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Para além da riqueza cultural, a Tailândia é um dos destinos mais fabulosos para descansar, conhecer novos paladares e ter umas férias memoráveis. Conheça as nossas 10 sugestões:

1 – BANGUECOQUE

Aberto 24 horas

Tudo o que se possa dizer sobre a capital da Tailândia é sempre redutor. Não são apenas os 15 milhões de habitantes da sua área metropolitana e o caos do trânsito ou as intermináveis noites pintadas a néon. É a comida de rua a cada esquina, o mercado de fim de semana de Chatuchak, a visita ao Palácio Real, os parques (o de Lumpini é uma boa opção) e os jardins ou o paraíso das compras. Visitar Banguecoque é também descobrir o rio Chao Phraya e ir saltando de paragem em paragem para visitar alguns dos pontos mais turísticos.

Esta é uma cidade para deambular, a pé ou de tuk-tuk, passando de bairros tradicionais para os grandes centros financeiros com os seus arranha-céus imponentes que dominam a paisagem. E para os fãs dos filmes A Ressaca esta será uma boa oportunidade para seguir os passos das personagens pelos bares da Khao San Road e pelas ruas em redor.

Esta é terra de muitos e diversificados templos, basta escolher. Fica a dica de Wat Pho, onde poderá ver o famoso Buda Deitado (quinze metros de altura e 46 de comprimento). E no fim do dia, não deixe de experimentar as tradicionais massagens tailandesas, antes de um cocktail num dos terraços da cidade ou de uns petiscos na Chinatown.

tourismthailand.org

2 – KANCHANABURI

A ponte sob o rio Kwai

A 130 quilómetros de Banguecoque está a cidade de Kanchanaburi, capital da província com o mesmo nome. A viagem até lá pode ser feita em comboio, e faz sentido que assim seja. Afinal, estamos a falar de um dos locais mais famosos da Segunda Guerra Mundial, a cinematográfica ponte sobre o rio Kwai. Faz parte do Caminho de Ferro da Morte, a linha de Burma, mandada construir pelos japoneses com mão-de-obra escrava de civis e prisioneiros de guerra. Em Kanchanaburi poderá ainda visitar o Museu da Segunda Guerra Mundial, dois cemitérios onde se encontram os corpos de milhares de antigos combatentes.

Além do peso histórico, nas imediações também poderá encontrar várias áreas naturais protegidas, como o Parque Nacional de Erawan e suas aclamadas quedas de água, consideradas das mais bonitas da Tailândia. Não perca a oportunidade de ficar a dormir numa das muitas opções de casas no rio. Além da tranquilidade e da boa comida, esta opção de alojamento inclui, quase sempre, um passeio em jangadas de bambu.

kanchanaburi-info.com

3 – CHIANG MAI

Aula de cozinha

O norte da Tailândia é uma boa surpresa e continua a ser desconhecido para a maior parte dos que visitam o país. Chiang Mai é a sexta maior cidade tailandesa e é apontada como a capital cultural do país. Fica a pouco mais de setecentos quilómetros de Banguecoque e para lá chegar recomenda-se um voo interno (para quem tenha poucos dias de férias) ou a viagem de autocarro ou de comboio (dura onze horas). Esta é uma cidade moderna, com uma boa oferta de alojamentos, de diversão (todos os caminhos vão dar à Nimmanhaemin Road) e de mercados, tudo numa dimensão de menos de um milhão de habitantes. Dentro e fora das muralhas e nas margens do rio Ping vai encontrar excelente oferta gastronómica, tailandesa e internacional. Há várias possibilidades para aulas de cozinha e mercados para visitar, como o noturno, bem no centro. Entre os templos, destaque para o Wat Chedi Luang e para o Doi Suthep. Treinos de muay thai, a arte marcial tailandesa, também estão disponíveis em várias escolas da cidade. Chiang Mai é ainda um excelente ponto de partida para descobrir as tribos do norte da Tailândia, os estilos de vida e a cultura.

