[Imagem: iStock]

O Museu do Louvre, em Paris, reabre no dia 6 de julho, com novas regras de segurança, como reserva prévia de horário de visita, percursos assinalados, uso obrigatório de máscara e cumprimento do distanciamento social, anunciou a instituição.

O museu mais visitado do mundo fechou portas no dia 13 de março, devido à pandemia de covid-19, que obrigou os países a adotarem medidas restritivas e quarentenas para evitar a propagação do novo coronavírus.

No dia 6 de julho volta a abrir ao público, mas a bilheteira online está a funcionar desde o dia 15 de junho para venda de bilhetes e reserva prévia de horário de visita, estando o número de visitantes reduzido, de acordo com a informação disponível na página oficial do Louvre.

O museu esclarece que será possível comprar entradas no próprio dia, desde que haja vagas disponíveis e que a participação seja baixa, mas só a reserva antecipada garante a entrada.

O uso da máscara é obrigatório para os funcionários do Louvre e para visitantes a partir de 11 anos, que devem trazer a própria máscara, uma vez que o museu não as fornece, e o acesso só será permitido após passar as mãos por um dispensador com solução alcoólica.

Estão previstas também as visitas guiadas para grupos de até 25 pessoas, mas os guias do museu devem estar equipados com capacetes e microfones.

Os espaços do museu são sinalizados para definir a direção da visita e evitar o cruzamento de visitantes, estando já afixadas as etiquetas azuis que balizam os itinerários.

O trabalho de limpeza final está a ser feito para tornar acessível 70% do espaço (45.000 metros quadrados) do museu.

Inicialmente, a participação será baixa, sem a presença de chineses, americanos, coreanos e brasileiros, e sem as habituais multidões em frente ao quadro da Mona Lisa.

Já antevendo as selfies junto ao famoso quadro de Leonardo da Vinci, foram colados ao chão anéis de «estacionamento» cor de laranja, guardados por vigilantes do museu, que garantem a sua correta utilização, sobretudo nos casos de visitas em família.

O dia escolhido para a reabertura foi uma segunda-feira, para permitir que na terça-feira – dia de encerramento semanal – se façam os ajustes e as correções necessárias.

Desde que a bilheteira online abriu, já reservaram horários para visitas 12 mil pessoas, 80% das quais para o mês de julho, de acordo com dados dos responsáveis do museu.

Outras medidas de segurança são o uso obrigatório de cartão bancário para fazer pagamentos, a desativação de todos os ecrãs táteis do museu, a proibição de capacete de mota, de casaco ou mala, já que os bengaleiros vão estar encerrados.

Por outro lado, vai ser possível pedir emprestado um carrinho de criança ou uma cadeira de rodas, que são limpos e desinfetados no final, após cada uso.

A livraria do museu reabre também ao público no dia 06 de julho, mas a reabertura dos restaurantes vai fazer-se gradualmente.

Quanto aos espaços museológicos propriamente ditos, vão estar abertas as salas geralmente mais frequentadas, como é o caso das coleções de antiguidades do Médio Oriente, do Egito, da Grécia e de Roma, a introdução às artes do Islão, as esculturas italianas e do norte da Europa, as pinturas italianas, espanholas e inglesas, a pintura francesa do século XIX, a Galeria Apollo, os apartamentos de Napoleão III, obras de arte da Idade Média e do período Luís XIV e a escultura francesa dos séculos XVII a XIX.

Fechadas vão estar, pelo menos numa primeira fase, as salas das coleções de esculturas francesas da Idade Média e do Renascimento, obras de arte do Renascimento, dos séculos XVIII e XIX, o Pavilhão das Sessões, o nível mais baixo das Artes Islâmicas, assim como as pinturas francesas e do norte da Europa e as pinturas francesas e da Europa do Norte da ala Richelieu.

O museu abre todos os dias, exceto terças-feiras e 25 de dezembro, entre as 09h00 e as 18h00.

Lusa

Partilhar