Veja as fotografias e descubra alguns dos objetos mais estranhos deixados nos quartos de hotel, clicando nas setas.
[Imagens: Shutterstock]
1. «Quando trabalhava num hotel, as empregadas da limpeza entraram num quarto um dia de manhã e não havia... NADA! Não havia um único objeto no quarto. Quadros, mobiliário, cama - tudo tinha desaparecido. Até o secador de cabelo tinha sido arrancado da parede. Não havia televisão, cafeteira ou candeeiros. Os objetos? Esses tinham sido atirados pela janela (o quarto ficava num segundo andar) e no chão estava algo a apoiar a queda. A senhora que tinha reservado o quarto acabou por ser presa», PhilosophicalFarmer
2. «A casa de banho estava cheia de pele morta. Um idoso tinha ficado hospedado no quarto e conseguiu encher a casa de banho com pele que esfoliou do corpo», razzle_dazzle_em
3. «Havia um quarto onde um homem ficou durante um mês e que ninguém conseguiu limpar uma única vez (ele tinha o sinal de «não perturbe» sempre colocado na porta). Quando ele finalmente saiu, esperava-nos o horror. O cheiro era péssimo. Os lençóis não tinham sido trocados desde que ele tinha entrado. Além disso, esse homem mastigava tabaco e cuspia-o por toda a casa de banho. Banheira, lavatório, chão. Havia 20 chávenas e e garrafas de tabaco mastigado. Urina e fezes espalhadas por todo o lado. Até bolor encontrámos na mobília e toalhas de banho», byebirdy
4. «Fui empregada de hotel durante dois anos e há uma história que vou lembrar o resto da minha vida. Havia uma família que ficou hospedada no hotel durante um mês, porque a sua casa tinha ardido. Eram todos muito mal educados. Um dia, eles foram embora para visitar uns amigos, e por isso decidimos limpar profundamente o quarto do filho. Quando entrámos, percebemos que havia algo estranho porque estava um cheiro horrível. Ele nunca nos tinha deixado entrar no quarto. Fizemos a cama e substituímos as toalhas. Quando fomos limpar a cozinha, o cheiro piorou. Abrimos o microondas e descobrimos que ele tinha colocado as suas próprias fezes dentro do microondas! Depois de vomitarmos durante alguns minutos, abrimos o frigorífico e voltámos a encontrar fezes na prateleira inferior e frascos cheios delas», broadwayrocks.
5. «Uma coleção gigante de chicotes escondidos debaixo o colchão», kittenbrain
6. «Aparentemente, alguém pensou que era uma boa ideia pendurar um preservativo usado num candeeiro», minibabybuu
7. «Trabalhei como governanta durante dois anos num boutique hotel, por isso não tinha encontrado nada de terrível até este fim de semana em particular. Havia um grupo de estudantes do Japão hospedados no hotel em dois quartos. No dia em que deixaram o hotel, entrámos finalmente nos quartos para limpar. Em primeiro lugar, encontrámos vários - bastantes, aliás - preservativos, sempre da mesma marca. Havia cinco hóspedes registados - incluindo o de uma cama extra -, mas quando abrimos a porta do quarto de casal, descobrimos mais de 10 preservativos usados espalhados pela sala. Havia McDonald's em todas as gavetas, a cafeteira tinha leite e estava no chão ... havia roupas interiores deixadas por todo o lado e a televisão tinha um autocolante de um sapo. Foi a coisa mais estranha que já vi», geskke
8. «Não fazia parte do pessoal de limpeza, mas contaram-me coisas muito estranhas. Uma vez, encontraram uma quantidade enorme de pedaços de unhas dos pés. Havia centenas no chão - muito mais do que se esperaria de uma pessoa ou mesmo de várias pessoas. Parecia que alguém tinha um saco cheio de pedaços de unhas que decidiram despejar na casa de banho»,Pool_With_No_Ladder
9. «Não era governanta, trabalhava na receção de um hotel durante a faculdade. Um dia, recebi um telefonema de alguém que tinha feito o check-out horas antes. Disseram-me que se tinham esquecido da sua arma carregada no quarto do hotel e queriam saber se poderíamos entregá-la à neta mais nova, que iria buscá-la ao hotel. Subi para verificar se era verdade e realmente havia um revólver dentro do armário. Chamei a polícia, mas quando a neta chegou ficou muito aborrecida, porque achava desnecessário que o tivesse feito», scoldsbridle
Há certas coisas que parecem destinadas a ser luxuosas, mas na verdade não o são. Como o Room Service – serviço de quartos. Teoricamente, é uma boa ideia, mas a realidade é bem diferente.
