Praias paradisíacas, água morna, areia translúcida e uma constante melancolia no ar repleta de referências históricas. Rume ao norte de Moçambique e descubra um dos últimos refúgios de África, a ilha do Ibo.

Texto de Marta Pablo

Viagem de sonho para muitos, Moçambique é um dos últimos destinos a conservar uma beleza quase ingénua no século XXI. Os roteiros possíveis num país com uma costa de milhares de quilómetros são muitos, mas nesta viagem rumámos ao litoral nordeste, à província de Cabo Delgado, onde se encontra a histórica ilha do Ibo, uma das 27 do arquipélago das Quirimbas, parte integrante do Parque Nacional das Quirimbas desde 2002. Falar da ilha do Ibo é regressar ao esplendor de outros tempos, à opulência colonial, povoada por gente de uma simplicidade e uma ingenuidade quase extintas. Banhada pelo verde-esmeralda do oceano Índico, o Ibo mantém uma aura de tal forma enigmática que é difícil explicar o estado em que permanece a alma durante os dias em que aqui nos instalamos. E instalar é a palavra certa pois a vontade de regressar é muito pouca desde o primeiro momento. Parece que algo de mágico paira no ar.

Depois de uma viagem de carro de quase três horas em terra picada, desde Pemba (poderá ir de avião mas são cerca de 500 euros por pessoa ida e volta, ao passo que um dos transfers dos hotéis do Ibo custar-lhe-á cerca de 350, ida e volta, a dividir por todos os passageiros), chegamos a Tandanhanque, local onde se apanha o barco para o Ibo. Como previsto, a maré está cheia e podemos começar a transferir as malas do carro para o nosso pequeno dhow (tradicionais veleiros de madeira utilizados na região do Índico, com um ou mais mastros com velas latinas). Desde o princípio que não se demonstra uma tarefa fácil para quem vem com muitas malas, sobretudo se forem rígidas. A sorte é que existem sempre vários voluntários para nos ajudar em troca de algumas moedas.

Ao fim de 45 minutos de paisagem infindável de mar azul e quilómetros de mangais (ecossistema costeiro caraterístico das regiões tropicais e subtropicais, onde haja encontro de águas de rios com a do mar), avistamos as primeiras casas do ansiado destino. Chegamos ao Ibo, mais precisamente à porta do lodge Cinco Portas onde atracamos o dhow. A primeira impressão é mágica. Somos recebidos por Chris, gerente do hotel com quem trocámos vários e-mails ao longo das semanas anteriores. É importante fazê-lo pois nem sempre é possível chegar ao Ibo, tem de estar maré cheia. Há vários anos na ilha, Chris dir-lhe-á precisamente a que horas o motorista do Cinco Portas estará à porta do seu hotel em Pemba para que tudo corra dentro do horário previsto.

A ilha faz parte do Parque Nacional das Quirimbas. Tem dez quilómetros de comprimento por cinco de largura e praias daquelas que nos fazem sonhar. Está próxima da costa de Cabo Delgado, ao norte do país.

O primeiro jantar também foi uma boa surpresa, já que Chris é chef de cozinha há mais de trinta anos, tendo tido sete restaurantes na Suécia, seu país natal. Se tiver tempo, deixe-se levar pelas suas histórias. Depois do jantar, verdadeira experiência gastronómica, organizamos com Chris os dias que se seguem. Sugere-nos começar por uma visita histórica à ilha, por um passeio à ilha das Rolas e Matemo e pela caminhada pelo mangal até à ilha Quirimba. Tudo em três dias diferentes. Parece-nos bem e agendamos tudo. Um pormenor: para estes dois últimos passeios, contacte diretamente o guia Benjamim (ver Guia de Viagem). Muito afável e a viver aqui desde que nasceu, explicar-lhe-á tudo sobre cada ilha e a preços aliciantes Para o tour histórico ao Ibo, deixe que o Chris contacte o guia Raul, uma verdadeira enciclopédia viva.

Como combinado e depois de nos deixarmos envolver por uma suave inércia durante toda a primeira manhã, começamos a visita histórica depois do almoço. Raul conta-nos que o Ibo foi «uma base comercial para os negociantes árabes desde o ano 600». Aqui, comercializavam escravos, ouro, âmbar, carapaças de tartarugas e marfim. E foi um dos mais importantes pontos estratégicos de Portugal a partir de 1494, quando Vasco da Gama aportou aqui pela primeira vez durante o desbravar do caminho marítimo para a Índia. Era no Ibo que os portugueses guardavam as suas reservas de água doce e gado. A conversa demora-se como tudo nesta ilha.

