De um lado, a adrenalina da vida ao ar livre. Do outro, a herança do Velho Mundo. A oeste, a natureza. A leste, o empreendedorismo. Vancouver e Montreal, dois estados de alma.
Texto de Ricardo Santos
Fotografias de Gerardo Santos/Global Imagens e Ricardo Santos
Reportagem publicada na revista Volta ao Mundo (nr 287) de setembro de 2018
Vancouver
Para lá chegar, idos da Europa, é preciso sobrevoar a Gronelândia, no círculo polar ártico. Só assim se explica que Paris e Vancouver estejam separados por um voo de apenas outo horas e meia. E lá se vão os argumentos de que a Terra é plana. A cidade da região canadiana da Columbia Britânica é um desafio. Dá ideia de que se poderia estar na Califórnia ou numa grande cidade australiana à beira-mar. Estão lá a praia, o prazer dos desportos ao ar livre, os mercados biológicos, a vida saudável e presença indígena que ninguém deixa esquecer.
E pensar que tudo começou com um saloon, o Globe, ao bom estilo dos vizinhos do sul. Uma corrida ao ouro levou a que 25 mil pessoas chegassem a Vancouver vindas da Califórnia, nos últimos anos da década de 1850. Jack Deighton era uma delas. Com um barril de whisky e muitos dedos de conversa estabeleceu-se no novo destino, prosperou e foi ficando. Correu tão bem o seu percurso que o bairro de Gastown, no centro de Vancouver, é uma homenagem à sua alcunha Gassy Jack.
Na Maple Tree Square está a estátua em sua honra, fotografada vezes sem conta, ao longo do dia. É o bairro com mais alma de Vancouver, edifícios de dois, três, quatro andares escudados pelos arranha-céus do centro financeiro, mesmo ali ao lado. Tem estúdios de tatuagem, restaurantes, bares, sapatarias, hotéis, lojas de roupa e um relógio a vapor na esquina das ruas Cambie e Water. A cada quinze minutos, o relógio apita de forma melodiosa. A cada hora, a música é mais elaborada. É uma atração turística, tal como a estátua de Gassy Jack. É uma autêntica máquina de precisão, com pêndulos e rodas dentadas, que os visitantes da cidade querem levar numa recordação fotográfica. Foi construído em 1977 e em pouco mais de quarenta anos tornou-se uma das imagens da multicultural Vancouver.
Com a febre do ouro de 1858-1859, chegou gente de várias proveniências. Americanos, mas também europeus e asiáticos. Estes, em especial chineses, foram mão-de-obra privilegiada na expansão ferroviária do país. Chegaram, trabalharam, instalaram-se e trouxeram novos hábitos.
O jardim Dr. Sun Yat-sen, a curta distância a pé da Downtown de Vancouver, fica no bairro chinês. Foi inaugurado em 1986, mesmo a tempo da Exposição Mundial que deu à cidade um orgulho suplementar. Desse tempo ficou este jardim ao estilo asiático, mas também um estádio (o BC Place), uma área de lazer junto ao porto (o Canada Place) ou o Skytrain, comboio elevado que atravessa boa parte da cidade até aos arredores.
Debbie Cheung, responsável pelo jardim que leva o nome de um dos pais da República da China, é clara: «A Expo’86 foi fundamental para a afirmação da cidade e da comunidade chinesa». Debbie é uma entre milhares de habitantes de Hong Kong que aproveitaram a passagem administrativa desse território (do Reino Unido para a China) e fizeram as malas em direção à costa oeste do Canadá.
Vancouver é uma cidade de gente nova e de fusão cultural. Um em cada três habitantes é asiático.
Hoje, um terço da população de Vancouver é de origem chinesa. Isso já pouco se vê na quase deserta Chinatown. A comunidade está a procurar outros poisos nos arredores ou em bairros de topo, reconhecidos por outra das imagens de marca de Vancouver: a qualidade de vida. Em False Creek estão lá os iates, na Downtown aprecia-se o parque automóvel e pelos trilhos do Stanley Park é ver as jovens herdeiras chinesas de negócios milionários a trabalhar a forma física.
