Por volta das 08h45 em Nova Iorque (13h45 em Lisboa), o primeiro Boeing atinge a Torre Norte do World Trade Center. O segundo avião choca contra a Torre Sul, cerca de 15 minutos depois. O 11 de setembro de 2001 não foi nenhum acidente, mas sim um ato de terrorismo.
Os ataques reivindicados pelo Al-Qaeda, em território americano, mataram cerca de 3 mil pessoas – 2753 em Nova Iorque, 184 no Pentágono, em Washington, e mais 40 no voo 93, que caiu num campo da Pensilvânia.
As Torres Gémeas foram inauguradas oficialmente em abril de 1973 e recebiam por dia cerca de 200 mil visitantes. E, sem margem para dúvidas, eram os edifícios mais altos do mundo, com 417 metros.
Passados 18 anos do maior ataque terrorista da história dos EUA muito mudou. Iniciou-se a guerra ao terrorismo e uma nova página da história americana começou a ser escrita. Mas a grande cidade de Nova Iorque que todos conhecemos dos filmes não parou e continuou o seu progresso. Mas o que mudou nos últimos anos na cidade que nunca dorme?
São mais de 5800 edifícios de grandes dimensões, todos juntos, numa só cidade. O primeiro arranha-céus de Nova Iorque surgiu no século XIX e é uma história de superação de engenharia e arquitetura. Após o choque sofrido em Nova Iorque, o dia-a-dia dos habitantes da Big Apple nunca mais foi o mesmo mas a reconstrução não parou.
A construção do One World Trade Center começou em 2006 e abriu oficialmente em novembro de 2014. Ocupa hoje a terceira posição entre os edifícios mais altos do mundo, com 514,3 metros – maior do que as duas Torres Gémeas. Em maio de 2015 abriu o One World Observatory, com uma vista panorâmica de cortar a respiração.
Mas nem só de arranha-céus se faz a arquitetura de Nova Iorque. Existem vários exemplos de estilos como o georgiano, o revivalismo gótico, a art déco e o pós-modernismo. A Times Square está no cruzamento da Broadway com 7ª Avenida e é conhecida como o Centro do Universo.
Em 2018, no início do mês de setembro, a poucos dias do 17º aniversário da tragédia, foi divulgado um vídeo com imagens inéditas do atentado na Internet. O vídeo conta com cerca de 30 minutos gravados pelo jornalista da CBS, Mark LaGanga, que trabalhava no terreno quando se deu o atentado. O profissional gravou trabalhos da equipas de resgate e falou com alguns sobreviventes. Veja o vídeo abaixo: