Telavive é uma cidade alienígena. De dia, na praia, há biquínis e surf. De noite, há música e cerveja. Os homossexuais não precisam de se esconder e as sinagogas são em menor número do que as startups. Os locais dizem que vivem numa «bolha» de liberdade.

Texto de Tiago Carrasco

É quinta-feira à noite e o Anna Loulou, famoso bar hipster em Jaffa, no sul de Telavive, está a rebentar pelas costuras. O evento chama-se Bizsexual – dedicado a árabes bissexuais e apresentado por um transexual – e tem como mote «a pornografia liberta-te». Apesar de temática, a festa é frequentada por judeus e árabes, heterossexuais e gays, mulheres e homens de muitas cores e proveniências que se agitam na pista ao ritmo eletroárabe e afrobeat oferecido pelo DJ PMS, que mal se vislumbra no meio do fumo.

Somente a setenta quilómetros, em Gaza, soldados israelitas e manifestantes palestinianos preparam-se para mais um dia de confrontos. Pela manhã, quando os foliões do Anna Loulou abandonarem a festa para dormir na praia e a apresentadora descalçar os seus sapatos vermelhos de salto alto para cair na cama, já os atores do conflito estarão de pedras e armas em punho. É assim todas as sextas-feiras, de há um mês para cá. No passado, alguns mísseis artesanais disparados pelo Hamas chegaram mesmo a alcançar a capital israelita.

«Não têm medo de que caia uma bomba aqui em Telavive?», pergunta Camille, 42 anos, judia de Paris em férias para visitar familiares e amigos, enquanto nas paredes da discoteca são projetadas gravuras surrealistas de bacanais. «Pensa positivo», responde Dimitri, ator de teatro que está no grupo. «Com a música assim tão alta nem a ias ouvir.» Risos.

A resposta de Dimitri, nascido e criado em Telavive, representa na perfeição a filosofia de vida que impera neste lugar. Os seus habitantes optaram por alienar-se do caos existente em seu redor e aproveitam os prazeres mundanos como se não houvesse amanhã: os dias de trabalho terminam com um mergulho no Mediterrâneo ou com um copo de vinho num bar de praia, não perdem uma inauguração numa galeria de arte nem o prato-sensação do novo restaurante. Blindados na sua redoma hedonista, pouco ou nada se preocupam com as notícias que disseminam o medo nas manchetes dos jornais. Ontem houve um ataque químico na Síria? Hoje estreia-se uma exposição de fotografia. Houve tumultos na Cisjordânia? Há uma nova cerveja artesanal. Gaza? Isso é bar ou uma loja?

«Aqui é mais invulgar ver um judeu ortodoxo do que um com tatuagens e piercings» – Moshe Kerber, produtor de televisão

Dizem orgulhosamente que vivem numa «bolha». E não há melhor analogia quando se está num sítio rodeado por Hamas, Hezbollah e Estado Islâmico, pela ocupação militar da Palestina e pelas amarras do radicalismo religioso e em que, ainda assim, as mulheres podem vestir o que querem e os gays podem organizar uma parada com cem mil participantes. «Os judeus têm o Muro das Lamentações e os muçulmanos têm Meca. Nós, os israelitas liberais e seculares, temos Telavive», diz Moshe Kerber, produtor televisivo, filho de pai russo e de mãe americana (quase todos os israelitas têm origens diversificadas e histórias familiares intrincadas), que trocou o estado americano de Indiana por Israel. «Aqui é mais invulgar ver um judeu ortodoxo do que um com com tatuagens e piercings

O antigo e o moderno

Basta uma olhada periférica sobre Telavive para entender que tudo começou nas paredes de pedra que se precipitam de uma colina de quarenta metros sobre o mar – Jaffa. Se Telavive é um símbolo do modernismo, é difícil encontrar no mundo inteiro uma localidade tão antiga como Jaffa; vestígios arqueológicos indicam que já na pré-história, em 7500 a.C., os homens responderam ao chamamento da enseada milimetricamente recortada no mar e ali se instalaram. Tal como qualquer assentamento que se preze no Médio Oriente, Jaffa passou de mãos em mãos ao longo da história – egípcios, fenícios, assírios, árabes, cruzados, napoleónicos e otomanos – e até é tida como um respeitável exemplo de coabitação relativamente pacífica entre judeus e muçulmanos ao longo de séculos.