Mas esta é também uma cidade de contrastes a que é preciso estar atento. A rua Hastings, por exemplo, atravessa o coração de Vancouver e é surpreendente, em especial no troço em que se aproxima de Chinatown. As autoridades canadianas têm tentado diversas políticas de combate à toxicodependência e pelos passeios desta Hastings Street estão os resultados de vários anos de opções erradas. Corpos abandonados à sorte, e dependentes das ajudas químicas com hora marcada, enchem
as vias laterais.
Alguém que esteja na casa dos 40 anos – e que tenha boa memória – poderá lembrar-se de uma série dos anos 1980 passada em Vancouver. Danger Bay passava na televisão portuguesa como Os Roberts. Pai e dois filhos viviam aventuras amigas do ambiente num cenário único que tinha como ponto de partida o Aquarium de Vancouver em pleno Stanley Park, o enorme pulmão de uma cidade que não tem dificuldades em respirar, tal é a constante presença do elemento natural: nos jardins, nas árvores plantadas no topo dos edifícios, nas montanhas cobertas de neve que quase sempre entram como cenário das filmagens e fotografias. Vancouver foi pioneira nas questões ambientais e aqui nasceu a organização ambiental Greenpeace, em 1971. Pouco tempo antes do relógio a vapor…
Neve, mar, sol, montanha. Tudo se conjuga a menos de uma hora do centro de Vancouver.
O Aquarium foi um dos espaços mais importantes do mundo dentro desta temática. E continua a ter uma voz em termos internacionais. Por isso, pela exposição Vortex, de Douglas Coupland (até fim de abril de 2019), e pelas recordações carinhosas da série Os Roberts, vale a pena a visita. Mas não ouse sequer comparar a infraestrutura e a diversidade de espécies com o que encontramos, por exemplo, no Oceanário de Lisboa. Há um enorme mar a separar as duas realidades. E a visita ao Aquarium pode soar a desilusão.
Já o Stanley Park é uma grande confirmação. Os trilhos, a vida animal, as marinas e os recantos, o constante sobrevoar e amarar dos hidroaviões, tudo faz parte de um cenário. Sempre com os arranha-céus e as montanhas ao fundo. E depois os postes-totens, em representação das muitas tribos – as First Nations – que formam a história e o presente do Canadá, dão o colorido e o interesse suplementar. São homenagens verticais, esculpidas na madeira, a animais, antepassados, espíritos e conceitos.
No meio de tantas, uma destaca-se por estar rodeada de calçada portuguesa. É um tributo a José Silva, Portuguese Joe ou Joe Silvey, habitante da ilha do Pico que se estabeleceu no Stanley Park e ali constituiu família com a população indígena. É da autoria de Luke Marston, trineto deste aventureiro que manteve dois casamentos com mulheres indígenas. É um dos melhores e raros exemplos de tolerância no fim do século XIX no Canadá, período negro de opressão que acabaria por se estender até bem dentro do século XX. As First Nations – tribos originais do Canadá – ainda hoje tentam recuperar poder, terras e orgulho.
Pórticos e postes-totens estão também no MOA, Museu de Antropologia da Universidade da Columbia Britânica. Nuno Porto, português de Coimbra, é o curador do espaço e é quem nos alerta para a constante e atual luta dos povos indígenas pelo reconhecimento das suas tradições e das suas propriedades. Falamos à sombra dos postes-totens, depois do acesso às principais salas do museu. São milhares de objetos de todo o mundo, com realce para as esculturas feitas na América do Norte. O MOA é um mostruário, mas também a ferramenta para alertar as novas gerações. E a meio da manhã já são muitos os grupos de crianças que visitam o espaço. A mensagem vai chegar ao futuro.
Do topo do Vancouver Lookout, temos uma ideia quase perfeita da proximidade entre cidade e natureza.
Vancouver está rodeada de natureza selvagem. Do mar à montanha, é só escolher. E escolhemos a montanha. Assumimos a autoestrada e passamos em menos de 45 minutos do nível do mar para os quase 900 metros de altitude a bordo da Sea to Sky Gondola. O teleférico deixa-nos com vista para picos nevados, pontes sobre desfiladeiros, lagoas verdes e azuis. Há gente a fazer caminhadas, famílias em pose para as fotografias, um homem com um joelho no chão e um anel na mão, uma mulher em pé que leva, incrédula, as mãos à cara quando percebe que é a sua vez de dizer sim, aceito.
