Veja as fotografias e descubra 15 factos surpreendentes sobre a Europa e os Europeus que nunca imaginou, clicando nas setas.
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1. A Dinamarca tem mais de 7 mil nomes para criança aprovados pelo governo
Na Dinamarca é possível dar à sua criança um dos mais de 7 mil nomes disponíveis. Se preferir algo um pouco diferente, precisa de receber permissão do governo para o fazer. Mas nem todos estão disponíveis. Jakobp, Ashleiy, Anus, Monkey e Pluto são alguns dos nomes banidos no país.
2. Há uma floresta tropical na Europa
Uma surpresa para muitos (ou não), o clima europeu permite a existência de florestas tropicais. Uma das últimas que sobrevive é a de Perucica, na Bósnia e Herzegovina. Com cerca de 3 500 hectares, a floresta integra o Parque Nacional Sutjeska, perto da fronteira com Montenegro, e a lista de Património Mundial distinguido pela UNESCO.
3. Na Escandinávia há 10 vilas que só têm uma letra no nome
Na Dinamarca, Suécia e Noruega, há 10 vilas que só têm uma letra no nome. Nestes países, pode encontrar 9 localidades com o nome «Å», que significa «pequeno rio», em escandinavo, e uma na Suécia apelidada de «Ö», que se traduz por «ilha».
4. Em França é ilegal dar o nome de Napoleão a um porco
O romance do escritor inglês George Orwell, «Animal Farm» («O Triunfo dos Porcos», em português), podia ter um porco chamado Napoleão, mas ainda hoje é algo ilegal em França. A estranha lei foi originalmente criada durante o reinado do Imperador, para que nunca partilhasse o seu nome com um suíno. Apesar da lei nunca ter sido eliminada, o governo francês não irá à sua casa procurar um porco de estimação com este nome.
5. Há uma fonte de vinho tinto em Itália
Na vila de Caldari di Ortona, no norte de Itália, uma adega instalou uma fonte que verte vinho tinto em vez de água, todos os dias. A fonte foi construída para os peregrinos que percorrem o Cammino di San Tommaso, um percurso de 315 quilómetros entre Roma e Ortona, seguindo os passos de São Tomé, o Apóstolo.
6. A Europa recebeu o nome de uma princesa Fenícia
Na mitologia grega, Zeus apaixonou-se por Europa, uma princesa fenícia. Segundo a lenda, o pai dos deuses disfarçou-se de touro para a atrair e transportá-la para a ilha de Creta. A famosa pintura de Francois Boucher «The Rape of Phoenician», de 1747, retrata o acontecimento e pode ser apreciada no museu do Louvre, em Paris.
7. Na Holanda há mais bicicletas do que pessoas
As bicicletas são bastante populares na Holanda, 84 por cento dos habitantes holandeses tem, pelo menos, uma. Com cerca de 22.3 milhões de bicicletas para cerca de 17 milhões de habitantes, o congestionamento destes transportes começa a tornar-se um problema – principalmente em Amesterdão.
8. Na Europa fala-se mais de 200 idiomas diferentes
Dos 200 idiomas diferentes que encontra no continente europeu, apenas 24 são reconhecidos pela União Europeia. A língua mais comum é a inglesa, com cerca de 38 por cento da população a utiliza-la para se expressar.
9. A Bulgária não altera o nome do país desde 681 d.C
Devido a diversos conflitos e guerras que ocorreram ao longo da história europeia, muitos países alteraram o nome ou convergiram em novos. Mas a Bulgária não. O país não alterou o seu nome desde que o adotou em 681 d.C, sendo a nação com o nome mais antigo da Europa.
10. 10 países europeus têm monarquias
Apesar da família real britânica roubar a maioria das atenções pelo mundo, há outros países e principados europeus que têm monarquias. São eles - Andorra, Bélgica, Dinamarca, Liechtenstein, Luxemburgo, Mónaco, Holanda, Noruega, Espanha e Suécia.
11. A República Checa é o país com mais castelos na Europa
Se fosse visitar um castelo por dia na República Checa, precisaria de quase três anos para os explorar a todos. Existem 932 castelos assim como 1,187 casas governamentais.
12. É na Áustria que encontra o zoo mais antigo da Europa
Localizado em Viena, o Tiergarten Schönbrunn é o jardim zoológico mais antigo da Europa tendo sido fundado em 1752. Começou por ser a coleção privada de animais da família real austríaca, tendo sido transformado posteriormente. É o zoo em funcionamento continuo mais antigo do mundo.
13. O edifício mais alto da Europa localiza-se na Rússia
Construído em São Petersburgo, na Rússia, o Lakhta Center tem 462 metros de altura. A sua construção foi completada em 2018 e inaugurado em 2019. Com 87 andares , é um complexo comercial e a sede da empresa Gazprom.
14. É na Sicília que encontra o vulcão mais ativo da Europa
Localizado entre as regiões de Messina e Catânia, o monte Etna é um dos mais altos da Europa e o mais ativo. Com aproximadamente 3 350 metros de altura, a última erupção do vulcão deu-se em dezembro de 2018. Apesar de ativo, há percursos pedestres e teleféricos que pode utilizar para explorar o topo do Etna.
15. Há 51 países e estados independentes na Europa
Dos 51 países, principados e estados independentes que perfazem a Europa, 28 são membros da União Europeia. No entanto, países como a Islândia, Noruega, Suiça, Turquia e Rússia não fazem parte da U.E.
O que têm em comum Pêro da Covilhã, Catarina de Bragança, Eça de Queiroz, Maria Ramos, Annie Silva Pais ou Carlos Queiroz? Serem portugueses e terem andado pelo globo fora. O novo livro de Leonídio Paulo Ferreira explica-lhe bem a importância dos portugueses no mundo.
Em parceria com o grupo Saída de Emergência, a editora Chá das Cinco e as edições Desassossego, o jornalista e subdiretor do Diário de Notícias Leonídio Paulo Ferreira publica esta semana o seu novo livro, «Encontros e Encontrões de Portugal no Mundo».
O livro contém histórias reais sobre a presença de Portugueses pelos cinco continentes. Em todos eles, temos histórias de figuras conhecidas e desconhecidas que se destacaram no mundo.
Com este livro é possível descobrir como os portugueses (não pensando só nos Descobrimentos) sempre gostaram de andar pelo mundo e dar-se com gentes de outras paragens. E portugueses, neste livro, são todos, quer seja um santo católico nascido em Goa ou um marinheiro das Caraíbas, filho de um português e uma angolana.
Percorra a fotogaleria acima para descobrir 15 factos surpreendentes sobre a Europa e os Europeus que nunca imaginou.
Leonídio Paulo Ferreira é subdiretor do Diário de Notícias, onde começou como estagiário em 1992, na secção Internacional. Licenciado em Comunicação Social e mestre em Estudos Americanos, está a concluir um doutoramento em História, mas é como jornalista do DN que se apresenta sempre, até na escrita. Já fez reportagens em várias regiões do mundo e é também cronista habitual da revista Volta ao Mundo, onde pode ler todos os meses a sua «Mala Diplomática» com entrevistas aos diplomatas estrangeiros em Portugal.