A província de Málaga, na Andaluzia, remete desde logo para praia, a escaldante Costa do Sol, mas bastam alguns quilómetros rumo ao interior para que a paisagem, a arquitetura e a gastronomia mudem por completo. Uma região onde cabem cidades tão distintas como Málaga, Ronda, Antequera ou o mui mediático Caminito del Rey, outrora considerado um dos percursos pedestres mais perigosos do mundo. E Nerja, é claro, onde foi rodada a série de televisão Verão Azul. Para ler aqui e ver nos programas de televisão da Volta ao Mundo.

Texto de João Ferreira Oliveira

Início dos anos 1980. Piraña, Tito, Bea, Quique, Pancho, Chanquete. Será que os portugueses ainda se lembram destes nomes? Meio mundo lembra-se. «É incrível, João. Mais de 35 anos depois temos gente vinda dos sítios mais incríveis. Da Ásia à África do Sul, da Bulgária aos Balcãs. E Portugal, é claro. Vêm de propósito e trazem os filhos, que também adoram a série. É um fenómeno, não tem explicação.» Tentemos, até porque é sabido que os fenómenos inexplicáveis têm (quase) sempre explicação. «As pessoas ficaram agarradas ao Verão Azul porque representava a vida como ela era. Uma época em que se brincava na rua, sem horários, sem receios. Isso perdeu-se, há uma certa nostalgia desses tempos, e pelos vistos é um sentimento transversal a vários países e gerações.»

As palavras são de Miguel Joven, o nosso guia durante esta incursão de dois dias por Nerja – a cerca de setenta quilómetros de Málaga –, típica cidade costeira andaluza desde cedo habituada ao turismo, mas que ganhou fama mundial com a exibição da série produzida pela TVE e vendida para os mil e um cantos do mundo. E não, não se pense que andou a ser exibida ao longo de anos a fio, tal como acontece atualmente. Foi reposta várias vezes, é certo, mas teve apenas uma temporada, de 19 episódios. Em Portugal foi exibida pela RTP, em 1982.

Mas voltemos a Miguel, vamos em seu auxílio. Um segundo sozinho basta para que seja engolido pela multidão, neste caso um grupo de espanhóis, na casa dos 50 anos. «Tito, Tito, Tito», gritam, «podemos tirar uma foto?» Tito diz que sim, «é claro que sim», mas pelo sim pelo não pede-nos para caminharmos enquanto conversamos, que em movimento sempre há mais pudor para se parar alguém.

Sim, Miguel é Tito, foi Tito, o mais pequeno de todos – lembram-se?, é claro que se lembram, vão lá confirmar à internet – cabelo loiro, olhar reguila, o único da série que não tinha experiência como ator. Já deve ter contado a história milhões de vezes, mas repete-a sem enfado, pelo menos aparente. «O rapaz que estava escalonado não se adaptou. O meu pai tinha um restaurante que a equipa de filmagens costumava frequentar e acabei por ficar com o papel. Eu nem sequer sabia ler. Todas as noites o meu pai lia-me o texto e eu decorava. Se ele soubesse que iria ser uma empreitada tão grande não teria dito que sim.»

Foi estudar para Madrid, tentou a carreira de ator, mas acabou por regressar a casa. Serviu às mesas, trabalhou em bares, ajudou a criar uma rota pelos locais da rodagem, «que entretanto suspendi, não podia ficar eternamente agarrado ao Tito», agora é guia turístico, sobretudo em passeios ligados à natureza. É uma espécie de embaixador não oficial da terra. Terra que ele garante não ter mudado muito, «se reparares não há grandes edifícios, as pessoas preservam o seu bem-estar, o sentido de comunidade», e onde todos os caminhos vão dar ao Balcão da Europa – miradouro sobre a falésia com vista para as praias de areia escura da Andaluzia e, nos dias bons, África. «Em todos os episódios havia cenas aqui.»

Não é só em Nerja que o verão é azul. A Costa do Sol tem mais de 325 dias de sol por ano.

Não se pense, contudo, que tudo vive à volta da série, bem pelo contrário. «Durante muito tempo a cidade não soube muito bem o que fazer com esta herança. Só em 2001 foi inaugurado o Parque Verano Azul, um parque singelo, com placas comemorativas dedicadas aos atores principais. E uma réplica do barco de Chanquete. É ali que toda a gente vai tirar a foto da praxe. Como é que era música Tito? «Del barco de Chanquete no nos moverán

A praia e, sobretudo, a Cueva de Nerja sempre foram os principais postais turísticos da cidade. Estão a trabalhar para ser património distinguido pela UNESCO. Uma gruta com mais de quatro mil metros repleta de pinturas rupestres, entre elas um grupo de focas que alguns acreditam possa ser a primeira manifestação de arte da humanidade. Foram, ironia do destino, descobertas por cinco jovens de Nerja, em 1959.