tourismthailand.org

4 – CHIANG RAI

À porta da montanha

O nome é parecido com a sugestão anterior, não estão distantes uma da outra (menos de duzentos quilómetros) e Chiang Rai consegue ser também uma bela surpresa. É uma pequena cidade a norte de Chiang Mai conhecida pelo Templo Branco (Wat Rong Khun). Longe de ser um monumento religioso, é um templo dedicado à criatividade, obra do artista Chalermchai Kositpipat. Lá poderá ver representações de ícones religiosos, mas também elementos da cultura popular internacional. E tudo num espaço arquitetónico surpreendente. Na cidade, há que aproveitar também o tempo para passear pelos mercados e provar duas das grandes especialidades da terra: líchias e ananás.

De Chiang Mai acede-se com relativa facilidade (menos de duzentos quilómetros) à região do Triângulo Dourado. É por lá, na confluência dos rios Mekong e Ruak, que encontramos as fronteiras entre Tailândia, Laos e Myanmar, antigo poiso de traficantes de ópio e hoje destino turístico procurado por visitantes de todo o mundo. Junto ao rio há um templo budista assente num barco. Aproveite a visita para a fotografia da praxe.

chiangraiprovince.org

5 – AYUTTHAYA

Viagem ao passado

Os adeptos de história e de património vão ter uma experiência inesquecível em Ayutthaya, capital do reino do Sião por mais de 400 anos. A cidade foi fundada em 1350 e destruída no século XVIII pelos vizinhos de Burma. O que sobrou faz parte da herança que a UNESCO classificou como Património Cultural da Humanidade. Estátuas de Buda, deitado, sentado, reclinado, com e sem cabeça, com a cara coberta pela vegetação, várias estupas e edifícios imponentes são estrelas da companhia por aqui. De Banguecoque a viagem é curta (pouco mais de oitenta quilómetros) e há várias empresas a organizar programas de visita. No local até poderá contratar guias privados para uma visita mais completa. Não pode é esquecer-se de regatear bem o preço e incluir o transporte de tuk-tuk ou de bicicleta para explorar as ruínas; nos dias de maior calor verá que é a opção mais acertada, isto quando comparado com a descoberta deste sítio arqueológico a pé.

turismotailandes.org.pt

6 – KHAO YAI

Um passeio no parque

É visto como o melhor parque nacional da Tailândia, já que o avistamento de animais é apontado como fácil. Foi criado em 1962 (o primeiro dos atuais 127 parques), é o terceiro maior do país e está na província de Nakhon Ratchasima (a entrada fica a duas horas e meia da capital). Estende-se por uma área de mais de 6100 quilómetros quadrados, que inclui floresta e montanha, e por aqui podem ser avistados elefantes, macacos, ursos e tigres (estes dois com menor possibilidade), para lá de mais de 300 tipos diferentes de aves – é um local privilegiado para ornitólogos e curiosos.

O parque está aberto todos os dias das 06h00 às 18h00 e o acesso pode ser feito em viatura própria, havendo a possibilidade também de acampar ou de passar a noite em bungalows. O valor da entrada ronda os 12 euros por adulto (metade para crianças).