Na hora do regresso a Vancouver, outra surpresa radical: a ponte suspensa Capilano. Existe desde 1893, está setenta metros acima de um rio e tem 140 metros de comprimento. É uma das atrações locais, recebendo perto de um milhão de visitantes por ano. Nas redondezas também há arborismo para experimentar, entre árvores com cem, quatrocentos, setecentos anos de vida. Imponentes, frondosas, acolhedoras. À imagem de Vancouver.
Montreal
Quase cincos horas de voo dentro do mesmo país. De Vancouver a Montreal, quase o mesmo de Lisboa a Istambul, como aquilo que são: duas realidades diferentes.
Montreal é a maior cidade da província do Quebec, tem o francês como língua-padrão e um cheiro artístico a Europa em cada bairro e em cada esquina. É feita de emigrantes e das suas tradições, na comida e no teatro, na música e na arquitetura. Podia ser Paris, Lisboa, Londres, Pequim ou Frankfurt, mas é a segunda área metropolitana mais populosa deste gigante que é o Canadá, o segundo maior país do mundo, a seguir à Rússia.
Do topo do observatório de Ville Marie, no coração do centro financeiro de Montreal, 185 metros acima das avenidas movimentadas e das praças repletas de gente à hora de almoço, vê-se muito. Para um lado está a fronteira com os EUA, para o outro o Mont Royal, a elevação montanhosa que dá nome à cidade.
A roda-gigante do Porto Velho de Montreal é uma das atrações na cidade. Por perto também há slide, centro de ciências, salas de exposições e áreas de diversão ao ar livre.
Junto ao edifício do observatório, há um local mítico – o Fairmont Queen Elizabeth Hotel, onde um dos quartos continua a ser o mais requisitado. Foi lá que, de 26 de maio a 2 de junho de 1969, deitado na cama, o casal Yoko Ono e John Lennon escreveu o hino Give Peace a Chance. Foi o tempo em que o Canadá serviu de refúgio a um Lennon em problemas com a justiça norte-americana. O que não se vê lá de cima é a imensa rede de túneis que se encontra sob o centro de Montreal. São mais de trinta quilómetros de corredores, entradas e saídas, escadas rolantes, pisos variados, acessos a lojas, museus, universidades, bancos, hotéis, escritórios e estações de metro. É uma excelente alternativa aos passeios repletos de gente ou aos meses de inverno. É que as temperaturas por aqui descem facilmente dos quinze graus negativos e andar na rua nem sempre é boa ideia. Benditos túneis.
Uma das saídas vai dar a Peel Street, uma das ruas centrais. É ali que o português Carlos Ferreira espalha charme à mesa. E já lá vão 22 anos. O Ferreira Café é uma das instituições entre os restaurantes de uma cidade que se orgulha de apresentar tudo à mesa: tailandês, chinês, japonês, indiano, italiano, francês, espanhol, vegan. Até canadiano. Peixe e marisco mais frescos é impossível de encontrar. Carlos Ferreira e as filhas, Sandra e Cláudia, são embaixadores dos produtos portugueses no Canadá e revolucionaram a imagem da comunidade lusa no país graças ao conceito Portugal
A dez minutos de táxi da Baixa de Montreal está o Plateau, bairro multicultural onde o compositor e ícone mundial Leonard Cohen viveu – mais concretamente na praça Parc du Portugal. Está lá a casa do homem da voz grossa e das letras profundas. O mesmo que se encontra retratado em murais nas paredes e empenas dos prédios, visível de muitos pontos de Montreal. E que continua a tocar gerações de melómanos, românticos e outros incuráveis.
À mesa do Ferreira Café Estão os produtos portugueses que marcam a diferença. É assim há 22 anos.
Esta é também uma cidade de festa, grande diferença em relação a Vancouver. O Quartier Latin, a Place des Arts e as suas áreas circundantes estão repletas de restaurantes, bares e salas de espetáculo para todos os públicos. Do grupo de motards à porta de um concerto de Joe Satriani, à fila de adolescentes com pouca roupa à espera de autorização do porteiro para entrar na discoteca às 22h00. Sim, a noite acaba cedo. A menos que se conheça por lá alguém. E, se assim for, as possibilidades são infinitas.