Málaga, cidade-museu?

Há quem defenda que só há duas formas de conhecer (verdadeiramente) um destino: viajar sozinho ou acompanhado por alguém da terra, da casa. Se em Nerja foi Miguel Joven quem nos abriu as portas da cidade, em Málaga é Maria Piedrola, representante do turismo da Costa do Sol. Nasceu cá, vive cá, trata toda gente por tu – toda a gente em Espanha trata toda a gente por tu, na verdade – chora pelo Málaga C.F., que por estes dias desceu à segunda liga, sabe onde se come o melhor peixe, neste caso no Chiringuito Pedro Gutiérrez, no Paseo Marítimo Antonio Banderas.

Sim, Antonio Banderas é de cá, Pablo Picasso também – o ator encarnou recentemente o pintor para a série da National Geographic dedicada aos génios, um papel para o qual diz ter-se preparado toda vida. São ambos boquerones. «Em Málaga basta-nos um chiringuito e uns boquerones com os amigos e somos felizes», diz Maria, cheia de graça, pés na areia, copo de tinto de verano (vinho tinto com gasosa) na mão. Este restaurante já não é propriamente um chiringuito tal e qual como vem no dicionário, pequeno, em madeira, barato, mas mantém a simplicidade e a qualidade. Há sardinhas no espeto – restaurante que é restaurante em Málaga tem sardinha no espeto – e boquerones, é claro. A fama deste peixe é tal que os malaguenhos são conhecidos em toda a Espanha por boquerones. Biqueirões, em bom português, para comer fritos ou em vinagre, para comer de todas as formas.

O Mercado Atarazanas, bem no centro da cidade, é outros dos locais perfeitos para encontrá-los. Para comer, ponto. Há peixe, muito peixe, e carne, há tudo o que é suposto haver mais aquele grama extra de salero que só os mercados espanhóis têm. Onde vamos, Maria? «Aqui mesmo, ao café/bar do mercado.» Atum, salmão, polvo, espetada de camarão, o pão a lamber o azeite, perfeito. Simples, mais simples (parece simples) não há. A acompanhar uma caña, três cañas, meia dúzia de cañas e dez minutos de conversa com duas senhoras malaguenhas na casa dos 70, também elas cheias de graça e, sobretudo, de vida. Viram a cidade mudar muito na última década e meia. «Sempre tivemos sol, boa gastronomia e vida de rua – já foram ao El Pimpi?, têm de ir, vale mesmo a pena, é uma espécie de bodega popular onde vai toda a gente, e também há concertos – mas nos últimos anos deu um salto imenso. Há vinte anos os turistas apenas chegavam a Málaga para usar o aeroporto e seguiam logo para as praias.» O discurso é a meias, ora falas tu ora falo eu, numa cumplicidade que se imagina de sempre. Perdoem-nos não termos perguntado o nome, pareceu-nos falta de educação.

A praia sempre foi um dos principais postais turísticos da cidade.

Maria confirma esta nova face de Málaga. Atualmente é o destino urbano espanhol que mais cresce, batendo ano após ano o recorde de visitantes. Como é que isto se consegue? «Porque somos os melhores», diz, arrependendo-se logo de seguida, «pode ser mal interpretado». Não será mal interpretada. Málaga e os malaguenhos, os andaluzes, não são arrogantes, bem pelo contrário. São confiantes. «Tem tudo que ver com estratégia. As autoridades definiram uma estratégia e têm-na seguido à risca.» E muito dessa estratégia tem passado pelos museus.

Começou com o Museu Picasso, em 2003. Seguiu-se uma aposta concertada, tendo sido criada ao longo dos últimos anos uma rota com cerca de trinta museus. De qualidade mundial. Museu Carmen Tyssen? Está cá. Centro Pompidou? Também, o primeiro a abrir fora de França, inaugurado em 2015. No mesmo ano da sucursal do Museu Russo de São Petersburgo? Fica num antigo palácio renascentista, lado a lado como o Museu do Automóvel e da Moda. Estranho? Não. Quem tem uma coleção privada sabe que pode encontrar aqui as condições ideais, como foi o caso do português João Magalhães, industrial nortenho do setor têxtil. São mais de cem automóveis clássicos, históricos, sempre com um vestido ou adereços de alta-costura associados. «Não temos o património de outras cidades andaluzas, mas criamos algo único em todo o pais.» É a nossa cicerone, mais uma vez, agora já no El Pimpi – porventura, a mais célebre sala de visitas da cidade. Um sítio demasiado turístico, a evitar, pensaríamos nós, caso estivéssemos sozinhos. Nem todos os lugares-comuns são lugares a evitar. Gracias, Maria.

