Chamam-lhe «pequena Cortina». Mas Madonna di Campiglio não vive à sombra da irmã famosa. Tem história e mérito próprios, um esqui com paisagens de cortar a respiração e muito para fazer fora de pistas. Suba connosco a 1550 metros de altitude nos Alpes italianos, até à estância onde a imperatriz Sissi passou alguns dos seus verões.

Texto de Rita Machado
Fotografias de Paolo Bisti, Skifari e Turismo Azienda Per il Turismo Madonna di Campiglio Pinzola Val Rendena

Começámos esta viagem de forma coxa. E não, este não é um recurso estilístico, a autora do texto estava mesmo a recuperar de uma cirurgia ao joelho que a impedia de calçar uns esquis e ainda mais de esquiar. Que fazer? Anular o voo e cancelar a estada ou embarcar e tirar o melhor partido do que a neve tem para oferecer, fora das pistas? Opção dois. Nada como uns dias num hotel confortável, umas massagens e uns tratamentos de corpo e rosto, caminhadas para ativar a circulação e imersão na gastronomia italiana e trentina, pensámos. E se bem pensámos melhor fizemos. Foram dias de descanso absoluto, rodeados por neve e o seu envolvimento etéreo e por vezes austero, numa vila onde ainda se vê muita construção de madeira, num convívio pacífico entre tradição e design. Com o restante grupo a esquiar, a jornalista recebia todas as novidades das pistas enquanto experimentava o lado mais zen que uma estância de esqui tem para oferecer. Sem o stress diário de que pista fazer, qual o elevador que fecha mais tarde, chegamos a tempo de almoçar naquele refúgio – se bem que esses todos são stresses que pagamos com gosto para «sofrer» –, percebemos que estar num resort de esqui sem esquiar pode ser bom. Muito bom.

As quatro vidas de Madonna

Poderia dizer-se que Madonna di Campliglio teve quatro vidas, para usar a metáfora dos animais de que a imperatriz Sissi tanto gostava: primeiro como hospício, segundo como zona de passagem estratégica, terceiro como destino de férias de verão da nobreza e quarto como resort de esqui.

O primeiro registo de Madonna di Campiglio data de 1195. No século XII, o mosteiro, composto por uma pequena igreja e um hospício, era o edifício central do Campo Carlo Magno, um local de passagem para atravessar os Alpes em direção a terras alemãs. Reza a lenda que foi usado pelo próprio Carlo Magno e por Federico Barbarossa. Na Idade Média, o hospício foi perdendo protagonismo e tornando-se dormitório de quem passava por esta zona estratégica, até que chegou mesmo a fechar portas por altura do Concílio de Trento (1545-1563).

Em 1868, Giovan Battista Righi comprou o edifício e transformou-o num refúgio que alguns alpinistas e convidados famosos começaram a frequentar. Em 1872, os membros da Sociedade Alpina de Trentino juntaram-se aqui para a fundar e foi Righi que, alguns anos mais tarde e com os seus próprios fundos, construiu a «antiga estrada» para Pinzolo, considerado à época um dos melhores caminhos para atravessar os Alpes.

Quando o benfeitor morreu, Franz Josef Osterreicher tomou as rédeas do edifício devoluto, modernizando-o e criando o Grand Hotel des Alpes – que ainda hoje existe, mesmo na praça central da vila, e a par com o Hotel Savoia Palace, onde nos hospedámos, são os mais antigos da vila. A época glamorosa da zona veio com o imperador da Áustria Francisco José e a imperatriz Isabel da Baviera, mais conhecida como Sissi, que aqui passaram férias em 1889 e 1894. Na altura Madonna di Campiglio tornou-se um destino de verão de famílias nobres do centro da Europa e o Grand Hotel, o local onde todos pernoitavam, com o seu salão de baile Salone Hofer – que hoje pode ser visitado – era o palco central dos bailes da época. Hoje, durante o Carnaval Habsburgo, que neste ano decorre de 24 a 28 de fevereiro, voltam os tempos grandiosos com este evento que recria a história e onde o baile tem trajes inspirados na época.

Um grupo de esquiadores ingleses passou pela região em 1910 e ficou encantado com a beleza invernal, após o que Madonna di Campiglio se transformou num dos mais importantes resorts de esqui dos Alpes, com o primeiro elevador a surgir em 1937. Até hoje, entre uma certa elite italiana e, mais recentemente, clientela do norte da Europa, Polónia e Rússia, Madonna é apelidada de «pérola das Dolomitas». Está situada a 1550 metros de altitude, entre as emblemáticas montanhas de Brenta Dolomites – com os seus cumes rochosos característicos – e o glaciar de Adamello-Presanella, e é palco de uma das mais antigas competições de slalom, a 3TRE, que neste ano teve a sua 66ª edição.

