso tempo para nos perdermos.
Como o tempo é bem cada vez mais escasso, viramos agulhas para Cambrils, também nesta Costa Dourada. A lota e o porto desportivo são os cartões-de-visita da localidade com o maior número de restaurantes desta região. E dois deles distinguidos com estrela Michelin. El Rincón de Diego é um destes casos de notoriedade. É o chef Diego Campo, e o filho Ruben, quem nos recebe para uma aula na cozinha. Massa, gamba-vermelha, alguns conselhos, elogio dos produtos locais, mais dois casos de simpatia e hospitalidade acima de qualquer dúvida e estamos na mesa. E que belo almoço foi este. Produtos da terra num menu preparado tendo por base a fideuà, a famosa massa catalã cuja preparação é muito semelhante à da paelha. Doze pratos depois fazemos a digestão no Parc Samá, um jardim com aura de magia, nos arredores de Cambrils. Há pontes e recantos, pavões e labirintos naturais, um imenso casarão, adega e loja de recordações.
Terra adentro. A Costa Dourada é muito mais do que uma região junto ao mar. O encanto dourado também se estende ao interior e às montanhas. A 50 quilómetros de Tarragona, está a Cartuxa de Escaladei, o local onde se iniciou a cultura vitivinícola do Priorat, a mais famosa região catalã de vinhos. Tem Denominação de Origem, mas já lá chegaremos. Para já temos de nos concentrar nas palavras de María de la Serra Rabadà, a guia que nos leva pelos caminhos do primeiro mosteiro da Ordem dos Cartuxos na Península Ibérica. Antes do vinho, os padres, osirmãos e os donatos que aqui viviam dedicavam-se à oração e à clausura, a manter o mosteiro e a cultivar as terras em redor, respetivamente. Chegaram no fim do século XII e os últimos foram «convidados a sair» em 1835, com a desamortização, a colocação no mercado, mediante leilão, de terras e bens em poder de ordens religiosas e nobres. «Chegaram a viver aqui cerca de 60 pessoas», diz-nos Serra enquanto abre as portas daquilo que poderá ter sido a cela de clausura de alguns dos monges.
Seguimos agora a Rota do Vinho do Priorat, com mais de 3800 hectares de vinha cultivada. Só paramos no Celler Cooperatiu de Falset-Marçà, onde o vermute começou por ser rei, mas os tintos e brancos estão cada vez mais populares. Sem esquecer o azeite. Quem nos fala do assunto é Oleguer Escoda, um apaixonado pela região, pela Catalunha e pelos vinhos. Todos os dias faz visitas para grupos das mais díspares proveniências e, ao fim de semana, a visita é teatralizada, com fatos de época. Com ou sem máscaras, sempre termina com a degustação dos vinhos Falset-Marçà.
De Salou a Tarragona, de Cambrils a Siurana, do PortAventura a Reus. A Costa Dourada é um dos tesouros da Catalunha. E está mesmo aqui ao lado.
Entramos montanha adentro mais 30 quilómetros – ou uma hora de caminho, dadas as curvas e contracurvas. Estamos na serra de Montsant (acima dos 1100 metros de altitude), em pleno parque natural e rochas de calcário datadas de há 38 milhões de anos. Lá em baixo, nos vales, correm os rios Montsant e Siurana. Este último dá também nome a uma das aldeias mais místicas da região.
Em Siurana, Gerard Amarós leva-nos ao local de onde, diz a lenda, a última rainha moura terá saltado para evitar ser capturada pelos castelhanos. A vista impressiona, o abismo ainda mais. A aldeia tem outras histórias que nos deixam a pensar, como a do nazi alemão que aqui, mudando de identidade, encontrou refúgio depois da II Guerra Mundial ou a do escritor Joan Sales que quis ser enterrado em Siurana. É um museu ao ar livre e uma pausa merecida na viagem.
Estamos quase a chegar ao fim e guardamos Reus para a despedida. Dominique Ruiz Pierrard, do ayuntamiento local, leva-nos ao Gaudí Center, na Praça do Mercado, uma das principais da cidade. Afinal, foi aqui que nasceu Antoni Gaudí, o arquiteto, visionário, sonhador da Sagrada Família em Barcelona. Este museu interativo serve de aperitivo para a obra maior na capital da Catalunha e é uma excelente forma de ficar a conhecer o génio deste modernista. Reus tem inclusive uma Rota do Modernismo a que não podemos nem queremos escapar. São 80 edifícios identificados que captam a atenção de uma cidade também conhecida pelo hóquei em patins. Dominique fala do importante papel da burguesia para o despertar do modernismo no fim do século XIX. É uma apaixonada da região e não termina o passeio pelas ruas de Reus sem recordar uma das máximas de Gaudí: «A natureza como inspiração.» É assim a Costa Dourada, natureza e inspiração.
Guia de viagem
Viajar
Documentos: cartão de cidadão
Moeda: Euro
Fuso horário: GMT + 1 hora
Idioma: Catalão e castelhano
Ir
A Vueling voa diariamente para Barcelona a partir de 85 euros ida e volta. De Barcelona a Tarragona (Costa Dourada) são cerca de cem quilómetros.