Málaga já não é apenas a cidade de Picasso. É um dos destinos Espanhóis que mais têm crescido.

Caminito del Rey

Merece um destaque por si só. Merece uma viagem por si só. Exagero? De forma alguma. Aquele que chegou a ser considerado um dos caminhos mais perigosos do mundo – localizado a sessenta quilómetros das cidades de Málaga, Ronda e Antequera – é hoje um dos maiores fenómenos turísticos da Andaluzia. De Espanha. Desde que foi reinaugurado, na primavera de 2015, o Caminito del Rey já recebeu cerca de um milhão de turistas, de mais oitenta nacionalidades. Veem-se autocarros, pessoas a pé, de bicicleta, a procura é tal que as entradas estão limitadas a 1100 por dia. Para bem da segurança, é claro. Segurança é agora a palavra-chave. Cerca de três quilómetros de percurso em que o perigo de queda é (quase) nulo. Mas como é que se chega aqui quando há cerca de 15 anos se noticiava a morte de um grupo de três jovens espanhóis? Caíram quando o cabo onde faziam slide não aguentou. O caminho foi oficialmente encerrado em 2000 mas só em 2013 se iniciaram os trabalhos de reconversão. Como é que se chega aqui, perguntávamos nós? Como um grande trabalho de reconversão e de marketing, é claro.

O Caminito del Rey é um dos trilhos mais procurados de Espanha. Vale a viagem por si só.

A revista Lonely Planet sugeriu-o como uma das melhores experiências a fazer em 2015. Depois vieram os prémios, vários prémios, e com eles os turistas. O resto é história, geografia, vertigem, às vezes cem metros acima do rio. Uma construção que remonta a 1905, em pleno desfiladeiro dos Gaitanes, criada para facilitar a ligação à povoação de El Chorro. Foi batizado de Caminito del Rey. Alfonso XIII ali esteve para colocar a última pedra na barragem local, em 1921. Os trabalhadores usavam o caminho diariamente. As crianças usavam-no para ir para a escola. Ainda se pode ver parte do caminho antigo. Uma loucura. Hoje somos uns meninos, munidos de medo e capacetes até ao pescoço. Ainda bem.

Cheiro a província

O interior, finalmente. Se é que se pode chamar interior. É enorme, a Andaluzia. Um país em ponto pequeno (sem qualquer vontade independentista, leia-se), a segunda maior região de Espanha, logo a seguir a Castela e Leão, a mais populosa, depois da Catalunha, uma região capaz de reunir no mesmo território locais tão antagónicos como Málaga, Sevilha, a Sierra Nevada, Marbella, Granada ou Alhambra. A separar tudo isto – unir talvez seja o termo mais correto – estão as províncias, oito no total. Basta fazer uma road trip pela província de Málaga para perceber esta diversidade, uma área também ela capaz de juntar locais tão díspares como a Costa do Sol (150 quilómetros de costa e mais de 325 dias de sol por ano) ou cidades como Ronda e Antequera.

Ronda e Antequera são duas das joias andaluzas. Cidades-postais onde se senta a força da geografia.

Estão a uma distância de sessenta quilómetros, geográfica e eternamente vizinhas, mas tantas vezes rivais, por isso nem sempre fizeram parte de um roteiro turístico comum. De Ronda meio mundo conhece a beleza, já ouviu falar, já viu um postal – é uma cidade-postal, localizada no topo de um promontório, gorda de miradouros, de edifícios em pedra, de histórias, casa mãe de Pedro Romero (1754-1839), o pai das touradas modernas e ainda hoje considerado o maior toureiro espanhol, terra adotiva de Hemingway e Orson Welles, grandes aficionados da fiesta – ao passo que sobre Antequera há um enorme desconhecimento. «A grande desconhecida.» Era assim que as pessoas ligadas ao turismo se referiam à cidade. «A cidade que está na moda» é agora o slogan da casa.

Tudo mudou em 2016, com a inclusão de três locais como Património distinguido pela UNESCO: um conjunto de dólmenes, a Peña de los Enamorados – espécie de icebergue de calcário que, visto à distância, tem a forma de uma cara gigante – e o El Torcal de Antequera, herança jurássica, pura, bruta, composta por quilómetros e quilómetros de pedras esculpidas pelo tempo, o vento e a água.