thainationalparks.com/khao-yai-national-park

7 – KOH SAMUI

Há festa no paraíso

O nome dispensa grandes apresentações. É uma das ilhas mais badaladas do golfo da Tailândia, e percebe-se bem porquê. Não são apenas os areais brancos e a água tépida, as palmeiras e as villas à beira-mar, é a sensação de ter desembarcado no paraíso. A forma mais prática de chegar é por ar, desde Banguecoque (mais de vinte voos por dia). Outra hipótese são os vários ferries e catamarãs desde a costa tailandesa (Surat Thani ou Don Sak). Na ilha, além da praia, há muito para ver. Os mercados noturnos nas diferentes localidades são sempre uma boa hipótese, mas há mais, como as interessantes rochas Hin Ta e Hin Yai – têm formas semelhantes aos orgãos sexuais masculino e feminino. O Grande Buda (12 metros de altura) é outra opção a considerar, em especial ao fim do dia, pela sua localização única (no norte da ilha) com vista para o pôr do Sol. O Parque Nacional Marinho de Ang Thong é uma hipótese de visita a partir de Koh Samui. São 42 ilhas e ilhéus onde snorkelling e mergulho valem bem a pena. Como Koh Tao, a ilha das tartarugas rodeada de um recife de coral onde não falta o que ver. E os viajantes mais valentes poderão ainda conhecer Luang Pordaeng, o monge mumificado cujo corpo está em exposição há mais de 20 anos.

kosamui.com

8- PAI

Um segredo a norte

Tem nome de familiar, em português, mas na Tailândia é uma cidadezinha do norte (a três horas de Chiang Mai), perto da fronteira com o Myanmar. E a razão de estar nesta lista de dez locais a visitar no país é porque vale a pena. Não tem os templos, as paisagens ou a tradição de outras, mas tem a energia ideal para quem quiser descontrair na montanha, comer bem e aproveitar os banhos de rio. Não chega a ter três mil habitantes, mas a oferta noturna é surpreendente, com bares para todos os gostos. E depois há as cascatas e os banhos prolongados que estas permitem, longe da agitação das praias do sul da Tailândia. Paraíso para mochileiros de todo o mundo, Pai é daqueles locais onde se planeia ficar uma ou duas noites e de onde se sai um mês depois, na melhor das hipóteses. Nas lojas de roupa, nos estúdios de tatuagens e nos cafés vai poder encontrar gente que foi a Pai e mudou de vida. Destaque ainda para os mercados locais e para a estátua do Buda branco.

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9 – MAE HONG SON

A bela desconhecida

Não é um nome fácil de pronunciar, mas é mais um dos muitos motivos de interesse que o norte da Tailândia tem para oferecer. A viagem até Mae Hong Son já faz parte da experiência, já que a estrada de Chiang Mai até lá tem 1864 curvas e é procurada por motociclistas de todo o mundo. A viagem pode ser feita de avião, mas para isso é necessário que não haja nevoeiro e que os viajantes não se assustem com as dimensões reduzidas da pista do aeroporto no meio das montanhas. A cidade é pequena e por perto não faltam aldeias onde as tribos do norte ainda vivem como no início do século passado. É por aqui também que poderá encontrar o complexo de impressionantes grutas (Tham Luang) que ficou famoso pela operação de resgate das crianças que formavam a equipa de futebol Mo Paa.Nas imediações da cidade está o Wat Phra That Doi Kong Mu, o templo de onde se tem as melhores vistas da região. E cá em baixo, no centro, fica o lago Jong Kham, em redor do qual, à noite, são montadas bancas de comida e de bebida que fazem as vezes de restaurantes. Fica a dica de comprar uma caixa de grilos fritos e provar um cocktail Mai Tai num dos bares das proximidades. Na manhã seguinte, aproveite para descobrir o mercado local de fruta e vegetais.

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10 – SUKHOTHAI

Capital do reino

Esta antiga cidade foi a primeira capital do reino do Sião antes de Ayutthaya. Estabelecida no século xiii, leva o nome de Madrugada da Felicidade e é a fiel representante da idade dourada da civilização thai. Foi o tempo do nascimento do alfabeto, da arte, da arquitetura e do comércio. Durou dois séculos, tendo sido posteriormente absorvida por Ayutthaya. Está localizada 450 quilómetros a norte de Banguecoque, é um parque histórico distinguido pela UNESCO e pode ser devidamente apreciado com uma visita de um dia.

A melhor forma de percorrer o recinto é de bicicleta e às primeiras horas da manhã, para evitar as multidões que chegam nos autocarros turísticos. São cinco zonas de visita, mais de 190 monumentos, estátuas, templos e 800 anos de história.

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