No entanto, em 1909, 66 famílias judaicas de origem iemenita, residentes em Jaffa, obtiveram autorização do Império Otomano para comprar lotes de terra numas dunas de areia adjacentes à povoação milenar. A cada uma delas foi entregue uma concha com o nome inscrito, imortalizando assim os pioneiros daquela que é tida como a primeira cidade hebraica moderna. Inspirados por uma passagem bíblica, chamaram-lhe Tel Aviv, que significa «Colina da Primavera». Milhares de judeus impulsionados pelo movimento sionista rumaram nos anos seguintes à cidade, expandindo os seus domínios. Telavive nasceu a partir de Jaffa e cresceu até a engolir: em 1950, dois anos após a fundação de Israel e a expulsão de uma larga fatia da população árabe, Jaffa foi integrada no município de Telavive (Tel Aviv–Yaffo). Uma, com as torres envidraçadas, e a outra, de pedras esfareladas, continuam a parecer vizinhas desavindas condenadas a partilhar a vista para o mar. Não obstante, começam a ter gostos comuns – e o Anna Loulou é só um dos exemplos.

O porto, que o velho farol já deixou de iluminar, é a grande atração de Jaffa. Ao fim da tarde, pequenos barcos atracam com as redes cheias debaixo do olhar curioso de famílias árabes e judias sentadas no cais. Abundam bares e restaurantes, como o The Old Man and The Sea, que servem peixes, mariscos frescos e saladas. Ao largo, a rocha a que, segundo a mitologia grega, a princesa Andrómeda foi acorrentada. Vielas e becos de pedra maciça, ora dourados pelo sol na sua hora mágica ora imersos na sombra, habitados por galerias de arte e lojas, desembocam no ancoradouro. No topo da colina, a Mesquita Al-Bahr (Mesquita do Mar), onde as mulheres dos pescadores árabes rogavam o seu regresso da faina. Aqui e ali, algumas laranjeiras, cujo fruto já foi a principal riqueza local. Dizem que são das melhores que se podem encontrar. As romãs também.

Telavive fica na costa Mediterrânica de Israel. Tem uma temperatura média ao longo do ano de 21 graus e os meses mais quentes são de junho a outubro.

Um pouco mais afastada da costa, na entrada norte, está a Torre do Relógio, baluarte no meio da velha cidade que serve como ponto de encontro de locais e de turistas. Foi concluída em 1903 e é um dos sete monumentos idênticos construídos na Palestina durante a era otomana, neste caso para homenagear os 25 anos de reinado do sultão Abdulamide II.

As arcadas adjacentes conduzem ao Shuk Hapishpishim, feira da ladra que, à imagem da cidade, se tem rendido às tendências atuais. Com mais de um século de existência, o mercado, outrora pejado de bugigangas, quinquilharias e roupa em segunda mão vendidas por comerciantes árabes, conta com dezenas de lojas vintage e de outras que transformam objetos do quotidiano em produtos chiques. É possível, por exemplo, comprar perfumes e velas fabricados com flores e ervas nacionais na perfumaria Zielinski & Rozen, de estilo parisiense, ao lado de uma banca com ferramentas e memorabilia judaica do século XIX. A partir do início de maio e até ao final do verão, todos os fins de semana (que em Israel são sextas e sábados), o mercado mantém-se aberto à noite, recebendo o reforço de vários restaurantes e bares. Em esplanadas repletas, um público com boa aparência – o apresentador norte-americano Conan O’Brien disse no seu programa em Telavive que nunca tinha visto uma cidade com gente tão cool – delicia-se com artistas de rua e bandas que cantam clássicos ocidentais de pop e rock.

