A Bahia está a mudar. O estado brasileiro, que é maior em área do que a Espanha, já não tem apenas sol e praia para oferecer. Em Salvador, o turismo está a transformar as comunidades e a revolucionar o centro histórico. Da Baía de Todos-os-Santos chegam os produtos que alimentam os baianos e a nação. Na Chapada Diamantina, a pedra mais preciosa é a natureza e tudo o que se pode fazer com ela. Para ler aqui e ver em setembro, todos os fins de semana, na RTP.
Texto de Ricardo Santos
Fotografias de Gerardo Santos/Global Imagens e Ricardo Santos
«Pessoa escravizada», corrige Marcelo Telles, ativista político da Ladeira da Preguiça, uma das primeiras ruas a unir as partes baixa e alta da cidade de Salvador, capital do estado brasileiro da Bahia. A correção vem no seguimento de perguntar se, há cinco séculos, os «navios com escravos» desembarcavam ali, onde é hoje o Museu de Arte Moderna, o MAM, no Solar do Unhão, virado para a baía de Todos-os-Santos. Sim, desembarcavam, mas com «pessoas escravizadas» e isso sai quase num tom acusatório, como se algum destes portugueses nascidos na década de 1970 tivesse culpa do que se passou há mais de 500 anos. Segue-se uma dissertação sobre a necessidade de mudar as palavras para respeitar a verdade histórica – «achamento» em vez de «descobrimento» é o exemplo mais gritante. Digo-lhe que entendo o recurso ao eufemismo e que vivemos a era do politicamente correto. Estamos na Bahia, o estado mais negro do Brasil, com 84,1% da população descendente de africanos (60% mulatos e 21,4% negros). E só em 2018 foi eleita a primeira deputada negra para a Assembleia Legislativa da Bahia – Olívia Santana, Partido Comunista do Brasil (PC do B).
A conversa continuará, horas mais tarde, na Ladeira da Preguiça, imortalizada pela voz de Elis Regina. A Ladeira é hoje um espaço de arte urbana, depois de décadas de abandono. Os moradores juntaram-se com o projeto do centro cultural Que Ladeira é Essa e resgataram a rua, tranformando-a numa das mais coloridas, e culturalmente ativas, do centro histórico de Salvador. E segura, o que faz toda a diferença.
Marcelo não é apenas um ativista da comunidade e dos direitos dos cidadãos negros. É poeta e opositor ao que considera «o projeto elitista de higienização social» desta área da cidade e o «racismo do poder público». É seguindo esse registo que nos leva às comunidades de Solar do Unhão e Gamboa de Baixo, dois bairros degradados à beira-mar, à sombra dos arranha-céus onde as estrelas locais, como Ivete Sangalo, têm os seus apartamentos de luxo (coberturas, penthouses, como se preferir) e acesso privado, via funicular, ao cais onde esperam iates e lanchas para as levar às praias. O ponto de encontro é no MAM e dali continuamos a andar pelas ruas do Solar do Unhão. A dada altura cruzamo-nos com um italiano que mora na comunidade e que tem incentivado à decoração dos espaços públicos, seja com exposições fotográficas nas paredes do bairro seja com a recuperação de uma escadaria. Marcelo procura boleia de barco até à Gamboa de Baixo, o bairro imediatamente a seguir. «Dá para ir caminhando, claro», diz ele, mas acabamos por ir num barco a remos, em dia de mar agitado, que levou a que três de nós caíssem à água nas tentativas de entrar ou sair da embarcação. Está calor, seca rápido, não há problema, exceto para o telefone de trabalho e para os óculos de sol de Cláudia Carvalho, produtora da revista Volta ao Mundo.
Equilibrismo à parte, lá conseguimos chegar ao Bar da Mônica, restaurante simples com esplanada virada para a baía de Todos-os-Santos. Vem peixe frito – um dos melhores pratos desta viagem -, moqueca, pirão, cerveja gelada e a conversa acaba por voltar ao colonialismo, aos abusos e aos problemas atuais enfrentados pela população de Salvador, da Bahia e do Brasil. Esta não é uma oferta turística como visitar igrejas, regatear pulseiras e fingir que se sabe sambar. Aqui, a realidade é bem menos cor-de-rosa, em especial quando se volta a pé pelas rampas e escadarias íngremes do bairro, circulando entre traficantes e toxicodependentes à beira de uma das estradas mais movimentadas da cidade. Sempre em segurança, mas com aquele friozinho no estômago.