Fora de pista

Para além das óbvias compras e deambulações pelo meio da vila, onde irá descobrir lojas de produtos artesanais, de antiguidades, moda de luxo (como a grande Lorenzetti –, com as marcas todas high end da moda), que têm o seu encanto mas não ocupam uma semana, há muito para fazer. Desde logo, a visita ao Grand Hotel, e ao Salone Hofer, cujo nome vem do pintor, e cuja arquitetura da Europa Central e quadros sobre a liberdade imperam. Depois à Igreja Santa Maria, com o seu crucifixo do século XIII e altar de 1800, onde pode reparar nos diversos vitrais e pormenores de talha com gravações em italiano. Uma passagem pelo Museo delle Guide Alpine e delle Genti di Campiglio vai enquadrar quem chega nos modos de viver da montanha. No centro da vila, há ainda duas lojas de chocolate que tem de visitar: a Casa del Cioccolato, criada nesta vila em 1925, e a Roccati, original de Bologna. Recomendamos ainda o Caseificio Sociale, casa de queijos onde pode provar e comprar queijos variados. Para comprar recordações originais, a casa Lorenzi tem pequenos presentes utilitários, como canivetes e travessões de cabelo em materiais de montanha, muito originais. Se gosta de supermercados e lojas gourmet, o Gourmet Market e enoteca Ballardini é a sua cara e pode reservar uma hora à vontade para investigar e comprar delícias locais e italianas (Piazza Brenta Alta, 21;).

Guarde uma boa parte de um outro dia para um passeio de raquetas de neve pelo Adamello Brenta Nature Park, com um guia alpino e outro do parque natural. Os nossos foram Mirco Ferrari (nos seus 20 e poucos anos, com tanta energia quantos cavalos tem o carro) e Eileen Zen, já nos 30, bem mais calma (será do nome, também?), que foi completando o passeio com curiosidades sobre a fauna e a flora do parque. O grau de intensidade vai depender da sua forma física e do percurso, por isso o melhor é perguntar qual o ideal para si. No nosso caso, dadas as restrições físicas, optou-se por uma subida da telecabina Pinzolo, após o que nos mantivemos numa estrada corta-fogos. Isso ainda nos teria permitido ter belas vistas, não fosse o nevoeiro cerrado daquela manhã, que deixava ver apenas o caminho e as árvores imediatamente à frente. De qualquer das maneiras, na companhia dos dois guias e a fazer perguntas sobre as gentes da montanha, a sua personalidade, os melhores locais para comer, dicas de orientação em condições normais e durante os meses sem neve, passaram-se duas horas. Estávamos de pulmão bem aberto com tanto ar puro. Aliar ao exercício o conhecimento adquirido foi uma mais-valia. Ao chegar ao hotel, o espelho não mente: faces rosadas significa que foi feito exercício e foram queimadas calorias – e bem precisamos, porque as delícias trentinas são irrecusáveis.

Mesmo em frente ao Hotel Savoia, encontra Profumo di Campiglio, e ainda que não tenhamos conseguido apurar se os ingredientes usados eram todos de origem alpina, o aroma é inspirado no ar puro e efervescente de Brenta Dolimites e o resultado é uma fragrância onde fresco e amadeirado nos levam diretamente a um refúgio alpino (Viale Dolomiti di Brenta, 23,). Cada vez que estiver na cidade, ou em stress no trabalho, uma borrifadela e regressará ao passeio do Parque Natural Adamello Brenta.

De papo para o ar

Sim, a expressão é mais comum em viagens de praia. Mas com um mínimo de esfor- ço consegue fazer-se pouco na neve. Leve o(s) seu(s) livro(s) preferidos e prepare-se para relaxar entre atividades de tratamento corporal. Basta que se entregue nas mãos dos profissionais certos.

No Hotel Savoia descobrimos Ingrid, uma linda porto-riquenha cujas mãos deviam ter seguro de tão boas e experientes que são. Apostámos na massagem anticelutítica (€50 min, €70) na qual as nossas pernas foram esfoliadas, amassadas, massajadas, recuperadas das horas de voo – sim, sabemos que estamos apenas a uma hora de fuso horário, mas ainda assim soube muito bem. No final, aproveitámos o spa – este de acesso livre a todos os hóspedes – com os seus duches cromáticos, sauna e banho turco, e por fim o jacuzzi. Vestimos o roupão e ainda tentámos ler, mas tal revelou-se uma tarefa difícil de executar tanto era o relaxe.