Temos a impressão de que o tempo parou. Ou que não existe nem tempo nem pressa para nada. A vida desenrola-se com um ritmo próprio, com um vagar sonolento, com uma calma despreocupada. Passamos primeiro pela igreja do Ibo, recentemente restaurada pela Fundación Ibo, passamos pelo Forte de São José que, durante a guerra colonial, também funcionou como prisão. Chegamos ao cais de embarque, paramos mais do que dez vezes para Raul cumprimentar vários conhecidos que nos vai apresentando, incluindo um português proprietário de um pequeno restaurante logo ali, onde acabamos por jantar numa das noites. Continuamos o tour passando por vários edifícios que nos retratam a grandeza e s opulência da arquitetura colonial, infelizmente muitos deles ao abandono, mas sem nunca perderem aquele seu charme decadente.

Fortes, uma igreja católica e vários edifícios compõem a marca portuguesa nestas paragens. O tráfico de escravos foi uma dura realidade até ao século XIX.

Um pouco mais à frente situa-se o famoso Ibo Lodge, antiga residência do governador e agora um dos mais sofisticados hotéis da ilha. Fomos lá beber um cocktail ao fim do dia pois é um dos sítios onde poderá desfrutar de um indescritível pôr do Sol. Antes de chegarmos à Fortaleza de São João Baptista, Raul conta-nos, num português inatacável, um pouco mais da história do Ibo. «Depois de chegarem, os portugueses foram conquistando terreno aos árabes e por volta de 1590 já possuíam sete das nove maiores ilhas, ficando apenas duas sob a governação muçulmana, começando assim a supremacia portuguesa até à independência de Moçambique em 1975.» Chegamos à porta da fortaleza e Raul não perde tempo, dando-nos mais informação – em 1752, a província de Moçambique, até então parte do Estado Português da Índia, foi desmembrada e, em 1761, a povoação do Ibo foi elevada à categoria de vila, constituindo-se na primeira capital de Cabo Delgado. O governo foi instalado em 1763, com a câmara municipal e o tribunal, conhecendo o seu apogeu económico graças ao comércio de escravos. Face às constantes tentativas de invasão por parte dos franceses e dado que o Forte de São José se encontrava em ruínas, os portugueses mandaram edificar a Fortaleza de São João Baptista, que foi concluída em 1791. O Ibo transformou-se então no segundo mais importante posto avançado da região, depois da ilha de Moçambique. Mais tarde, em 1847, foi mandado construir o Forte de Santo António, determinando até hoje a forma triangular desta vila. Mas os tempos áureos do Ibo não duraram muito. A abolição da escravatura decretou um lento declínio económico que se consumou politicamente com a transferência das últimas repartições da administração de Cabo Delgado para Pemba (então Porto Amélia), em 1929. Este foi o início do declínio do comércio do Ibo e a ascensão de Pemba, uma cidade que oferece uma baía e um porto mais profundos.

Durante a guerra colonial a ilha não foi afetada mas os fortes transformaram-se em prisões de terror utilizadas pela PIDE durante a perseguição aos simpatizantes da Frelimo —Frente de Libertação de Moçambique. A guerra civil de Moçambique veio dar o último golpe ao esplendor do Ibo, tendo todos os edifícios históricos entrado num processo de degradação extrema, levando a ilha a um estado de semiabandono. Só em 2002, ao ser criado o Parque Nacional das Quirimbas, do qual a ilha do Ibo faz parte, é que este período de hibernação terminou, abrindo-se finalmente as portas ao turismo através de algumas fundações como a Fundação Aga Khan ou a Fundación Ibo, que têm trabalhado arduamente para elevar o Ibo a Património Mundial designado pela UNESCO.

A vila de Ibo foi fundada em 1761, sendo a primeira capital de Cabo Delgado. Quando Pemba (então Porto Amélia) passou a capital, em 1929, começou o declínio.