Para evitar esses calafrios, a prefeitura e o governo estadual da Bahia iniciaram um processo de recuperação do centro histórico que não está livre de críticas por parte dos moradores (a gentrificação, por exemplo). E de elogios por parte dos visitantes. Afinal, estamos a falar de uma área de Salvador com má fama, em especial depois do anoitecer, e que agora parece recuperar gente para passear nas suas ruas. Fausto Franco, secretário de Turismo do Governo do Estado da Bahia comprova-o, ao aceitar ser entrevistado no Terreiro de Jesus por volta das sete e meia da noite. É uma das praças mais importantes do ponto de vista histórico e cultural, diante da Catedral Basílica e junto ao Largo do Cruzeiro, onde está a Igreja de São Francisco, uma das mais visitadas graças à impressionante talha dourada. Terá sido usada mais de uma tonelada de ouro para a sua decoração. Durante o dia, a área é invadida por turistas. À noite, só pelos mais afoitos, mas a situação está a ser invertida, como garante Fausto Franco: «Há uma política de melhoramento desta área da cidade, que passa pela recuperação de edifícios, praças públicas e abertura de novos projetos, como hotéis e restaurantes. Tudo isso traz mais gente para as ruas.» E na verdade a entrevista só pôde começar depois de passar uma roda de samba com mais de cem pessoas.
Para quem visitou a capital da Bahia nos anos 1980, na década de 1990 e nos primeiros anos do século XX (é o meu caso), as mudanças positivas são óbvias. Além da limpeza das ruas e da segurança, a oferta hoteleira no centro aumentou. Em quantidade e qualidade. O Fera Palace Hotel, por exemplo, nasceu no lugar do antigo Palace, histórico espaço de Salvador nos anos 1930. O local mantém a alma dos livros de Jorge Amado, com as salas de eventos a terem os nomes de Tieta, Gabriela e Dona Flor. Nesta última funcionou o casino onde passava as noites Vadinho, primeiro dos dois maridos de Dona Flor, um boémio inveterado. Da construção original ficaram os tacos de madeira, o estilo art déco e o glamour. Ali bem perto está outro hotel de topo, o Fasano, que ocupa as instalações da primeira sede do jornal A Tarde, também ele um edifício dos anos 1930 trazido para o século XXI. A Ladeira da Preguiça não fica longe, nem outras casas e prédios degradados à espera de recuperação. Leva tempo, mas o processo de reabilitação urbana não vai ficar por aqui, com o grupo português Vila Galé a passar a tomar conta do Palácio Rio Branco, mesmo à saída do Elevador Lacerda, na alta da cidade. O edifício é dos mais impressionantes de Salvador e aqui funcionou o primeiro Governo de Portugal no Brasil, em 1549. Antes que a conversa resvale novamente para o colonialismo e seus abusos – que existiram e devem ser discutidos –, o melhor é ir às compras.
Jailton chega todos os dias às quatro da manhã à Feira de São Joaquim. São mais de 35 mil metros quadrados, 22 ruas, quatro mil bancas de produtos. Ali perto saem os ferries para a ilha de Itaparica e durante séculos chegaram os famosos saveiros do Recôncavo Baiano, as embarcações que faziam a ligação entre a cidade grande (Salvador, primeira capital do Brasil, de 1549 a 1763) e a região geográfica em redor da baía de Todos-os-Santos. Dos mais de dois mil saveiros que existiam, hoje restam menos de vinte e quase todos eles dedicados mais ao turismo do que ao transporte de produtos como o azeite de dendê, a cana-de-açúcar ou a farinha de mandioca. Jailton já bebeu a sua cachacinha e leva-nos pelos corredores estreitos da Feira de São Joaquim, falando com um e com outra pelo caminho. Cresceu ali e com o negócio de venda de dendê, por exemplo, educou os filhos e alimentou a família. O local é seguro, garante-nos: «Quem fizer merda aqui não sai mais…» A feira tem um pouco de tudo: gente atarefada, povo às compras, artigos religiosos para o candomblé, peixe e marisco de qualidade ou artesanato. Só não tem ainda muitos turistas estrangeiros, mas também isso está a mudar. Operadores e guias locais estão a fomentar a oferta, para variar do roteiro típico: tartarugas da Praia do Forte, empedrado do Centro Histórico, pulseiras na Igreja do Senhor do Bonfim e praia no Morro de São Paulo.
