Veja as fotografias e conheça os mitos mais comuns relacionados com aviões, clicando nas setas.
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1. Número de pilotos
Durante o voo, os passageiros ouvem somente a voz de um piloto pelo altifalante – o que não quer dizer que só exista um piloto a bordo. De acordo com Dan Boland, piloto de avião e fundador do site de viagens Holidayers, tanto o piloto como o co-piloto são aptos para pilotar um avião. «A única grande diferença entre os dois pilotos é que, geralmente, o capitão [piloto] tem mais experiência na companhia aérea e, em última análise, é o responsável número um pela tripulação e pela segurança dos passageiros», explicou Boland à Reader's Digest.
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2. Tempestades provocam queda de aviões
Existem condições climatéricas que dificultam a pilotagem do avião. Porém, este meio de transporte foi projetado para ser atingido por raios. Sabia que, pelo menos uma vez por ano, isso acontece a cada aeronave ou uma vez em cada mil horas de voo? Isso não é sinónimo de acidente, já que desde 1963 não cai um avião por isso.
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3. O desagradável mito sobre a casa de banho dos aviões
Está na hora de pôr fim a um dos mitos mais desagradáveis sobre os aviões: os pilotos não esvaziam o reservatório da casa de banho do avião durante o voo.
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4. Porta de emergência
Quando viaja de avião tem medo que algum passageiro se lembre de abrir a porta de emergência durante o voo? Não se preocupe. De acordo com Boland, para abrir esta porta é preciso uma «força sobre-humana» e, por isso, é impossível que algum viajante consiga abri-la.
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5. Ar da cabine
São muitas as pessoas que pensam que o ar da cabine pode ser prejudicial para a saúde porque 'recicla' os germes dos passageiros. Isto é mito. Segundo Boland, o ar da cabine é trocado a cada três minutos, passando por filtros que removem as bactérias quase na totalidade.
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6. Piloto automático
Um dos mais antigos mitos sobre aviões está relacionado com o funcionamento do piloto automático. «Muitas pessoas acham que os aviões são realmente pilotados pelo piloto automático», afirmou Mattt Guidice à revista Reader's Digest. Na realidade, isto não acontece. Existe sempre um humano a controlar o avião.
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7. Segurança dos aviões pequenos
Os aviões mais pequenos (habitualmente particulares) são mais perigosos que os aviões comerciais? Não, isto não é verdade. Na realidade, e segundo William Herp, CEO da Linear Air Taxi, a segurança de um voo está mais relacionada com a destreza do piloto do que com a dimensão do transporte aéreo.
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8. Furo na janela
Quem já encostou a cabeça à janela de um avião para ver a paisagem deve ter reparado num pequeno orifício na base da mesma. Existe para regular a pressão da cabina. A maior parte das janelas são compostas por três painéis em acrílico. O exterior protege-nos dos elementos e mantém a pressão; o segundo funciona como segurança para o caso de o primeiro se partir; o terceiro tem o tal furo para que a pressão não danifique o acrílico do meio. Não há que ter receio deste 'furinho'.
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9. Máscaras de oxigénio
Há quem pense que as máscaras de oxigénio dos aviões não têm, de facto, oxigénio disponível para os passageiros. Não é verdade. Na realidade, em caso de despressurização da cabina as máscaras de oxigénio caem do teto. Não é mentira, mas as máscaras só têm capacidade para 15 minutos de oxigénio. Não se assuste, esse tempo deverá ser suficiente para o avião descer até uma altitude em que as máscaras deixem de ser necessárias.
10. Limpeza do avião
Costuma colocar o lixo no bolso do assento à sua frente quando viaja de avião? De acordo com a ex-comissária de bordo Laurie, «os aviões não são limpos após cada voo». A profissional assegura que, na realidade, «são limpos uma vez por dia». Por isso, da próxima vez que viajar, certifique-se que entrega os papeis e as embalagens da comida quando os comissários de bordo passarem com o caixote do lixo pelo corredor do avião.
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Alguma vez chorou ao ver um filme num voo de longo curso? Se sim, não foi a única pessoa a fazê-lo.
O facto de se estar mais predisposto a chorar a altas altitudes está relacionado com os canais lacrimais que ficam mais sensíveis no ar do que em terra.
De acordo com um estudo realizado pela VirginAtlantic, 44% dos passageiros masculinos confessam que «se escondem debaixo de um cobertor para não mostrarem as lágrimas durante o voo». As mulheres na mesma situação assumiram fingir «ter algo nos olhos».
No geral, mais de metade dos entrevistados disse ter vivido grandes emoções a 10 mil metros de altitude – o suficiente para que a Virgin começasse a emitir avisos antes de filmes que pudessem fazer os passageiros chorar. Mas por que razão acontece este fenómeno peculiar?
O TelegraphTravel investigou o assunto para provar que há um fundo científico nesta questão.
Começando pelo início: porque choramos, afinal?
A questão é, de facto, um enigma. Porque certas emoções desencadeiam uma criação excessiva de líquidonos olhos dos humanos, da mesma forma que uma cebola o faria? Alguns cientistas sugerem que é um comportamento evolutivo associado aos laços afetivos entre pessoas. Chorar encoraja os outros a intervir e dar conforto, o que fortalece os laços sociais.
Segundo o bioquímico William H Frey, que estudou esta matéria durante a década de 1980, as mulheres choram cinco vezes mais do que os homens. Tal facto pode ser devido à hormona da prolactina, que está associada à produção de lágrimas e tem maior concentração nas mulheres.
Uma maior propensão ao choro também pode estar ligada à nacionalidade, como sugere a revista Cross-CulturalResearch, que analisou 35 países e descobriu que as mulheres, em países mais ricos – incluindo os EUA e a Suécia – estavam ligeiramente mais propensas a chorar do que as de países em desenvolvimento, como a Nigéria e o Nepal.
E o sentimento relaxante que se tem depois de um bom choro? Isso poderá estar associado ao neurotransmissor leucina enkephalin, emitido quando choramos e que é um analgésico natural.
Então, por que razão se está predisposto a chorar mais num avião?
Boa pergunta. A maioria dos psicólogos já falou do tema, sugerindo que os voos colocam as pessoas num estado vulnerável. Nick Knight, médico de clínica geral que tem um especial interesse pelo estilo de vida das pessoas, disse ao TelegraphTravel: «Chorar é algo complexo, desencadeado por qualquer coisa, desde algo de bom a algo traiçoeiro. E colocar-se num ambiente desconhecido a 10 mil metros do chão e, portanto, longe do conforto da vida quotidiana, cercado por estranhos e até sons incomuns, insere-se nesse espectro».
«Ou seja, quando nos encontramos numa situação em que a fisiologia humana está alterada devido à baixa pressão de ar e aos baixos níveis de oxigénio, entramos em instabilidade emocional», acrescenta.
«Não há provas concretas nem razões absolutas. Mas chorar num avião não faz mal a ninguém», finaliza.
Percorra a fotogaleria acima para descobrir 10 mitos surpreendentes sobre aviões em que (quase) toda a gente acredita.