Il Gallo Cedrone é uma das sugestões gastronómicas em Madonna di Campiglio. Garrafeira, bar e restaurante merecem uma visita.

Passados dois dias, no Spa Vagheggi, situado no Alpen Suite, a terapeuta Rafaella tratou de nos introduzir no tratamento que mistura técnicas relaxantes e energizantes na massagem Festina Lente. É dado a escolher o aroma (um entre três) que preferimos para o tratamento – ficámos pelo amadeirado. Somos depois colocados numa sala às escuras com miniluzes de cromoterapia e durante quase uma hora entramos noutra dimensão (50 min, €99). No final, aproveitamos para ir ao bar do hotel, onde o diretor nos informa que Maria, a lady butler (tradução muito livre: mordoma) faz o melhor gin tónico de Madonna. Como não provámos todos, não podemos confirmar se é o melhor, mas que é bom é.

No final da semana, resolvemos investir num táxi e descer até às Borgo Salute, em Caderzone Terme, onde a terapeuta Sara nos fez uma massagem personalizada, relaxante ao corpo todo. O menu de massagens nas termas é vasto, com algumas novidades como a esfoliação ao corpo a seco (20 min, €20), e a Thermoil Schiena (€38), e muitos tratamentos faciais, como o novíssimo com ouro e ácido hialurónico (€56). Se não quiser fazer massagens ou tratamentos, o ingresso no centro vale a pena, pois tem acesso à piscina com vários jatos e camas de jacuzzi, duches diversos, turco, sauna e uma piscina gelada (está muito na moda entre desportistas de competição, para acelerar a recuperação dos músculos), e a entrada custa 16 euros.

Um dos aspetos de que mais gostámos é que, nos três locais onde fizemos tratamentos, todos os pedidos de adaptações (pelo tipo de pele ou por preferência pessoal) foram bem recebidos e as massagens adaptadas ao nosso gosto.

Nas pistas

A vila de Madonna é o centro da área de esqui de Trentino, 150 quilómetros de pistas que se dividem entre Madonna di Campiglio, Pinzolo e Folgarida-Marilleva, estando as primeiras duas ligadas pelo elevador panorâmico Pinzolo-Campiglio Express (este liga Doss del Sabion à zona de 5 Laghi, demora cerca de 16 minutos a percorrer os cinco quilómetros de distância e os 1100 metros de altitude).

Há cerca de cem pistas para todos os gostos: 42 azuis, 37 vermelhas, 21 pretas, entre os 850 e os 2500 metros de altitude) e muitas delas bem largas, com árvores a ladeá- -las e vistas de sonho. A pista mais famosa é, claro está, a olímpica, de nome Canole Miramonti, onde a lendária Ski World Cup decorre e onde pode esquiar à noite também. Na zona de Madonna, todas as pistas terminam no centro da vila, o que é perfeito para regressar ao hotel ou ingressar direto num dos muitos après-skis.

Snowboraders e freestylers terão toda a diversão no Ursus Snow Park, considerado um dos cinco melhores dos Alpes, e que deve o seu nome aos ursos que povoam estas montanhas. Perdão? Ursos? Sim, mas não se preocupe, estão hibernados nesta altura do inverno e bem mais acima na montanha. No passeio com os guias tínhamos ficamos a saber que a comunidade tem cerca de 60 animais, todos identificados pelo projeto de conservação animal Life Ursus, que desde os anos 1990 tem trabalhado para manter o número de espécimes existentes e até aumentá-lo, reintroduzindo o urso-castanho de Trentino nalgumas zonas da região.

A região de Madonna di Campiglio (com Pinzolo e Val Rendena) oferece mais de 150 quilómetros de pistas.