Também aqui, tal como em Ronda, a geografia impressiona; também aqui, tal como em Ronda, há uma força, uma grandiloquência e, ao mesmo tempo, uma letargia que nos faz sentir pequenos. Rezam até algumas crónicas que, em dias de verão azul, se sente o cheiro do mar.


Guia da Província de Málaga

bandeira de espanha

Documentos: Cartão de Cidadão ou Passaporte
Moeda: Euro
Fuso Horário: GMT + 1 hora
Idioma: Castelhano

Ir

A TAP voa diariamente para Málaga a partir de 168 euros ida e volta. O automóvel também é uma excelente opção. Málaga fica a 650 quilómetros de Lisboa.

Comer

Tapas, tapas e tapas? Também – sempre que possível –, mas não só. Parte integrante da dieta mediterrânica e com naturais influências do norte de África, a cozinha andaluza é tão familiar, fácil e conhecida quanto diversificada. Se junto ao mar é o peixe quem mais ordena – as sardinhas no espeto, os boquerones, o polvo, o marisco, a oferta é extensa –, basta andar 40 ou 50 quilómetros em direção ao interior para que o menu mude por completo, com a carne a ganhar preponderância. O rabo de touro, pois claro, mas também porco, veado ou javali. Tudo temperado a preceito.

Ronda

Tragata
Tapas de qualidade a cargo do chef Benito Gomez, uma das estrelas da terra.
C/ NUEVA, 4
Tef: +34952 877209
TRAGATA.COM

Bardal
A outra cas de Benito Gomez, onde dá liberdade total à criativade. Tem uma estrela Michelin.
CALLE JOSÉ APARICIO, 1
Tef: +349514898 28
RESTAURANTEBARDAL.COM

Le Lechugita (Bar Casa Moreno)
Daqueles sítios onde deveria ser obrigatório ir, pelas tapas e pelo ambiente. Espanhol mais espanhol não há.
CALLE VIRGEN DE LOS REMEDIOS, 35
Tel:+34952878076

Antequera

El Escribano
Tapas (e mais tapas e mais tapas) de qualidade, bem no coração de Antequera.
PLAZA DE LOS ESCRIBANOS, 11
Tel:+34952706533

Restaurante Plaza de Toros
Pelo inusitado de comer numa praça cheia de história e pela comida. Rabo de touro, claro está.
CTRA DEL ALBERGUE, 2
Tel: +34 95146 93 33
RESTAURANTEPLAZADETOROS.ES/ES

Arte de Cozina
Se uma refeição é uma experiência, eis o sítio certo: comida tradicional, com sabor a província e com a arte e a sabedoria da chef Charo Carmona.
C/ CALZADA 29, ANTEQUERA
Tel: +34 952 840 014
ARTEDECOZINA.COM

Málaga

Kaleido
Bom peixe fresco e ambiente contemporâneo a dois passos do porto da cidade.
PUERTO DE MÁLAGA. MUELLE 2
Tel: 34 952 21 37 14
KALEIDO.ES/MALAGA

La Reserva del Olivo
Gastronomia andaluza bem no coração da movida. Toque contemporâneo e boa garrafeira.
PLAZA CARBÓN PARQUIN, 2
Tel: +34 952 60 23 21
LARESERVADELOLIVO.COM

Pedro Gutierrez
O número de pessoas – ao fim de semana convém reservar – mostra que é um dos sítios obrigatórios da cidade na hora de comer peixe. Com os pés (quase) na areia.
PASEO MARÍTIMO ANTONIO BANDERAS, 6
Tel: +34608311112

Bodegas bar El Pimpi
É, porventura, a maior sala de visitas da cidade. Uma bodega andaluza com várias salas e ambientes distintos. E com música ao vivo no andar superior.
CALLE GRANADA, 42
Tel: +34952 225403
ELPIMPI.COM

Marbella

Trocadero Arena
Ambiente e comida de requinte. Mas com descontração, afinal está de frente para o mar.
Playa de Río Real.
Tel: +34 952865579

Lobito de Mar
Tapas (do mar) com um toque extra de qualidade.
Av. Bulevar Príncipe Alfonso de Hohenlohe, 178
Tel: +34 951554554

Dormir

Ronda

Hotel Catalonia
É aquilo que se espera de um hotel urbano de qualidade: localização central, bom pequeno-almoço, quartos espaçosos e confortáveis. E um terraço/bar com vista direta para a praça de touros e para a paisagem andaluza.
VIRGEN DE LA PAZ, 16
Preço por noite em quarto duplo: 117 euros
CATALONIAHOTELS.COM