E depois de uma aula de História avançada, nada como acabar o passeio com uma visita ao mítico ícone do Ibo, o historiador João Baptista. Não desperdice esta oportunidade pois ficará a conhecer histórias nunca antes imagináveis. Tem 82 anos e, com uma energia contagiante e uma memória prodigiosa, sabe cada detalhe da história do Ibo. Aliás, à entrada da sua casa pode ler-se: «João Baptista, conselheiro e historiador da ilha do Ibo». Foi aqui que nasceu em 1927 e por ele já passaram 42 governantes, entre eles os portugueses. Nessa época trabalhava na secretaria da alfândega como datilógrafo, acabando, diz-nos ele baixinho, «por ter acesso a muitos documentos confidenciais». Sabe todas as datas. Todos os nomes. Conta detalhes do tempo do comércio de escravos, da troca de especiarias, das lojas indianas de seda, das plantações de café, da história de cada forte, de cada casa. Diz que escapou à PIDE «porque gostavam dele». Os olhos cintilam de alegria a cada palavra, a cada frase, e leva-nos assim numa viagem no tempo que nos faz sorrir. Sobretudo quando nos conta o significado, inventado por ele, de Ibo – «Ilha Bem Organizada».

O passeio acaba e sentimo-nos satisfeitos com este banho de história. Sobretudo quando ainda nos espera um maravilhoso jantar confecionado por Chris. Experimente a sopa de m’kasa (pequeno molusco dentro de uma concha estriada em forma de cone) e as lagostas no tacho. De comer e chorar por mais. Não se espante se o jantar for servido por volta das 19h30. Não há volta a dar. Aproveite para jantar cedo e desfrutar do resto da noite na varanda do seu quarto. O quarto, que não é um quarto mas uma pequena casa com dois andares, oferece uma vista deslumbrante sobre o mar. No andar inferior encontra-se uma cama de casal, um pequeno quarto para duas crianças e a casa de banho, e no andar superior, aí sim, encontra-se «O Quarto» com um deck de madeira, onde poderá adormecer ao som do leve bater das ondas. Todo o recinto inspira uma calma e uma envolvência que nos preparam para o que vamos encontrar pela manhã.

Em 1494, Vasco da Gama aportou no Ibo a caminho da Índia. A partir de então, a ilha tornou-se o local onde os portugueses guardavam as reservas de água doce e de gado.

Levantamo-nos cedo. Combinámos com Benjamim, um dos guias locais, às 07h30. Ainda sonolentos, mas entusiasmados com o programa deste segundo dia, vamos em direção ao nosso dhow. Queremos chegar ao último paraíso na Terra, como nos foi prometido. Mas no Ibo tudo tem o seu próprio ritmo e a viagem demora cerca de três horas até à primeira paragem, já que o barco é apenas movido pela força do vento. Garantimos que vale a pena.

Ainda a alguns quilómetros da ilha das Rolas, o mar torna-se de um verde tão profundo, puro e cristalino que os nossos sentidos quase parecem parar e torna-se difícil respirar. Pomos o pé na areia e sentimos um arrepio quente que nos contagia e envolve o corpo. Impossível não pensar que poderíamos ser os primeiros a chegar ali, tal é o estado de pureza que nos rodeia. A população local dá-nos as boas-vindas. Queremos ficar ali deitados no calor da areia para sempre. E podemos. Se combinar previamente com Benjamim, poderá usufruir de uma magnífica experiência e pernoitar na ilha das Rolas. Mas o passeio ainda agora começou e temos de rumar a outras paragens. Matemo é o nosso próximo destino. É uma das maiores ilhas das Quirimbas, logo a seguir ao Ibo, e a única a ter igualmente luz. Da ilha das Rolas à ilha de Matemo são cerca de 45 minutos dependendo dos ventos. Vemos alguns golfinhos no caminho e uma tartaruga que nos dá as boas-vindas. O almoço foi previamente combinado com um cozinheiro que ali reside e ao fim de cerca de uma hora somos presenteados com polvo estufado acompanhado de molho de tomate, arroz de coco e batata-doce. Relaxamos mais uma hora e o passeio continua pois a maré está a subir e temos de sair a tempo de ver ainda um dos famosos bancos de areia. E é mesmo impressionante quando, do nada, em pleno mar, nos deparamos com uma língua de areia que nos oferece mais uns minutos de pura contemplação. O dia está a acabar mas a nossa alma encontra-se cheia. Cheia de algo que não tem nome, de algo que nos preenche e nos faz desejar aqui ficar.