Nada contra os clássicos, por isso mesmo passamos a tarde em Itapuã. É na casa Di Vina, escolhida por Vinicius de Moraes para viver com a sua sétima mulher, a atriz Gessy Gesse, que encontramos Luísa Proserpio, filha dos atuais proprietários e sobrinha-neta de outro dos maiores nomes da música brasileira, Dorival Caymmi. Fala-nos do hotel e do restaurante que ali funcionam e das muitas histórias escondidas naquelas divisões. Lá fora, antes do areal, está a estátua de Vinicius, sentado a uma mesa, qual Pessoa no Chiado. A diferença é a vista: enquanto o brilhante português está virado para a boca do metro, o génio brasileiro tem uma estrada movimentada, as palmeiras, o mar e o farol de Itapuã ao alcance.
À noite, e depois de uma chuvada típica do nordeste brasileiro, continuamos a beber a cultura da Bahia. E a comê-la. Desta vez à mesa do restaurante Casa de Tereza, em Rio Vermelho, com a chef Tereza Paim. Voltamos ao assunto Recôncavo Baiano e à sua importância para a Bahia e para o Brasil. Moqueca de peixe, polvo e camarão, carne de panela, caipirinha com jabuticaba, são as estrelas, tal como a farofa da chef e o apoio que presta aos produtores locais cujos ingredientes enchem corredores e prateleiras da loja da Casa de Tereza.
E é com a curiosidade alimentada por uma refeição inesquecível que partimos, no dia seguinte, para o famoso Recôncavo. Andreza Viana é cicerone da Rota da Liberdade, projeto de turismo étnico de base comunitária. Saímos de Salvador em direção a Cachoeira e Santo Amaro, local de nascimento dos dois irmãos mais talentosos da música brasileira: Caetano Veloso e Maria Bethânia. Desilusão para os fãs de Sandy e Junior… São duas horas de caminho, em estrada e terra batida até Engenho da Ponte, pequena aldeia que faz parte da rota que é fonte de autonomia social e financeira para as comunidades quilombolas. Os quilombos eram os refúgios dos africanos e seus descendentes escravizados no Brasil. Quem conseguiu fugir ao opressor juntou-se nestas comunidades, criando o seu estilo de vida, trabalhando a terra e gerando família. O resultado são várias comunidades, que chegaram aos nossos dias, com população descendente das antigas «pessoas escravizadas». Selma Santos é uma delas, memória viva de Engenho da Ponte. Conta-nos o que faz por ali: «De manhã trabalhamos no campo e no mar. À tarde descansa-se. A maré é que manda, isto é o supermercado de Deus». Em Kalemba, ali ao lado, está Dona Judite, 75 anos, viúva e alegre. Com as mais jovens da aldeia ensina-nos como chegar ao azeite de dendê – ferver o fruto da palmeira, passar pelo pilão, chegar à garrafa. Dali passamos para Kaonge, onde Raimundo Jovelino nos ensina a fazer farinha de mandioca e Maria Valdelice, 93 anos, a mais velha da comunidade, dá a receita para o xarope de ervas medicinais. A curta distância está Dendê, terra de Nilton Nogueira, criador de ostras, mais um dos muitos produtos que saem do Recôncavo Baiano para alimentar a capital, o estado e o país. Assim é há séculos, mas hoje a procura pelo autêntico e pelo biológico está na moda. E se isso for uma boa desculpa para melhorar a vida da boa gente que encontrámos pelo caminho, então Andreza está a fazer um excelente trabalho.