A noite a sul de Telavive obriga ainda a uma passagem por Florentin: um dos centros da vida boémia na capital. O bairro nasceu marcado pela tragédia e pela pobreza, pois foi inicialmente povoado por judeus fugidos de Salónica em consequência da perseguição de 1917, a que se seguiram emigrantes hebraicos vindos dos Balcãs, da Bulgária e da Turquia. Durante muitos anos, Florentin alojou operários com parcos rendimentos e simbolizou a decadência urbana de Telavive. No entanto, a partir de 2000, centenas de artistas afastados do centro da cidade devido ao aumento abrupto das rendas instalaram-se em garagens e prédios devolutos, transformando o bairro num lugar atrativo para os jovens. Hoje, sessenta por cento dos habitantes têm menos de 45 anos e nas ruas abundam os ateliês, os estúdios de música, barbearias que também são bares e híbridos de lavandarias com cafés. É capital hipster e laboratório de gentrificação. Nas paredes, clãs de graffiters batalham pela melhor mensagem política enquanto casais passeiam os cães e os bebés. Na Rua Chayim Vital, é um bar atrás do outro, come-se e bebe-se por todo o lado.

A arquitetura é diversa, combinando o encanto europeu, a influência oriental, a escola Bauhaus, modernos arranha-céus ou art déco.

O bairro desagua na Rua Levinski, onde todas as manhãs há um mercado de comida que exala aromas de açafrão, azeitonas e queijo fresco. Ao serão, esses ingredientes estão nos pratos do simpático Tony & Esther Coffee House, onde a Goldstar, a cerveja nacional, é vendida a dois por um até às 21 horas.

A Rua Levinski conta ainda com aquela que é provavelmente a mais bizarra estação de autocarros do universo. Entrar na Estação Central de Telavive é uma aventura porque ninguém sabe de lá sair. É a segunda maior do mundo e demorou quase três décadas a ser construída. Tempo inútil: sete andares labirínticos com escadas rolantes desconexas. Decerto que muita gente já ali perdeu o autocarro. Contudo, até da monstruosidade Telavive consegue retirar inovação: o caos urbano do edifício é usado para encontros de skaters, bailarinos e pintores. No terceiro piso, dezenas de rapazes e raparigas dançam ao mesmo tempo que giram um arco à cintura e atiram pinos aos ares.

Entre a praia e o mercado

De Jaffa para o centro de Telavive há muitos caminhos mas nenhum é tão agradável como o da praia. O largo passeio marítimo percorre muitos dos 14 quilómetros de costa mediterrânica e é a passadeira favorita de todos os moradores, de adolescentes com grandes auscultadores nos ouvidos às numerosas famílias de judeus ortodoxos. «Poucas são as cidades costeiras que aproveitam a praia como Telavive», diz Dov Parker, instrutor de surf. «Mesmo durante a semana, pelas 16 ou as 17 horas, isto fica cheio com pessoas que saem do trabalho para vir surfar ou nadar.»

Com mar sereno e areia fina, há opções para todos os gostos: a sul, com areais menos congestionados, ou a do Hilton, para quem quer ser visto. O aspeto menos positivo é que todas elas têm prédios nas costas. Mas estão voltadas para ocidente, o que lhes garante um pôr do Sol esplendoroso. Enquanto praias urbanas, assumem uma identidade mais americana, com inúmeras atividades implantadas nas cercanias: há ginásios e parques infantis, campos de vólei, de basquetebol e balizas de futebol, massagens, escolas de surf e kite, esplanadas, bicicletas e patins em linha. Uma escola de capoeira pratica exuberantemente e põe os veraneantes a vibrar com os ritmos brasileiros. Podia ser Copacabana, não fosse algumas mulheres estarem vestidas até aos pés dentro de água e homens torrarem ao sol com camisas brancas e chapéus de aba larga. São minoritários. Há predomínio de slips, nelas e neles. Os nadadores-salvadores não necessitam de sair do seu posto: falam com os banhistas com um megafone do alto das suas torres de vigia.

Podia ser Copacabana mas é já ali no Médio Oriente.