Nas pistas existem também vários family parks espalhados pelo domínio, onde pode ir com os mais pequenos e que são ideais para quem está a dar os primeiros passos no esqui e no snowboard. As pistas de Madonna di Campiglio oferecem ainda duas atividades fora do habitual: a Trentino Ski Sunrise (em fevereiro, dias 1, 15 e 29), na qual é feita a subida antes de o Sol nascer, observa-se este fenómeno e depois cabe ao grupo fazer a abertura das pistas, no mais elevado silêncio rodeado de magia alpina, seguido de um pequeno-almoço repleto de delícias locais – €25/pessoa, 06h45). Já no Campiglio Sunset Ski, depois de esquiar virado de frente para as Dolomitas, com sorte vê as montanhas rodeadas de «chamas», que é como quem diz que o céu se enche de tonalidades laranja e avermelhadas, até mesmo violetas (e este fenómeno acontece frequentemente, pelo que é bem provável que o observe), é altura de um aperitivo num restaurante de montanha, com direito a DJ set incluído. Após o que vai esquiar novamente, já de noite, segurando uma tocha enquanto é acompanhado pelos instrutores de esqui das várias escolas (em fevereiro acontece dias 6 e 20, e em março, dias 5 e 12; custo €35/ pessoa, encontro às 16h30 em Grostè). As experiências quer do nascer quer do pôr do Sol requerem marcação obrigatória. E que verifique em que refúgio acontece, pois cada data tem um local diferente (Tel.: +39 0465 447501; [email protected]).

Os trenós em Madonna são levados a sério com um percurso bem original com pista própria, que começa em Monte Spinale. Pode comprar-se um ski pass para esta atividade apenas, que em fevereiro começa nos 17 euros por quatro horas para adulto e 12 queros para criança. O aluguer do trenó fica em oito euros por pessoa. Se decidir ir viajar mais tarde no ano para as suas férias de esqui, o encerramento da temporada é feito dias 18 e 19 de abril, quando acontece o Trofeo Seper Grostè, com corridas de esqui e snowboard e vários espetáculos musicais de encerramento.


Guia de viagem

Documentos: cartão de cidadão ou passaporte
Moeda: euro
Fuso Horário: GMT +1 hora
Idioma: italiano, apesar de falerem inglês, o sotaque pode ser difícil de compreender. Tenha o Google tradutor à mão.

Quando ir

A temporada de esqui termina a 19 de abril. Mas Madonna pode ser uma opção para o verão, basta substituir o esqui pelo alpinismo e pelas variadas atividades de montanha. Por exemplo, neste verão, pode ter um jantar cénico no meio mecânico Pinzolo-Campiglio com um menu gourmet e vista do pôr do Sol para Brenta Dolomites. As informações desta e de outras atividades estão no site do Turismo.

Como ir

TAP: voo para Milão Malpensa (+ 220 km até Madonna)
Ryanair: voo para Bergamo (+ 180 km)
Para ir de qualquer um dos aeroportos até Madonna, o ideal é alugar um carro. A estrada é bonita e tem vistas para montanhas e parques, que valem mesmo a pena. Pode fazer uma visita a Bergamo ou a Trento se tiver tempo e no desvio ladear um dos lagos da zona, como o de Garda ou o de Idro, para vistas de cortar a respiração e que pedem paragens para fotografias. Há algo nas nuvens que se junta a meio das montanhas, o lago a refletir e as casas que parecem saídas duma cena do Game of Thrones, que cria paisagens únicas. Também há autocarros: a partir de 21 euros de Bergamo e 29 de Milão, investigue em rome2rio.com.

Pack Skifari
A Classic Week decorre todos os anos com um grupo de cerca de 50-60 pessoas, e neste ano foi em Madonna di Campliglio de 25.01 a 01.02.2020, uma excelente oportunidade para quem quer começar a esquiar.
Eduardo Sobreira,
Tel.: +351 919 395 015
>> [email protected]
>> skifari.net

Consultar

>> campigliodolomiti.it
>> visittrentino.info/en

Dormir

Savoia Palace Hotel
O edifício data de 1886 e tem sido objeto de várias renovações, mas este 4 estrelas mantém a pátina original. Quartos espaçosos, pequeno-almoço com imensas opções e jantar de qualidade perfeita para quem quer regime de meia-pensão. À sexta é dia de sabores trentinos e a mesa de enchidos (speck, bresaola, salame, todos feitos num fumeiro no próprio hotel) e queijos quase que faz dispensar os restantes pratos. Está a cem metros do meio mecânico mais próximo.
Tel.: (+39) 0465 441004
>> [email protected]
Quarto duplo desde €140/noite
>> savoiapalace.it

Alpen Suite
Atmosfera familiar, 28 suites (com 28 lugares de estacionamento), pormenores como a decoração e o detalhe que vai até ao desenho do cappuccino, fazem deste 5 estrelas uma opção para quem gosta de luxo. Quando se acaba de esquiar, basta ligar para o hotel e um serviço de shuttle vai buscar o hóspede ao local.
Tel.: +39 0465 440100
>> [email protected]
Suite dupla a partir de €404/noite
>> alpensuitehotel.it/en