Num estado maior do que a Espanha – 567 mil versus 505 mil quilómetros quadrados – as deslocações são demoradas. Se quiser ir a Juazeiro, terra natal do músico João Gilberto (falecido em julho deste ano), são 500 quilómetros desde Salvador. Trocado por miúdos, com paragens, trânsito e estradas nacionais dá qualquer coisa como sete horas e meia de viagem. A cidade está na divisa com o estado de Pernambuco, separada de Petrolina pelo rio São Francisco, o Velho Chico como é conhecido por aqui. Pontos de interesse são poucos, a menos que esteja envolvido no negócio da agricultura. Ou do vinho. Estranho? Não tanto assim. O vinho está em alta, em especial para o público brasileiro. A Fazenda Ouro Verde organiza visitas e provas conjugadas com um passeio de barco pela barragem do Sobradinho. É um dia inteiro de atividades, música, almoço e festa. Quem já sabe de vinho poderá ficar surpreendido, mas o que causa espanto é saber que, nesta região, a vindima pode ser efetuada a cada 120 dias. Leu bem, são três colheitas por ano.
Morro do Chapéu está nas franjas da Chapada, a 460 quilómetros de Salvador (cinco horas de carro) e não é a primeira escolha para passar férias na Bahia. Nem a segunda… Está a apostar na agricultura biológica, em especial nos frutos exóticos como maçã, morango e tomate chucha. Exóticos na Bahia, apesar de perfeitamente normais para portugueses. É também por aqui que começa a produzir-se óleos essenciais de alfazema e melaleuca, como nos contou Franco William, guia e engenheiro agrónomo na empresa Akã.
Se tiver tempo e dinheiro para sair de Salvador e fazer-se à estrada, vá para Lençóis, o coração da Chapada Diamantina (a 428 quilómetros de Salvador, cinco horas e meia de viagem). Só o Parque Nacional da Chapada Diamantina tem quase duas vezes a área terrestre do arquipélago da Madeira (1520 versus 801 quilómetros quadrados). São serras, morros, rios, cascatas, piscinas naturais, penhascos e pequenas cidades que parecem tiradas de uma qualquer novela de época. Do tempo em que a Globo deixava a ficção para as suas séries e não a trazia para a informação. O casario é baixo, colonial, as ruas têm paralelepípedos por onde circulam carroças e turistas preocupados com o ambiente.
Formiga é guia da natureza e escalador conceituado, Eduardo Mazza no bilhete de identidade. Para este homem franzino, e com um coração maior do que a Chapada, não há caminho de montanha que não conheça. Com ele fomos ao Poço do Pato dar um mergulho, ao Mirante Vale do Cercado assistir ao pôr do Sol, vimos de longe o Morro do Camelo e entrámos na casa de Dona Janete, filha de Afra Maciel Matos, a doceira original que deu nova vida ao doce de leite. As combinações com coco, café, banana, gengibre (e muitas mais) fazem deste um ponto obrigatório de paragem. Tome nota: fica em Campos de São João.
É com Formiga que descobrimos o centro de Lençóis, os excelentes restaurantes, a cachaça da Chapada e a cidade de Mucugê. À primeira vista, mais um cenário de novela. Nem falta um caixão com rodas na praça principal. Dizem que é para levar os bêbedos para casa. O primeiro diamante com valor comercial da Chapada foi aqui descoberto em 1844. Está tudo explicado à saída da cidade, no Museu Vivo do Garimpo, construído numa gruta e cuidado com profissionalismo pelo enciclopédico Edmundo Vilarim, conhecedor da história da região. E lá seguimos com Formiga, à procura do melhor motivo para fazer uma paragem. Para filmar, fotografar, conhecer ou simplesmente aproveitar a sorte de estar na Bahia.
Guia de viagem
Viajar
Documentos: passaporte.
Moeda: real 1 EUR = 4,4 reais
Fuso horário: GMT – 4 horas
Idioma: português
Ir
A TAP tem voos diários diretamente para Salvador a partir de 1107 euros, ida e volta.
Quando ir
Apesar das diferenças de clima entre o litoral e o interior (mais seco), a proximidade do equador dita as duas estações: verão (mais seco) e inverno (chuva, mas com temperaturas amenas para padrão europeu). A região litoral tem temperaturas mais estáveis enquanto no interior, em especial à noite, as temperaturas podem ir abaixo dos 15 graus.
Dormir
Salvador
Fera Palace Hotel
O hotel recupera o charme dos anos 1930 e a magia do tempo em que aqui funcionava o casino. A Rua Chile, no centro, era a mais chique da cidade e este edifício é um dos grandes exemplos disso, em estilo art déco. Foi inaugurado com novo nome em 2017.