Salles Hotel – Málaga Centro
Fica no centro, mas não no meio da confusão. Conforto, espaço e uma piscina (e bar) bem lá no topo. Vista incrível, de quase 360 graus.
Marmoles, 6
Preço por noite em quarto duplo: 130 euros
HOTELMALAGACENTRO.COM/EN

Parador de Nerja
Valeria a visita e a noite pela localização – de frente para o mar –, mas é muito mais do que isso. Vale a pena também experimentar a cozinha.
CALLE ALMUÑECAR, 8
Preço por noite em quarto duplo: 248 euros
PARADOR.ES

Hotel de Antequera
Preço em conta, conforto, muito espaço, piscina para os dias de verão. E o verão pode ser muito quente em Antequera.
URB. SANTA CATALINA, S/N. 29200
Preço por noite em quarto duplo: 85 euros
HOTELANTEQUERA.COM

Don Carlos
O preço mostra que não é um destino para todas as carteiras, mas todas as pessoas deveriam ter a possibilidade de, pelo menos uma vez na vida, ficar num sítio assim. Especial destaque para o spa.
AVENIDA ZURITA, S/N, 29604
Preço por noite em quarto duplo: 270 euros
DONCARLOSRESORT.COM

O que fazer

Parque Aventura Amazonia
Ideal para famílias ou para um dos (raros) dias em que o sol não brilha. Arborismo, rapel, há de tudo.
C. VALERIANO RODRÍGUEZ, 2 (MARBELLA)
6 circuitos desde 21 euros (adultos) e 16 (crianças)
AVENTURA-AMAZONIA.COM/PARQUESAMAZONIA

Finca la Melonera
Ronda tem também uma rota de vinhos que vale a pena descobrir. Entre os locais de passagem obrigatória está a bodega Finca La Melonera. As visitas estão a cargo da empresa Mil Amores, que organiza visitas, provas e workshops nas adegas da região.
PARAJE LOS FRONTONES, CAMINO
RONDA SETENIL S/N
LAMELONERA.COM
MILAMORESRONDA.COM

Ganadaria Reservatauro
Goste-se ou não os touros fazem parte da essência de Ronda. Aqui é possível ficar a conhecer uma ganadaria por dentro. Se possível guiados por Rafael Tejada, toureiro e proprietário.
CARRETERA RONDA-CAMPILLOS, KM 34 (RONDA)
RESERVATAURO.COM

Hamam Águas de Ronda
Não é o programa mais óbvio, mas depois de tanta estrada e caminhada encaixa que nem uma luva. Cinco piscinas, cinco temperaturas, banho turco, sala de infravermelhos, fonte de gelo e hamam árabe tradicional.
Calle Molino de Alarcón, s/n
HAMMAMAGUASDERONDA.COM

Guitar House
Concertos de flamenco, todos os dias às 19h00.
CALLE PADRE MARIANO SOUBIRÓN, 4
Concertos todos os dias às 19h00
RONDAGUITARHOUSE.COM/

Caminito del Rey
É uma daquelas atividades que vale a viagem por si só. Três quilómetros de pura magia naquele que já foi um dos percursos mais perigosos do mundo.
Entradas: 10 euros (com guia)
CAMINITODELREY.INFO/ES

Museus

Museu Picasso
PALACIO DE BUENAVISTA, CALLE SAN AGUSTÍN, 8
Entrada normal: 9 euros
MUSEOPICASSOMALAGA.ORG/

Museu Carmen Tyssen
CALLE COMPAÑÍA, 10
Entrada normal: 6 euros
CARMENTHYSSENMALAGA.ORG

Museu do Vidro
PLAZUELA SANTÍSIMO CRISTO DE LA SANGRE, 2
Tel. +34 952 220271
Entrada: 6 euros
MUSEOVIDRIOYCRISTALMALAGA.COM

Museu do Automóvel e Moda
AV. DE SOR TERESA PRAT, 15
Entrada: 6 euros
MUSEOAUTOMOVILMALAGA.COM

Muse de Málaga
PLAZA DE LA ADUANA, 1

Centre Pompidou Málaga
PASAJE DOCTOR CARRILLO CASAUX, S/N
MUELLE UNO, PUERTO DE MÁLAGA
Entrada: 7 euros
CENTREPOMPIDOU-MALAGA.EU

Coleção Museu Russo de San Petersburgo
AV. SOR TERESA PRAT, 15.
EDIFICIO DE TABACALERA
Entrada: 8,50 euros
COLECCIONMUSEORUSO.ES

Museu da Cidade de Antequera
PLAZA COSO VIEJO, S/N, 29200
MUSEOANTEQUERA.WORDPRESS.COM


Agradecimentos:

Costa del Sol - Málaga

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