Visita histórica, passeio à ilha das Rolas e caminhada pelo mangal foram as atividades escolhidas. Tudo em três dias diferentes.

Ao desembarcar, combinamos com Benjamim o passeio para o dia seguinte e as horas do jantar, pois hoje vamos comer a casa dele uma refeição local confecionada pela sua mulher. Caril de frango, arroz de coco, sopa de m’kasa, matapa de siri ou de moringa são alguns pratos que tem obrigatoriamente de experimentar.

O terceiro dia, último antes de partir., começa cedo e aqui é imprescindível cumprir os horários, já que vamos andar pelo meio do mangal e só é possível fazê-lo quando a maré está vazia. Destino: ilha da Quirimba. São cerca de três horas a pé com água pelo tornozelo e no meio dos arbustos. Pode parecer um pouco assustador de início mas passada meia hora já estará ambientado. Passamos por algumas zonas com lama, chegamos a uma deslumbrante planície de areia, atravessamos um lago e só então chegamos à Quirimba. O almoço passa por peixe grelhado acompanhado de salada e arroz. O regresso, visto a maré já ter subido, é feito pelo mesmo caminho, mas agora de barco. A noite já aparece e o céu oferece-nos um último e deslumbrante espetáculo de luzes estrelares, sendo mesmo possível visualizar a Via Láctea.

Safari a bordo dos Dhows através de recifes de coral é uma das opções de atividade na Ilha do Ibo. Percebe-se porquê.

Foram quatro dias de sonho (contando com o de chegada) mas infelizmente está na hora de regressar. O despertar é cedo pois a maré está cheia por volta das 06h00 e ainda nos esperam mais três horas de caminho de regresso a Pemba. Um destino para repetir porque ainda ficaram muitos segredos por descobrir.


Guia de viagem

Documentos: para entrar em Moçambique necessita de visto. Dirija-se ao consulado moçambicano em Lisboa ou no Porto com alguma antecedência, pelos menos 15 dias antes da viagem. O visto de turismo custa 60 euros.
Moeda: Metical – 1 euro equivale a 71 MZN. Quase todos os restaurantes e hotéis visitados aceitam cartões de crédito e débito, mas para o comércio local é melhor ter trocado.
Fuso horário: durante o nosso inverno são mais 2 horas em Moçambique. Durante o nosso verão, é mais 1 hora.
Idioma: português. Existem vários dialetos locais.

Ir

O voo direto da TAP (flytap.pt) é sem dúvida o mais apetecível. São mais ou menos 10h30 de viagem sem o inconveniente de ter de fazer escalas. Preços indicativos: 550 euros. Turkish Airlines: 848 euros e, mais ou menos, 20 horas de viagem com uma escala de três horas em Istambul; TAAG, Linhas Aéreas de Angola: 655 euros, com uma duração de 12h40 de voo e 2h30 de escala em Luanda; LAM, Linhas Aéreas de Moçambique: voo Maputo-Pemba 200 euros, ida e volta, e tem uma duração de cerca de 3h20. Pode reservar online através do site lam.co.mz.
A Ilha do Ibo situa-se a cerca de 70 quilómetros de Pemba. De avião são cerca de vinte minutos. De carro são 110 quilómetros até Tandanhanque, local onde se apanha o barco para o Ibo, mas há que ter em conta que é uma viagem de três horas em terra picada, não muito indicada para quem enjoa com facilidade. Além deste percurso, há que ter em atenção as marés pois só se pode apanhar o barco para chegar ao Ibo durante a maré cheia. Logo, terá duas opções: primeira, voar até à ilha do Ibo com a CFA Air Charter (existem voos diários mas os horários são programados consoante a chegada dos passageiros a Pemba), por 500 euros, ida e volta, ou optar por um dos transfers de carro que muitos dos lodges têm à disposição dos clientes. Esta segunda hipótese é mais cansativa mas, sem dúvida, mais económica pois ida e volta, Pemba-Ibo-Pemba, ficar-lhe-á por volta de 350 euros para todos os passageiros.