Na Montreal antiga, o sentimento é francês. Está lá a Catedral de Notre Dame, o Porto Velho, a sua roda-gigante e o escritor e professor de literatura Patrice Lessard. Num português quase perfeito, vai explicando a força e o caráter da cidade e das suas gentes e as diferenças em relação a outras regiões. Sobre Vancouver, pouco a dizer: «Nunca lá fui…» Temos uma vez mais a sensação de estar a falar de dois países diferentes. Claro que aqui também há o apelo à vida saudável e à prática do exercício físico. Também há gente a correr e a pedalar, mas os chamarizes são outros.
Como a magnífica sandes de carne fumadado Schwartz’s Deli, dos mais antigos restaurantes da cidade. É propriedade de Céline Dion e de um grupo de empresários e artistas que não quiseram deixar morrer um espaço com mais de noventa anos. Do lado de dentro do balcão, na gerência e no atendimento, portugueses. Muitos. Os suficientes para atender as centenas de clientes diários que, até no inverno sob chuva e neve, fazem fila para provar as fatias de carne envoltas em pão. E vale tanto a pena a espera. Tanto como esperar para descobrir o Canadá.
Guia de viagem
Moeda: Dólar Canadiano. 1 Euro = 1,5 CAD
Fuso Horário: GMT +8 (Vancouver); GMT +5 (Montreal)
Idioma: Inglês/Francês
Quando ir: Vancouver tem um clima mais ameno do que Montreal e de maio a setembro vale a pena aproveitar o bom tempo ao ar livre. Quem gosta de fazer esqui pode optar por viajar no inverno e visitar as estâncias que ficam perto da cidade, como Whistler. Montreal tem um inverno rigoroso, com temperaturas que podem chegar aos -20ºC. Apesar de a cidade estar preparada (existem extensas galerias subterrâneas com lojas e restaurantes) a melhor altura para uma visita será entre maio e setembro.
Ir
A Air France voa três vezes por semana, com escala em Paris, para Vancouver, com preços a partir de 929 euros em classe económica, e desde 1339 em económica superior (mais espaço e assentos reclináveis). Voa diariamente para Montreal desde 838 euros em classe económica e desde 1248 euros em económica superior. Pode aceder ao lounge Air France por 45 euros ou 6500 milhas Flying Blue (mediante disponibilidade). Mais informações em airfrance.pt.
Vancouver
Ficar
Blue Horizon Hotel
Excelente localização, em Downtown. Lojas e restaurantes por perto e fácil acesso aos transportes e ao centro. Os quartos são grandes e confortáveis mas como uma decoração um pouco datada. O pessoal não é o mais simpático mas a localização e o preço razoável numa cidade cara, compensam.
1225 ROBSON STREET
Preço: Quarto duplo a partir de 100 euros por noite.
BLUEHORIZONHOTEL.COM
Comer
Aproveite a enorme variedade de comida asiática a bom preço. Tailandeses, chineses, japoneses, filipinos, coreanos ou indonésios são comuns em toda a cidade.
Edible Canada
Loja e restaurante para experimentar os melhores produtos canadianos, como o salmão selvagem e o xarope de ácer, à mesa e para levar para casa.
GRANVILLE ISLAND 1596 JOHNSTON STREET
EDIBLECANADA.COM
Visitar
A cidade está rodeada por montanhas, florestas e mar e por isso em pouco tempo é possível subir de teleférico quase a mil metros de altitude, passear numa ponte suspensa sobre um desfiladeiro ou experimentar um passeio de hidroavião.
Vancouver Lookout
A melhor vista da cidade a 168 metros de altura. O bilhete é válido todo o dia por isso aproveite para voltar ao fim do dia e assistir ao pôr do Sol.
Entrada: 11,40 euros
Dr. Sun Yat-Sen Classical Chinese Garden
Em plena Chinatown o primeiro jardim tradicional chinês feito na China, em 1985, é um bom exemplo da importância da comunidade chinesa na história da cidade.
Entrada: 9 euros
Passeios de Barco
Os pequenos barcos que ligam as margens de False Creek são uma boa maneira de conhecer a cidade. Duas companhias fazem estas ligações: a Aquabus (theaqua bus.com) e a False Creek Ferries (granvilleislandferries.bc.ca). Pode comprar uma viagem simples entre duas paragens (desde 2,50 euros), um passe hop-on, hop-off (desde 10 euros) ou fazer um pequeno cruzeiro de 25 minutos (desde 5 euros).