Habitualmente, um hóspede pede o serviço de quartos quando está demasiado cansado, ocupado, ou quando simplesmente não lhe apetece sair do quarto de hotel para jantar num local rodeado de pessoas. Aliás, são vários os motivos possíveis: acabámos de sair de um voo longo; temos de acordar cedo no dia seguinte; precisamos de trabalhar a partir do computador portátil; ainda não tomámos banho depois de visitar uma cidade ou de um dia na praia, ou, pelo contrário, acabámos de tomar banho e não nos apetece ir novamente para a rua.
Tudo bem, razões plausíveis. Pede-se o serviço de quartos. Alguém bate à porta. A porta é aberta. Sorri-se, agradece-se e afastamo-nos um pouco enquanto o funcionário entra.
Pequenas conversas podem surgir. Onde quer que coloque o tabuleiro? As tampas dos pratos são retiradas, as bebidas são servidas. Quer que sirva o vinho ou a cerveja? E a água? Quer que deixe o segundo prato ainda tapado, ou quer que o sirva já?
Por muito que se possa querer dispensar este tipo de conversas, a verdade é que normalmente a equipa do serviço de quartos é composta por pessoas simpáticas que apenas estão a tentar que o seu trabalho corra na perfeição.
Antes da assinatura do hóspede, vem a declamação inevitável do que foi trazido. No fundo, trata-se daquilo que a equipa do serviço de quartos foi instruída para fazer, mas que muitas pessoas não gostam. É que quem fez o pedido sabe muito bem o que foi trazido.
Segue-se a pergunta: «Precisa de mais alguma coisa?». E a conta, obviamente. Há uma certa formalidade nesta parte – geralmente, o papel vem dentro de um invólucro em pele, acompanhado de uma caneta. Falta a a gorjeta – quanto dar? Será pouco?
Já para não falar em como nos podemos livrar dos pratos sujos: chama-se alguém? Abre-se a porta e sorrateiramente coloca-se tudo à entrada do quarto?
Aquilo que parece uma burocracia é esquecido se a comida for realmente boa. O problema surge nos casos em que a comida não se compara à que é servida no restaurante do hotel, ou àquilo de que estávamos à espera. É preciso lembrar que o chefe que cozinha a comida do serviço de quartos não é o chefe principal da cozinha. Esse deve estar já fora do seu horário de trabalho.
Se estiver hospedado no sexto andar ou mais acima, peça algo que seja servido frio. Se estiver num andar alto de um arranha-céus, qualquer comida arrefecerá durante o trajeto. Mesmo com elevadores próprios, a logística desde a saída da cozinha no rés-do-chão ou na cave, até a um andar muito alto, é um desafio. E quanto à espera, principalmente num dia de chuva num hotel lotado? «Quantos mais pedidos chegarem ao mesmo tempo, pior sairá a comida», afirma Lisa Brefere, Chef num hotel.
Diz-se que a comida sabe sempre ao mesmo, independentemente do local onde se encontra e do hotel que escolheu. «É um desperdício de dinheiro, e acaba por se perder grande parte do divertimento de comer onde os habitantes locais o fazem», conta SebastianModak, editor da CondéNastTraveler. «Mesmo que seja tarde, mesmo que esteja extenuado por causa do jet lag, mesmo que seja confrontado com a tentação de vestir o meu pijama, vou sempre preferir comer fora do que pegar no telefone e pedir o serviço de quartos».
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