Dormir

Maputo
Hotel Avenida
Muito central e perto de alguns dos melhores restaurantes de Maputo. A piscina, no último piso, tem uma vista deslumbrante sobre a cidade.
Av. Julius Nyerere, 627, Maputo
Quarto duplo desde 211 euros por noite
TDHOTELS.COM

Pemba
Avani Pemba Beach
Mesmo em frente ao mar, aqui poderá respirar uma atmosfera exótica de influências árabes. Depois de um mergulho na piscina, aproveite para relaxar no spa e almoce no Clube Naval, mesmo ao lado.
Avenida Marginal, nº 5470, Pemba
Quarto duplo a partir de 130 euros por noite
MINORHOTELS.COM

Ibo
Cinco Portas Lodge
O mais intimista, com melhor vista e onde melhor se come. Quarto duplo desde 76 euros, mas aconselhamos a escolher a suite com terraço por 105.
CINCOPORTAS.COM

Miti Miwiri
O mais animado e com hóspedes mais jovens. Tem disponível um transfer de carro desde Pemba por 250 euros. Quarto duplo desde 68 euros/noite.

Ibo Island Lodge
O mais sofisticado. Sentir-se-á verdadeiramente num ambiente colonial. Quarto duplo desde 638 euros/noite.

Comer

Maputo
A Nossa Tasca
A poucos metros do Hotel Avenida, oferece uma ementa de inspiração madeirense, com muito boa carne. Deixe para experimentar os pratos moçambicanos na ilha do Ibo.
Avenida Julius Nyerere, nº 245, Maputo
Preço: 20 euros por pessoa

Pemba
Clube Naval
Mesmo em cima do mar, oferece uma carta essencialmente italiana. A massa com molho de tomate e lagosta é deliciosa.
Avenida Marginal, 5470, Pemba
Preço: 25 euros por pessoa

Ibo
Cinco Portas Lodge
Chris, o gerente do lodge mas chef de profissão, já teve sete restaurantes no seu país natal, a Suécia. Todos os pratos são de cortar a respiração mas deve obrigatoriamente experimentar a sopa de m’kasa e a lagosta no tacho.
Preço: 20 euros por pessoa
Deve reservar mesa para o jantar

Casa do Benjamim
Experimente ir jantar a casa do guia local Benjamim. Aqui poderá provar o melhor da cozinha moçambicana. Não podemos dizer quais os pratos que poderá escolher pois depende do dia e dos recursos que existirem na ilha. Apenas garantimos que será de comer e chorar por mais. Prove a mapata de moringa, uma espécie de esparregado.
Tel. Guia Benjamim: +258 861 758 007
Preço: 8,50 euros por pessoa

Ibo Island Lodge
Perfeito para ir beber um copo ao fim do dia e petiscar alguma coisa. Tem o melhor pôr do Sol da ilha.

Tasca do Sr. Manuel
Estava a pensar no nome que havia da dar ao restaurante quando lá estivemos. É um restaurante tipicamente local, inspirado no mar e com teto em palhota. Pode optar essencialmente por diversos peixes grelhados, lulas ou camarão, dependendo do que foi pescado nesse dia. Não tem morada nem telefone, mas basta perguntar que toda a gente sabe onde é.

Fazer

Visita histórica à ilha do Ibo
Tem uma duração de cerca de três horas e ficará a conhecer todos os monumentos desde a época colonial, assim como com contexto histórico desta Ilha, nomeadamente a importância que teve para os portugueses. Peça para falar com o guia Raul em qualquer um dos lodges onde estiver instalado.
Preço: 12,50 euros por pessoa

Passeio de barco à ilha das Rolas, ilha Matemo e banco de areia
Contacte o guia local Benjamim e ele encarregar-se-á de programar todo o passeio. São cerca de três horas até à ilha das Rolas. 45 minutos até à ilha de Matemo onde poderá almoçar uma refeição local e mais vinte minutos até ao Banco de Areia. O regresso ao Ibo demorará mais cerca de uma hora.
Preço: 20 euros por pessoa, mais 8 euros do almoço

Passeio pedestre pelo Mangal até à ilha Quirimba
O passeio será novamente organizado pelo Benjamim. São outra vez cerca de três horas a pé pelo meio de arbustos e com água pelos tornozelos, mas o destino será simplesmente deslumbrante. O almoço será na Ilha Quirimba e também previamente combinado. O regresso será feito de barco pelo mesmo caminho visto a maré já estar cheia.
Preço: 15 euros por pessoa mais 8 euros do almoço

Outras opções

Ainda poderá fazer snorkeling nadar com golfinhos, fazer mergulho ou ter uma experiência ecológica em ilhas privadas.

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