Dormir
Hoteis PortAventura
Gold River
Apesar de ser o maior do parque, em número de quartos, não se tem essa sensação. Os 549 quartos estão distribuídos por vários edifícios que no seu conjunto formam uma aldeia do faroeste em plena corrida ao ouro – Sullivan Village. Há uma zona de cabanas de montanha com quartos quádruplos e sêxtuplos, com duas casas de banho, ideais para famílias, e um hotel dentro do hotel – Callaghan’s, com apenas 78 quartos deluxe, receção própria e pulseiras de acesso ao parque Express Premium. Para recuperar forças há três piscinas e três restaurantes (Buffet Grand Hall e Opera House com serviço à carta), dois bares e um café.
Mansão de Lucy
É o único cinco estrelas do parque, com apenas 31 quartos. Recria uma luxuosa mansão americana em estilo vitoriano. Fica junto ao hotel Gold River e a poucos minutos a pé da entrada Faroeste do parque. A decoração está cheia de detalhes que transportam para a época. O restaurante Lucy’s Cuisine tem serviço à carta e está aberto ao almoço e ao jantar. O hotel tem uma piscina privada, spa e ginásio e quem aqui fica alojado tem direito a pulseiras Express Premium que dão acesso preferencial ilimitado em todas as atrações.
El Paso
Estamos no México, num misto de cultura pré-colombiana e colonial, com muita cor. O ponto central é a grande piscina e os jardins. É um dos grandes hotéis do parque, com 501 quartos e um dos preferidos dos mais novos por causa dos quartos temáticos de Woody & Friends – as mascotes oficiais.
Caribe
Esquecemos que estamos aqui mesmo ao lado de Portugal. A arquitetura, as palmeiras, a piscina de areia, a música e até uma Bodeguita del Medio, tudo nos transporta para as Caraíbas. O hotel, com 497 quartos, é muitas vezes escolhido por casais, por ser mais tranquilo. Dentro do hotel o Club San Juan é uma zona mais exclusiva com apenas 26 quartos deluxe.
PortAventura
O hotel que tem o nome do parque reflete a arquitetura mediterrânica e está distribuído por vários edifícios. Tem acesso direto a uma das entradas principais dos parques. Encontra-se em remodelação.
Colorado Creek
É a grande novidade em 2019. Com 150 quartos o novo 4 estrelas superior, tal como o Gold River e a Mansão de Lucy, está integrado na aldeia de Sullivan, fundada en 1803 por Lucy Callaghan nos tempos da corrida ao ouro. Será o primeiro hotel com «emissões zero» numa preocupação crescente da empresa.
Comer
Restaurantes em PortAventura
Vinosfera
Fica na zona do Mediterrâneo junto a uma das atrações mais populares, Furius Bacus. Tapas e vinho num ambiente de adega, com serviço à carta. Aceita reservas.
Ristorante Cavallino
É o restaurante principal do parque Ferrari Land e o único com serviço de mesa. Faz lembrar uma tradicional trattoria. Massas, pizas e outras especialidades italianas como o tiramisù.
Cambrils
Rincón de Diego
A fachada moderna numa rua estreita do centro da cidade faz pensar que há algo diferente lá dentro. E há. Uma sala acolhedora e elegante que tem como foco de atenção o jardim vertical que faz esquecer que estamos entre quatro paredes. É uma cozinha a quatro mãos: as do experiente Diego Campos e do seu filho Ruben que traz à carta um toque de criatividade especial. Desde 2005 que a casa ostenta orgulhosamente uma estrela Michelin. A carta tem alguns pratos de carne, mas as estrelas são o peixe e o marisco. A não perder: as gambas de Tarragona.
C/ Drassanes, 19 Cambrils Puerto (Tarragona)
Tel.: + 34 977 361 307
rincondediego.com
Tarragona
El Llagut
Não vá com pressa que aqui pratica-se slow food, sempre com base nos produtos de proximidade. Peixe, mariscos e várias versões de arrozes caldosos.
Carrer de Natzaret, 10 Tarragona
Tel.: +34 977 22 89 38
Falset
Hostal Sport
Na capital da região vinícola de Priorat este pequeno hotel familiar esconde um restaurante surpreendente com uma cuidada cozinha de proximidade onde não faltam uns deliciosos croquetes feitos com o tradicional vinho rancio cujo peculiar processo de fabrico pode ser visto na Cooperativa Falset Marçà.
C/ Miquel Barceló 4-6 Falset, Tarragona
Tel.: +34 977 830 078
Reus
Vermutes Rofes, Reus
Ao entrar no número 21 da Rua Sant Vicenç em Reus, não se adivinha o que esconde. A vermutería Rofes nasceu em 1890 quando a cidade era um importante centro de comércio e produção de vermute. O negócio, criado por Marcellí Rofes Sancho, continua na família, agora pela mão do neto, Salvador Rofes. A casa soube manter-se relevante e presta homenagem à tradição com muitos objetos antigos e a possibilidade de se conhecer o método de produção artesanal. Além da sala de entrada, há um agradável pátio interior e o armazém cheio de recordações, e de vermute em grandes barris. A cozinha acompanha a qualidade. Petiscos para partilhar como uns surpreendentes mexilhões na grelha, acompanhados de vermute, servido de forma tradicional, simples com muito gelo.
C/. Sant Vicenç 21-23 Reus
Tel.: +34 977 34 45 84
vermutsrofes.com
Agradecimentos:
· Ajuntament de Tarragona
· Tarragona Film Office
· Patronat Municipal de Turisme de Tarragona
· Museu d’Història de Tarragona
· Centre El Seminari – Arquebisbat de Tarragona
· Confraria de Pescadors de Tarragona
· PortAventura
· Costa Dourada Turismo
Reportagem publicada na edição de junho de 2019 da revista Volta ao Mundo (número 296).
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