Depois de um sumo natural de romã – Telavive tem centenas de quiosques com deliciosos sumos feitos no momento –, contorna-se a antiga estação ferroviária, transformada em palco de festas e eventos culturais, e entra-se em Neve Tzedek. Assim como Montmartre, em Paris, ou Notting Hill, em Londres, este bairro tem um charme muito próprio. Não é por acaso que aqui viveram Shmuel Agnon, prémio Nobel da Literatura, e o conceituado artista Nachum Gutman. Roman Abramovich, multimilionário e patrão do Chelsea FC, clube de futebol inglês, é outro dos residentes notáveis. Neve Tzedek nasceu 22 anos antes de Telavive e é ainda mais bonita do que a urbe que se alastrou à sua volta. Nos anos 1960, esteve ao abandono mas sofreu uma requalificação. Em boa hora: prédios e vilas rasteirinhas e ajardinadas, muitas galerias, livrarias e copos de bom vinho nas esplanadas conferem-lhe um ambiente que consegue ser requintado e descontraído.

«Poucas são as cidades costeiras que aproveitam a praia como Telavive», diz Dov Parker, instrutor de surf. «Mesmo durante a semana (…) isto fica cheio com pessoas que saem do trabalho para vir surfar.»

Desfilando por ruas estreitas, chega-se a uma bifurcação que dá para dois mercados. Na rua mais movimentada está o Mercado de Carmel, epicentro da vida comercial de Telavive. Tudo o que uma despensa necessita encontra-se ali: morangos carnudos, grão-de-bico para o húmus, pão quente, queijo de cabra e muitos vegetais frescos, com prevalência de beringelas. Em Israel há tantas beringelas que até as dão de comer aos camelos. Compras obrigatórias no Beer Bazaar, com mais de noventa cervejas artesanais à escolha, e no Ha’Suri, onde o húmus é tão suave e saboroso que a fila de clientes não encurta até ao fim da jornada. Há também bancas com T-shirts e peças de decoração alusivas à cidade: numa delas, um relógio de parede, Donald Trump aparece como uma drag queen num cenário pintado com as cores do arco-íris. Só em Telavive.

Na rua paralela, vende-se arte mais elaborada. No mercado de Nachalat Binyamin, os artesãos expõem joias, quadros e fotografias de autor, trabalhando algumas das peças diante dos transeuntes.

Sim, é no Médio Oriente

A silhueta de Telavive é dominada pela Torre Circular Azrieli, que com 187 metros é o segundo edifício mais alto da cidade. Do observatório instalado no 49º andar é possível contemplar não só a linha da costa como todas as artérias da metrópole. Representa a pujança económica do país e da cidade: Israel está hoje entre as trinta maiores economias mundiais e Telavive é a sede do maior número de startups per capita do mundo (só suplantada em números absolutos por Silicon Valley, São Francisco, EUA). «Depois do 11 de setembro, as autoridades israelitas aperceberam-se de que a cibersegurança iria ser o negócio do futuro e posicionaram-se para liderar esse mercado», diz Alain Ben David, jornalista especializado em tecnologia. «Atualmente, Telavive é o recipiente de vinte por cento do dinheiro investido globalmente nesse mercado bilionário.»

São quase 1500 startups dispersas pela cidade somadas a centros operativos de gigantes como a Google, a Microsoft e o Facebook. «Silicon Wadi [Vale, em hebraico]», dizem uns, enquanto outros preferem o epíteto «Startup Nation [País das Startups]». Seja qual for o nome, o futuro passa por aqui.

E isso vê-se nas ruas. No separador pedonal da Avenida Rothschild, jovens empresários de blazer e camisa leem as mensagens em eWatches e membros de startups discutem negócios nas esplanadas. Passam veículos de todas as formas e feitios: trotinetas elétricas, bicicletas híbridas e segways, que aproveitam a planura e os setenta quilómetros de ciclovia construídos pelo município. É também nesta avenida que se percebe por que razão Telavive é conhecida como a «cidade branca» – edifícios de tonalidades claras, com linhas direitas, minimalistas e orientadas para a funcionalidade – os traços fundadores da corrente Bauhaus. São mais de cinco mil edifícios com este design, criados nos anos 1930 por arquitetos e engenheiros judeus oriundos da Alemanha que procuraram refúgio para a perseguição nazi. A UNESCO reconheceu a singularidade arquitetónica e incluiu Telavive na lista de cidades Património da Humanidade.

Podia ser Copacabana, não fosse algumas mulheres estarem vestidas até aos pés dentro de água e homens torrarem ao sol com camisas brancas e chapéus de aba larga.