Museu de Antropologia
Para entender a verdadeira história dos povos das Primeiras Nações. Uma grande coleção de postes-totens que contam a história passada e presente de povos como os Squamish.
Entrada Normal: 12 euros
UNIVERSIDADE BRITISH COLUMBIA 6393 NW MARINE DRIVE
MOA.UBC.CA
Sea To Sky Gondola
A meia hora de Vancouver, uma visita às montanhas com ajuda do teleférico que sobe a 885 metros de altura. Passeie pelos trilhos, pela ponte suspensa e almoce com vista para as montanhas.
Entrada Normal: 28 euros
SEATOSKYGONDOLA.COM
Capilano Bridge
Com mais de cem anos de existência, a ponte suspensa é um dos locais mais visitados da região. Está 70 metros acima do leito do rio Capilano e tem 137 metros de extensão. O parque tem um museu sobre a sua história, um percurso de arborismo junto às árvores centenárias e o novo clif walk para quem não tem medo das alturas. Entrada Normal: 30 euros
CAPBRIDGE.COM
Montreal
Ficar
Montreal
Chique, contemporâneo e cosmopolita. Os quartos são grandes, com uma decoração moderna e muito confortáveis. O restaurante Nom Nom apresenta produtos da região combinados com ingredientes e técnicas da cozinha asiática. No Bartizen, os gins são «perfumados» com fragrâncias desenvolvidas de propósito para o bar do hotel. Para aproveitar ao máximo a equipa, «Whatever/ /Whenever» está dedicada a tratar de quase todos os desejos, que podem ser bilhetes para um concerto, uma refeição especial às quatro da manhã, organizar uma festa ou simplesmente sugestões dos melhores restaurantes e exposições na cidade.
901 SQUARE-VICTORIA STREET SQUARE-VICTORIA
Preço: quarto duplo a partir de 235 euros por noite
MARRIOTT.COM
Hotel Zéro 1
Muito bem localizado, entre a Chinatown e o bairro dos espetáculos. É um hotel moderno, simples, confortável e o staff muito simpático.
1 RENÉ-LÉVESQUE BOULEVARD EAST SAINT-LAURENT
Preço: quarto duplo a partir de 150 euros por noite
ZERO1-MTL.COM
Visitar
Observatório Place Ville Marie
O edifício emblemático dos anos 1960 guarda no 46.º andar a melhor vista da cidade, a 185 metros de altura.
CATHCART STREET – 3 PLACE VILLE MARIE
Entrada Normal: 15 euros
OBSERVATOIRE360.COM
Centre Phi.
A não perder, este centro cultural e multidisciplinar, que apresenta uma programação única com projetos que juntam arte e tecnologia, em especial na área do vídeo e da imersão.
407 SAINT-PIERRE STREET
Entrada Normal: 12 euros (pode variar de acordo com as exposições)
PHI-CENTRE.COM
Comer
Cafe Ferreira
O restaurante é uma referência na cidade e Carlos Ferreira um embaixador da gastronomia nacional. Bom peixe, bom marisco, uma excelente carta de vinhos (quase todos portugueses), boa cozinha tradicional com um toque de sofisticação que conquistou a cidade.
1446 PEEL ST.
Campo
Nada mais português. Frango no churrasco, com picante e batatas fritas. O mais recente restaurante do Grupo Ferreira fica no centro e é uma boa opção para um almoço rápido.
1108, BOUL. MAISONNEUVE
Schwartz’s Deli
Uma instituição na cidade, salva há uns anos por um grupo de investidores, entre eles a cantora Céline Dion. Na gestão do restaurante, fundado em 1928, está uma equipa maioritariamente portuguesa. Vai precisar de um pouco de paciência para conseguir mesa para comer as famosas sandes de carne fumada. Na porta ao lado pode comprar para levar, a carne e os temperos.
3895 ST LAURENT BLVD, MONTREAL
Robin Des Bois
Um restaurante solidário, em que a maioria dos funcionários são voluntários (artistas, empresários, designers) que sob a supervisão da fundadora Judy Servay, servem refeições que contribuem para instituições de solidariedade na própria comunidade. Boa comida, a preços médios para a cidade e por uma boa causa.
4653 BOULEVARD ST LAURENT, MONTRÉAL
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