Preço desde 100 euros por noite em quarto duplo
ferapalacehotel.com.br
Vila Galé Ondina
A cadeia portuguesa tem uma presença forte no Brasil. Na zona de Ondina, mesmo em cima do mar, o hotel de quatro estrelas tem uma vista incrível. Tem 224 quartos e suites, restaurante, piscina, jacuzzi e sauna.
Preço desde 65 euros por noite em quarto duplo.
vilagale.com
Chapada Diamantina
Canto das Águas
Uma pousada de charme no centro de Lençóis. Se não fosse a localização, em plena Chapada Diamantina, e seria difícil querer sair daqui. Quando começou, de forma bem mais modesta, há 33 anos, quase não havia turismo na região, hoje é um dos hotéis mais bonitos com 44 quartos e diferentes estilos de decoração, piscina, sauna, massagens e jardins.
lencois.com.br
Preço desde 114 euros por noite em quarto duplo.
Vale do rio São Francisco
Grande Hotel Juazeiro
Junto à marginal do rio São Francisco, é um hotel simples mas com boas condições, um bom restaurante, piscina exterior.
Preço desde 40 euros por noite em quarto duplo.
grandehotel.hoteislazar.com.br
Pousada Ecológica das Bromélias
Alojamento simples e económico.
Pequeno-almoço e piscina.
Preço desde 40 euros por noite em quarto duplo.
pousadaecologicabromelias.com.br
Comer
Salvador
Casa da Tereza
A chef Tereza Paim é uma grande defensora da cozinha tradicional baiana e o seu restaurante presta a melhor homenagem às receitas tradicionais como as moquecas, a carne de sol, a carne da panela, mas também alguns pratos de autor que tiram o melhor partido dos produtos da terra e do mar da Bahia. A não perder a vendinha que esconde alguns segredos como a farofa da Tereza.
Rua Odilon Santos, 45 (Rio Vermelho)
casadetereza.com.br
Cuco Bistrô
Mesmo no centro histórico, tem pratos de cozinha tradicional com um toque contemporâneo. Bom ambiente e espaço muito acolhedor.
Largo Cruzeiro São Francisco, 6 (centro histórico)
Casa di Vina
Em frente à praia de Itapuã está a casa que foi morada em Salvador de Vinicius de Moraes (Vina como os amigos lhe chamavam) e da sua mulher Gessy Gesse. Além do memorial, há um restaurante especializado em cozinha mediterrânica e baiana, incluindo algumas receitas ensinadas pela própria Gesse. Há até uma bebida chamada «Tarde em Itapuã».
Rua Flamengo, 44 (Itapuã)
casadivinabahia.com.br
Juazeiro
DaVila Dendê
Com entrada pela rua ou pelo Grande Hotel, o restaurante tem uma sala interior moderna e uma esplanada muito agradável mesmo junto à marginal. Serve cozinha tradicional e vários pratos de tilápia, um peixe de água doce, criado em aquacultura no rio São Francisco.
R. José Petitinga, 466
Lençóis
Os Artistas da Massa
Pode parecer improvável, mas as pizas da Maria fazem concorrência a qualquer grande pizaria italiana. É muito concorrida, mas vale a pena a espera.
Rua da Baderna, 49
Tel: +55 (75) 3334 1886
Lampião
Cozinha nordestina muito bem apresentada num espaço muito acolhedor. A esplanada é pequena por isso não se atrase para conseguir lugar.
Tel.: +55 (75) 3334 1157
Comprar
Feira de São Joaquim
Um mercado gigante a céu aberto onde se vende tudo. Legumes, fruta, carne, peixe, temperos, animais, artesanato, óleo de dendê, farofa. São mais de quatro mil bancas.
Mercado Modelo
A poucos passos do Elevador Lacerda o mercado fica num edifício de 1912. Tem mais de cem bancas de artesanato e lembranças.
Mercado Rio Vermelho
Um mercado interior com muitas lojas de produtos baianos de qualidade, como o café Latitude 13 ou a cachaça. Há uma zona de restauração com opções brasileiras e internacionais.
Agradecimentos
Governo do Estado da Bahia
Bahiatursa
Reportagem publicada na edição de setembro de 2019 da Volta ao Mundo (número 299)
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