Arnica
Bed and breakfast de 3 estrelas com decoração de estilo nórdico. Pode ser a opção ideal para quem não quer gastar muito. Tem garagem e possibilidade de fazer pack com jantar no hotel Ariston, que fica mesmo ao lado.
Tel.: +39 0465 442227
>> [email protected]
Quarto duplo desde €148/noite
>> aristonarnica.it/en

Fora de Madonna

Palazzo Lodron Bertelli
Literalmente ao lado das termas de Caderzone, pode ser uma opção para passar uma noite e aproveitar e visitar essa zona da montanha.
Tel.: +39 3358754925
>> [email protected]
>> palazzolodronbertelli.it

Comer

Pistas

Rifugio Pastascoss
A este também pode aceder de carro, o que o torna ideal para almoços entre quem esquia e quem não esquia. Pratos de queijos e enchidos de entrada, massas, truta do lago, e as sobremesas para recuperar energias. Difícil vai ser conseguir esquiar de seguida.
>> rifugiopatascoss.com

Jantar

Se não tiver reservado meia-pensão no seu hotel, vá à sexta-feira ao Savoia Palace, é noite de produtos típicos trentinos. Para pizas, Antico Focolare ou o Pappagallo, que também tem outro tipo de pratos típicos e está aberto todo o ano. Para hambúrgueres, pratos típicos com enchidos e ambiente superdivertido e trendy, o Home Stube é o local para ir (Tel.: +39 334 838 5497) e está aberto ininterruptamente das 12h00 às 24h00.

Estrela Michelin

Il Gallo Cedrone, 1*
Como o grupo era relativamente grande foi feito um menu especial, com pratos que nos levaram por uma viagem aos sabores trentinos, sempre acompanhados por vinhos da região. O pão de entrada só de si já teria valido a pena, mas seguiram-se ostras, fois gras, leitão com espuma de batata, massa feita na casa com trufa branca e gema ovo cristalizada, cachaço e língua de vaca de Rendena, e duas sobremesas, seguida ainda de petit fours. Ainda bem que fomos a pé e este restaurante se situa na zona alta da cidade, assim foi possível caminhar até ao hotel e digerir o repasto. É possível comer também à carta, desde que o número de pessoas não ultrapasse as seis e seja feita a reserva nesse sentido.
>> ilgallocedrone.it/en

Aprés-ski & aperitivo

Saindo das pistas:

OBer One
No fim do meio mecânico Spinale, é uma opção divertida com aperitivo muito bom, e até colunas para cima das quais todos vão dançar.
>> ober1.com

Jumper Food Fun and Ski Bar
No meio mecânico Grostè, muito divertido e com música ao vivo, ideal para um recuperador aperitivo depois do esqui.
>> jumpercampiglio.it

Sparkling Lounge Bar
No hotel Rosengarten, com uma seleção champanhe, aperitivo e música de piano ao vivo.
>> sparklingloungecampiglio.it

Café D’Or
Para après-ski e pela noite dentro, deliciosos cocktails e uma mistura de habitantes locais e turistas que torna o (mini) espaço muito trendy – há mesas cá fora, onde a multidão se espalha e fuma.
Via Pradalago, 10 C

Piano 54
O clube para ir dançar pela noite dentro.
>> piano54.com

Material & aulas

Scuola Sci Carlo Magno
Escola e aluguer de esquis 2-em-1. Duas localizações para aluguer de esquis, na vila e nas pistas (de qualquer das maneiras no primeiro dia vão buscá-lo ao hotel para fazer as provas). Aulas para adultos, crianças, freestyle, freeride, esqui alpino e muito mais.
Tel.: +39 0465 443222
>> [email protected]
>> scuolasciccm.it/en

Táxi & Transfer
Serviços para várias localidades e até opções para aeroportos.
Davide Zane
Tel.: +39 336 539787

Guias de montanha
Uffcio Guide Alpine e Accompagnatori
Mirco Ferrari
Tel.: +39 0465 502111
>> [email protected]
>> mountainfriends.it

Parco Naturale Adamello Brenta
Eileen Zen
Tel.: +39 0465 806666
>> [email protected]
>> pnab.it

Ski Pass
Madonna di Campiglio a partir de: €51, adulto; €36, júnior; €26, criança
Ski are de Campilgio Dolomiti di Brenta a partir de: €53, adulto; €37, júnior; €27, crianças.


Reportagem publicada originalmente na edição de fevereiro de 2020 da revista Volta ao Mundo, número 304.

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