A Avenida Rothschild alberga a maior densidade de cafés, bares e discotecas e à noite transforma-se num extenso parque de diversões para adultos. Ali perto, a Rua Hamelek George (Rei Jorge) tenta rivalizar com uma panóplia de negócios que misturam as tradições orientais e ocidentais. Qualquer visita ao centro da cidade fica incompleta sem conhecer o Museu de Arte de Telavive, que alberga uma das maiores coleções do país, e parar um segundo ao lado da oliveira que está no centro da Praça Yitzhak Rabin. É o local onde o antigo primeiro-ministro de Israel, prémio Nobel da Paz, foi assassinado em 1995 por um radical de extrema-direita, que assim deu a primeira machadada nos mais sérios intentos de paz com a Palestina.

A zona norte da cidade é dominada pelo porto de Telavive – mais um passeio marítimo apetrechado de vida noturna – e pelo enorme Parque Hayarkon. A quantidade de crianças e de parques infantis é o melhor indicador da demolidora taxa de natalidade em Israel – 3,09 bebés por mulher –, que reflete a obsessão pelo crescimento demográfico com fins políticos.

Nas imediações do parque, há museus para diferentes interesses. Para os que gostam de arqueologia, o Museu Eretz. Os que estão mais sintonizados com a história contemporânea vão preferir o Museu Palmach, que conta a história da resistência judaica durante a vigência britânica e a guerra contra os árabes em 1948.

O rio Yarkon desagua perto da praia do Hilton. É tempo de um último mergulho. Durante décadas, a praia a norte era conhecida como a dos gays. «Hoje nem praias nem bares. Vemos isso como um conceito ultrapassado. Os direitos dos homossexuais estão tão enraizados que ter um local só para eles se torna preconceituoso», diz o produtor Moshe Kerber.

Com o intuito de nos abrigarmos do vento, dirigimo-nos para a praia ao lado, rodeada por um muro. Não tardam em expulsar-nos: «Esta é só para mulheres», explicam. Para o bem e para o mal, subsistem sinais de que Telavive fica no Médio Oriente.


Guia de viagem

 

Documentos: Passaporte. Não é necessário visto, apenas passaporte com validade de seis meses e marcação de entrevista na embaixada em Portugal.
Moeda: Shekel (ILS) €1=4,2 ILS
Fuso Horário: GMT + 2 horas
Idioma: Hebraico

Comer

North Abraxas
O chef Eyal Shani é uma celebridade em Telavive e parte da sua reputação reside neste pequeno restaurante. Os pratos do dia dependem dos ingredientes mais frescos que Shani encontra no dia anterior mas podem incluir shwarma de cordeiro marinado em uvas das montanhas da Judeia, camarão com cebolas verdes e tomate servidos em pita caseira ou couve-flor grelhada empratada de forma rústica numa folha de papel.
LILIENBLUM STREET 40
TEL.: +972 35104435
Preço Médio: 20 euros

Dormir

Brown Beach House
Fica a um quilómetro do Mercado de Carmel e a sete minutos do Museu Bauhaus. Mas o que torna este hotel-boutique especial é estar a cem metros da praia no centro de uma capital. Além disso, tem spa e jacuzzi, um restaurante kosher, wi-fi gratuito e ar condicionado. Do terraço vê-se o pôr do Sol no Mediterrâneo. E a gerência disponibiliza gratuitamente bicicletas para todos os clientes.
HAYARKON STREET, 64
TEL.: +972 37605000
Preço: 230 euros/noite em quarto duplo

Visitar

Casa-Museu Joseph Bau
Fora do roteiro turístico, é uma pérola escondida. O museu instalado na casa do artista Joseph Bau desvenda a história de vida de um homem fascinante, cujo casamento com Rebecca foi imortalizado numa das cenas do filme A Lista de Schindler. Sobrevivente do Holocausto, Bau emigrou para a Terra Santa em 1950 com o sonho de fazer filmes de animação. Ao mesmo tempo, forjou documentos para espiões israelitas da Mossad. As filhas recuperaram toda a obra e material e abriram o espaço, onde fazem visitas guiadas e contam as inacreditáveis histórias de vida do pai.
BERDICHEVSKI STREET, 9
TEL.: +972 54 4212730
MAEDCHENSCHULE.ORG

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